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20 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

Considerações sobre a Bíblia de uma crente evangélica

Por

Margarida Neiva

O jornal (The Trust) (A Verdade) publicava em Jerusalém no dia 3 de novembro de 1911, com o título (Roma e a Biblia) um artigo no qual ele atira a atenção sobre um documento que se encontrava na Biblioteca Nacional de Paris, e no qual os Cardeais davam ao futuro Júlio II conselhos que ele devia seguir para ser eleito Papa em 1550.

O documento dizia o seguinte:

De todos os conselhos reservados à Sua Santidade, nós temos guardado os mais essenciais até este momento.

No que diz respeito à leitura da Bíblia, nós devemos guardar nossos olhos bem abertos e intervir com todo o nosso poder.

É preciso dar o mínimo possível autorização de ler o Evangelho; sobretudo nas línguas modernas e nos países submissos à jurisdição; o que é dito em geral durante a missa deverá ser suficiente e ninguém deve ser autorizado a ler mais do que isso.

Os nossos interesses prosperarão enquanto o povo se contentar do pouco que lhe é dado, mas desde que o público pede mais, os nossos interesses estão em perigo, com esse livro que pode, mais do que qualquer outro provocar contra nós revoltas e tempestades, que quase nos perderiam.

Certamente se alguém estuda seriamente a Bíblia e a compara com o que se passa nas nossa Igrejas, encontrará rapidamente grandes contradições e verá mesmo que as nossas doutrinas se desviam para longe da Verdade e que a maior parte estão completamente opostas; e se o povo reconhece todas estas coisas, ele nos porá constantemente o desafio até que tudo seja desvendado. Então nós passaremos a ser objeto de falatórios e de ódio.

É indispensável derrubar a Bíblia, às vistas dos povos, mas com muita precaução para evitar todo tumulto.

A Bíblia é realmente um Livro muito perigoso para os “negócios” de Todas as religiões, porque Ela é verdadeiramente a Palavra de DEUS, e porque “DEUS não tem religião” !

D1A – Comentário deixado no meu mural do Faceboock.

18 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

Foi pior a emenda do que o soneto

Dez dias após ter escrito a nota pastoral sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia (não confundir com a vida sentimental da rainha de Espanha), propondo continência sexual aos católicos recasados, o cardeal Clemente justificou a posição, defendendo que é uma possibilidade “obviamente difícil”, entre várias.

Calando a origem do saber sobre a dificuldade, o pio perito sexual, numa entrevista ao Expresso, queixou-se de ter sido mal interpretado no que foi o mero resumo da posição da Igreja quanto ao acolhimento de casais que voltaram a casar depois de um divórcio.

“Digo que é uma proposta para quem tenha disponibilidade e quem seja capaz de o fazer, acrescento eu. (…) E digo a seguir que é difícil, e com certeza que é”, explicou.

“Numa circunstância concreta em que não seja possível dar esse passo da abstinência, então a pessoa recorre aos sacramentos para que, com a graça de Deus, avance no sentido do ideal”, defendeu.

Este último parágrafo lembra a prescrição do copo de água como contracetivo eficaz, se for tomado ‘em vez de…’.

17 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

A desconfiança na Igreja

Banca e Igreja são as instituições em que os portugueses menos confiam

As instituições bancárias continuam a ser as que menos confiança merecem dos portugueses, apesar de alguma melhoria face a 2016

PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP

Estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica-Lisbon revela que a Presidência da República é a instituição que tem melhor reputação junto dos portugueses. Já a confiança no Governo é moderada

Os bancos são as instituições em que os portugueses menos confiam, logo seguidos pelas igrejas ou religiões organizadas, revela o “Estudo da Sociedade Portuguesa: Felicidade, hábitos de poupança e confiança económica”, realizado pelo Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon / School of Business and Economics, realizado em novembro de 2017 e divulgado esta sexta-feira.

D1A – Surpresa é o facto de os bancos merecerem menos confiança do que as Igrejas.

15 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

Isto é que são milagres a sério

Lúcia, em coma profunda, abre os olhos, olha para as pessoas, uma a uma, e beija um crucifixo.

(Declarações da médica da vidente, ao Diário de Coimbra, no 13.º aniversário do falecimento da vidente).

14 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

A religião a incitar perseguições

Jornal publica lista para identificar gays em país onde a homossexualidade é crime

por
Susana Lúcio

Um dos principais jornais da Malásia foi criticado por várias ong’s por ter publicado uma lista de características associadas a gays e lésbicas.

O jornal malaio Sinar Harian publicou uma lista para os leitores conseguirem facilmente identificar homossexuais e foi criticado por colocar a vida de pessoas em risco.

É que, na Malásia, a homossexualidade ainda é um crime punido com 20 anos de cadeia.

Continua AQUI

13 de Fevereiro, 2018 Carlos Esperança

Camilo e os padres

CAMILO NOS “ECOS HUMORÍSTICOS DO MINHO” EM 1880(EXCERTO)

«Padres, cheios de ideias e bifes de cebolada, fazem discursos com largos gestos, aquecendo as imagens com os cigarros que sorvem engolindo o fumo e a gramática num grande desprezo da moral e da sintaxe. São os futuros abades e cónegos. Braga tem exportado alguns oradores excelentes para estes comícios rurais. O povo das feiras escuta-os com atenção palerma, e parece que os acredita tanto nas estalagens como nos púlpitos. A religião e a política deste povo, pelo que respeita à consciência, é tudo o mesmo. O cristianismo é uma exterioridade de símbolos, sem ideia, sem convicção, com todos os prejuízos da Idade Média, e nenhum dos preceitos sociais da religião depurada pela joeira da filosofia. Aqui, de dez em dez anos, aparecem uns missionários que são uns Dantes extemporâneos na descrição miúda do inferno. Não ensinam, rugem horrores sempiternos, que perdem na fé dos ouvintes o que lucram na intensidade descritiva dos tormentos. Ora, “pregar não há-de ser praguejar”, dizia Gil Vicente a D. João III dos frades de Santarém. Algumas mulheres, durante a missão, rapam as cabeças, emagrecem, abandonam a lavoura, desprendem-se das obrigações domésticas, e ficam para toda a vida inúteis, em uma pasmaceira estúpida. Outras, não se rapam, nem se convertem; pelo contrário, depois dum grande misticismo sem orientação inteligente, despapam-se na languidez da carne ociosa, e fazem asneiras como quase todas as ascéticas dos modernos romances – as Albinas e as Amélias de Zola e Queirós. Mas as ladras ficam ladras; e as que tinham razão de macerar o corpo dão os próprios ossos ao diabo».

(Amável envio de A. Barroso)