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Considerações sobre a Bíblia de uma crente evangélica

Por

Margarida Neiva

O jornal (The Trust) (A Verdade) publicava em Jerusalém no dia 3 de novembro de 1911, com o título (Roma e a Biblia) um artigo no qual ele atira a atenção sobre um documento que se encontrava na Biblioteca Nacional de Paris, e no qual os Cardeais davam ao futuro Júlio II conselhos que ele devia seguir para ser eleito Papa em 1550.

O documento dizia o seguinte:

De todos os conselhos reservados à Sua Santidade, nós temos guardado os mais essenciais até este momento.

No que diz respeito à leitura da Bíblia, nós devemos guardar nossos olhos bem abertos e intervir com todo o nosso poder.

É preciso dar o mínimo possível autorização de ler o Evangelho; sobretudo nas línguas modernas e nos países submissos à jurisdição; o que é dito em geral durante a missa deverá ser suficiente e ninguém deve ser autorizado a ler mais do que isso.

Os nossos interesses prosperarão enquanto o povo se contentar do pouco que lhe é dado, mas desde que o público pede mais, os nossos interesses estão em perigo, com esse livro que pode, mais do que qualquer outro provocar contra nós revoltas e tempestades, que quase nos perderiam.

Certamente se alguém estuda seriamente a Bíblia e a compara com o que se passa nas nossa Igrejas, encontrará rapidamente grandes contradições e verá mesmo que as nossas doutrinas se desviam para longe da Verdade e que a maior parte estão completamente opostas; e se o povo reconhece todas estas coisas, ele nos porá constantemente o desafio até que tudo seja desvendado. Então nós passaremos a ser objeto de falatórios e de ódio.

É indispensável derrubar a Bíblia, às vistas dos povos, mas com muita precaução para evitar todo tumulto.

A Bíblia é realmente um Livro muito perigoso para os “negócios” de Todas as religiões, porque Ela é verdadeiramente a Palavra de DEUS, e porque “DEUS não tem religião” !

D1A – Comentário deixado no meu mural do Faceboock.