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2 de Dezembro, 2011 Carlos Esperança

Aprenda a viver sem Deus

 

 

Caros leitores:

Recordam-se do livro “Aprenda a Viver Sem Deus“, aqui anunciado no Diário Ateísta?

Pois bem, um ano depois da sua publicação e diante do marasmo que é a nossa sociedade nesta matéria, o autor decidiu oferecê-lo a TODOS os deputados da Assembleia da República.

Fê-lo ontem. Foi a Lisboa e entregou pessoalmente na Assembleia da República 231 livros (um para a presidente).

O azedume de alguns deputados já será suficiente compensação para o autor, Max Bright.

Os beatos merecem a azia que o livro lhes despertará. Outros poderão aprender a andar de pé, sem genuflexões.

2 de Dezembro, 2011 Carlos Esperança

O COMBATE DE SANTA HILDEGARDA CONTRA O RISO

Hildegarda de Bingen, freira, viveu de 1098 a 1179, no que é hoje a Alemanha.

Naturalmente, o seu modo de pensar era característico daquela época, a Idade Média.

Era inimiga do riso. É herdeira de uma corrente de pensamento cristão que sempre diabolizou o riso. Na Idade Média esta corrente foi sempre minoritária.

Tinha uma delicada saúde. Quando adoeceu foi objecto de troça. Pretendeu impor uma reforma austera à ordem a que pertencia. As freiras enfrentaram-na com uma resistência maliciosa. Corria a sua alcunha de velha encarquilhada.

Hildegarda atribuiu os escárnios ao demónio que tomava conta das pessoas. Considerava o riso diabólico e com raízes no baixo, nas partes desagradáveis e vergonhosas do corpo. O riso era como uma bexiga sacudida em todos os sentidos pelo ar que dele escapa.

O homem que ri era como um membro viril a ejacular aos sacões, o corpo era sacudido pelo riso do mesmo modo que pelos mesmos movimentos da copulação e, no momento do máximo gozo, o riso fazia jorrar lágrimas como do membro viril jorrava a esperma.

Achava que esse louco regozijo não existia antes do pecado original. Então, não se via nem riso nem gargalhadas, apenas a voz das alegrias supremas. Era fruto do pecado, como a sexualidade.

Era como o peido: um vento que parte do âmago, percorre o fígado, o baço e entre-pernas e provoca sons incoerentes, semelhantes a balidos. Rebaixa o homem a nível da besta, fere-lhe o baço, molesta-lhe o fígado e cria uma total perturbação dos humores. Seca os pulmões e arruína a saúde.

No caso de riso mais louco recomenda uma beberagem com noz-moscada, açúcar e vinho quente.

 

Ao menos, não tem papas na língua e… Sabia do mundo… É uma santa que errou, mas… Está perdoada…

De História do Riso

Para mais informações ver na Wikipédia a sua biografia

1 de Dezembro, 2011 Luís Grave Rodrigues

Blasfémia

1 de Dezembro, 2011 Carlos Esperança

Negócios pios

Igreja Católica alemã põe à venda a sua editora… pornográfica!

 A editora é a Weltbild e é 100% propriedade da Igreja Católica alemã e a sua grande fonte de lucro são publicações “eróticas”… Depois de, no mês passado, a informação ter sido revelada, rebentou um enorme escândalo e, em consequência, a surgiu esta decisão de vender a galinha dos ovos porno, numa tentativa de estancar o escândalo e impedir que ele venha a atingir o ex-cardeal alemão  Ratzinger, o actual Papa.

1 de Dezembro, 2011 Carlos Esperança

Exorcista-chefe do Vaticano

A ioga é um trabalho do Diabo. Esta é a opinião de um importante religioso que diz ter libertado 70 mil pessoas de demónios.

Gabriele Amorth, o exorcista-chefe do Vaticano, afirmou que praticar ioga leva ao mal “exactamente como os livros de Harry Potter”, segundo reportagem do “Telegraph”.

Comentário: O Vaticano deve estar saturado de demónios. Só assim se compreende a existência de uma equipe de exorcistas em que o próprio chefe já expulsou 70 mil. Aquele bairro foi entregue por Mussolini ao Diabo.

30 de Novembro, 2011 Carlos Esperança

Diário Ateísta – 8.º aniversário

O Diário Ateísta nasceu em 30 de Novembro de 2003 e, apesar do azedume, do ódio e ranger de dentes dos avençados do divino, tem mantido sempre a sua presença na blogosfera.

Vão longe os ataques de hackers que pretenderam salvar a alma com ataques à estrutura deste espaço sem censura, algumas vezes de crispação, e outras de diálogo.

Não é objectivo do DA, que devia merecer comentários mais contidos, atacar os crentes mas, sim, desmascarar as crenças e combater a superstição.

Estamos de acordo com os crentes que consideram todas as religiões falsas, excepto a sua e que são igualmente falsos todos os outros deuses. Nesse aspecto pensamos que todos os crentes têm razão. Nós só consideramos falsos mais um deus e uma religião do que o mais empedernido dos crentes o que, em certa medida, faz de todos nós ateus.

Não temos a pretensão de ter primado sempre pelo bom gosto e pela serenidade, mas não nos podem acusar de respeitar qualquer fé ou de nos calarmos perante a demência das religiões como detonadoras do ódio e responsáveis por guerras.

A denúncia dos crimes dos clérigos não obedece a razões pessoais mas à convicção de que descrer em deus começa quando se põe em dúvida a virtude do seu clero.

Nunca combatemos a pantera cor-de-rosa nem os deuses greco-romanos porque temos a certeza de que já ninguém obriga a prestar-lhes culto, ao contrário do cristianismo e do islamismo que não desistem de converter o mundo às suas superstições. Combatemos igualmente o hinduísmo com o seu sistema de castas e o ódio à viúva que volta a casar bem como o próprio budismo responsável pelo atraso e miséria das regiões onde está implantado. Porque amamos a paz execramos tanto o sionismo como o anti-semitismo.

As religiões e os seus deuses nada fizeram pelo progresso dos povos e pela felicidade do género humano. Foram sempre um factor de imobilismo e de repressão em luta contra o progresso e a modernidade. É por isso que os redactores do Diário Ateísta respeitam a Declaração Universal dos Direitos do Homem e desprezam os livros que acirram o ódio e fomentam guerras, apesar de haver quem os considere sagrados.

Não há bem que os crentes façam que não possa ser feito por ateus, agnósticos, cépticos, enfim, livres-pensadores, mas há males que só a crença pode motivar. O Diário Ateísta é a expressão e o instrumento de livres-pensadores que quotidianamente aqui escrevem.

Com as nossas virtudes e defeitos somos agentes do pluralismo e arautos da liberdade.