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Categoria: Islamismo

23 de Maio, 2008 Carlos Esperança

Maldito terrorismo religioso

Bin Laden insistiu novamente, há uma semana, no combate a Israel e aos seus aliados do Ocidente.

A mensagem em que apela aos «verdadeiros muçulmanos» é o habitual apelo ao ódio e ao extermínio dos que designa por infiéis. E todos sabemos que infiéis são todos os fiéis de um ramo diferente da sua crença, os de qualquer outra crença e, sobretudo, os de crença nenhuma.

Bin Laden não é um esquizofrénico cuja demência se controle com medicação, é um biltre fascista intoxicado pelo Corão, um beato obstinado pelo Paraíso que pretende conquistar pela crueldade e à custa de sangue, de muito sangue.

Os EUA, por mais detestável que seja o seu último presidente, por maiores desvios que tenham sofrido os ideais laicistas dos seus fundadores, permanecem uma democracia. A Europa é um espaço democrático onde a laicidade impede o proselitismo rancoroso dos mais devotos. Mesmo Israel, onde os judeus das trancinhas entraram na deriva sionista, tem forças laicas que preservam a democracia e impedem que a Tora se sobreponha às leis do Estado.

As ameaças à União Europeia por causa das caricaturas de Maomé e, agora, ao Europeu de 2008, são ameaças à civilização. Bin Laden é o herói da rua islâmica, o celerado que acicata o ódio que as madraças cultivam e as mesquitas difundem nas homilias em que apelam à guerra santa.

No cristianismo, se alguém cumprir à letra as determinações da Bíblia, cai sob a alçada do Código Penal e vai preso. O mesmo acontece aos judeus que, há muito, desistiram de matar que quer que seja encontrado a trabalhar ao Sábado. Mas, nas teocracias islâmicas o Corão é cumprido literalmente e não há exegese que negue ou ponha em dúvida o que está escrito nesse plágio grosseiro do cristianismo onde falta a influência da cultura grega e do direito romano.

É por isso que da pedofilia, sob a capa do matrimónio, à poligamia, das chicotadas às lapidações, da decapitação à mutilação, passando pela humilhação da mulher e pelas explosões suicidas, não há loucura criminosa que não deixe Maomé feliz e os homicidas consolados com a própria morte, após o crime que lhes abre as portas do Paraíso.

Não podemos, sob o pretexto do multiculturalismo, descurar a defesa da civilização e a separação da Igreja/Estado. A igualdade entre homens e mulheres, a abolição da tortura, da discriminação sexual, da xenofobia e do racismo, são imperativos civilizacionais.

O sionismo, qualquer imperialismo, a exploração dos países pobres, a humilhação dos palestinianos e outros crimes do capitalismo selvagem, são reais, mas a democracia é uma vacina que atenua e corrige as suas perniciosas consequências.

Pelo contrário, as teocracias são sistemas que odeiam a liberdade e a autodeterminação pessoal, que humilham as mulheres e impedem os crentes de se tornarem cidadãos.

Não haverá grandes diferenças entre Urbano II e Bin Laden mas a humanidade não pode esperar sete séculos para que, no Islão, surja uma revolta igual à Revolução Francesa.

Carlos Esperança

23 de Maio, 2008 Mariana de Oliveira

Vaticano rejeita enclave no Iraque

O Vaticano rejeita a criação de um enclave cristão em Nínive, no Iraque, defendida pelo governo local e Estados Unidos, alertando para o risco de se enviar a comunidade para um gueto.

O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, cardeal Leonardo Sandri, defendeu que não lhe «parece uma ideia feliz criar um gueto para os cristãos».

«Além de tudo, [a criação de um enclave] não garantiria a sua segurança», referiu.

Presentes no Iraque desde o século II, os cristãos são perseguidos por extremistas islâmicos e optam por fugir do país.

Sectores do governo iraquiano e os Estados Unidos advogam a criação de uma zona de protecção nas planícies de Nínive, a Norte do Iraque, para defender os territórios históricos do povo assírio-caldeu e dar abrigo aos cristãos perseguidos.

Fonte: Sol, 21 de Maio de 2008.

13 de Maio, 2008 Carlos Esperança

A morte de Rand Abdel-Qader e o fascismo islâmico

“A minha filha mereceu morrer por se apaixonar”

Um alarve xiita sufocou e esfaqueou a própria filha com o aplauso dos amigos e o entusiasmo dos irmãos que ajudaram a assassinar a irmã.

O mundo civilizado horroriza-se com a selvajaria do crime e a felicidade do troglodita que o cometeu. A polícia reconheceu-lhe lhe razão e os autóctones renderam-lhe a homenagem que merece um primata que defende a honra da família.

Uma muçulmana que não se envergonhava de amar um cristão, capaz de comer carne de porco e de beber álcool, uma islamita de nascimento que se esqueceu de que não pode amar quem quer, morreu como merecia, para lavar a afronta a Maomé.

A mãe da jovem, quando o marido a sufocava, ainda chamou os filhos para ajudarem a irmã, mas eram fortes os motivos do pai e justo o castigo. Os mancebos, de 21 e 23 anos, ajudaram a matar a irmã. A vítima não teve direito a funeral e os tios compareceram para cuspir sobre o cadáver quando foi lançado a uma vala.

Chamava-se Rand Abdel-Qader e apagaram-lhe o sorriso lindo aos 17 anos.

 Esta foi apenas uma das cinco mil mulheres que todos os anos são vítimas dos «crimes de honra» em todo o mundo. As milícias religiosas conhecem a obsessão divina com a roupa e os comportamentos femininos e sabem como Deus exulta com a morte das mulheres que o contrariam.

 Sempre foi assim.

24 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

Dez chicotadas e seis meses de prisão

Uma terceira activista iraniana, Nahid Jafari, foi condenada a uma pena suspensa de seis meses de prisão e a dez chicotadas pelo Tribunal Revolucionário do Teerão, anunciou hoje o diário reformador Etemad.

«O tribunal absolveu a minha cliente das acusações de risco à segurança nacional e ao desrespeito de uma ordem dada pela polícia, mas reconheceu-a culpada da tentativa de perturbação da ordem pública», declarou o advogado Zohreh Arzani segundo o jornal diário.

Esta pena é acompanhada de uma suspensão de dois anos.

Nahid Jafari foi presa em Março de 2007 em companhia de 32 outras feministas à frente do Tribunal Revolucionário de Teerão, onde deviam ser julgadas outras cinco activistas por terem participado numa manifestação em Junho de 2006.

A jornalista, Nasrin Afzali, outra militante feminista, foi condenada à mesma pena segunda-feira passada, tal como Marzieh Mortazi Langueroudi em Fevereiro.

As feministas iranianas lançaram uma campanha para reunir um milhão de assinaturas a pedir direitos iguais no que diz respeito ao casamento, o divórcio, a herança e a custódia dos filhos.

Recentemente várias militantes feministas foram presas pelas autoridades iranianas, algumas das quais ainda continuam encarceradas.

Fonte: Sol, 23 de Abril de 2008.

17 de Abril, 2008 Carlos Esperança

A brutalidade do Islão vista por um leitor

TVs árabes ensinam maridos a bater nas esposas
Alguém me dirá que estas imagens e os textos são mentirosas montagens?! Quem me dera…
É uma oportunidade “excelente” de “apreciar” a selvajaria traduzida pela Idade da Pedra, não digo da polida nem da lascada, mas da pedra bruta ainda actual (vide as lapidações), que vigora à sombra do Islão. Tudo em nome dum deus a que uns chamam Alá e outros outras coisas e é veiculado pelos encantadores de mentes que lêem a Sagrada Escritura a que estes chamam Alcorão.
Mas, distanciados no tempo quanto às práticas, cristalizados nas mais grotescas formas de actuação ou tendo evoluído para outras mais refinadas, os que propalam a fé num qualquer deus, são iguais na essência dos conceitos. É o que mandam que mandem os deuses criados pela besta humana à sua imagem e semelhança (vide os mesmos actos aparentemente condenados pelas religiões do ocidente mas de “direito” real pela complacência das sociedades e dessas mesmas religiões, que se proclamam interpretes de outras divindades).

Observe a selvajaria islâmica que se mostra nestes vídeos, com legendas em português (excepto um) no novo site “Monitor da Mídia Árabe” ( http://www.midiaarabe.com/)

Que Satã os abençoe a todos, apetece dizer…

Luís Veiga

7 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

Islão e fascismo

Um tribunal holandês afirmou que é possível comparar o islão ao fascismo, invocando a liberdade de expressão. O veredicto foi proferido a propósito de uma queixa feita pela Federação Islâmica Holandesa que se queixou tanto da comparação com o fascismo como pelo facto do profeta Maomé ser classificado como “bárbaro” pelo deputado Geert Wilders, num vídeo sobre o islão intitulado «Fitna».

“As frases contestadas não são contrárias à lei”, afirmou o tribunal. Geert Wildersum, na sequência da polémica do filme, a sua popularidade aumentou bastante na Holanda.

As autoridades holandesas temeram uma reacção global de protestos violentos como aconteceu após a publicação de cartoons sobre Maomé num jornal dinamarquês no início do ano passado. Mas até agora o único ponto de ligação foi o anúncio de um dos cartoonistas de que iria processar Wilders: o vídeo do holandês usa o cartoon de Maomé com uma bomba no turbante no seu filme e o desenhador, Kurt Westergaard, queixa-se do cartoon ter sido tirado do contexto e sublinha que não deu autorização a Wilders para usar o seu trabalho para “propaganda política”.

Fonte: Público, 07 de Abril de 2008.

6 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

A falsa reconversão

O escritor de origem indiana Salman Rushdie confessou que em 1990 fingiu ter regressado ao Islão para se defender da “fatwa” promulgada pelo “ayathola” Khomeini pela obra “Os Versículos Satânicos”, considerada uma blasfémia para os muçulmanos.

Numa entrevista à televisão, Rushdie explica que com essa falsa conversão pretendia reduzir o risco de algum muçulmano o atacar no cumprimento do édito emitido pelo líder supremo iraniano em 1989, que instava à sua execução.

Em 1990, em comunicado, Rushdie afirmava ter renovado a sua fé na religião muçulmana, repudiar os ataques ao Islão no seu romance e comprometer-se a contribuir para uma melhor compreensão daquele credo.

Todavia, numa conversa com uma psicoterapeuta no programa do canal britânico More4, que será emitido em Maio, o autor de “Os filhos da meia-noite” afirma que o regresso à sua religião de nascimento foi “pretenso”.

“Estava transtornado. Estava mais desequilibrado do que alguma vez estivera.Não pode imaginar debaixo da pressão que estava”, disse.

“Pensei simplesmente que estava fazendo uma declaração de fraternidade, porém, assim que o disse, senti como se tivesse arrancado a minha própria língua”, acrescentou Rushdie que apesar de ter nascido numa família muçulmana xiita nunca se considerou religioso.

Depois desse momento, sentiu que “tinha batido no fundo”, e deu-se conta de que o único mecanismo para sobreviver era a sua “integridade”, escreve o periódico britânico, citado pela agência Efe.

O romance “Os Versículos Satânicos” foi proibido na Índia e noutros países e queimado nas ruas do Reino Unido porque supostamente tratava com irreverência Maomé.

Na entrevista televisiva, Rushdie, 60 anos, assegura que as más críticas à obra o desgostaram mais do que a “fatwa”, já que tinha levado cinco anos a escrevê-lo e o considerava o seu “melhor trabalho”.

Os comentários negativos fizeram sentir-se desapreciado e inútil, e questionou; “se é isto que se tem, porquê escrever? Melhor tornar-me motorista de autocarro”.

Fonte: Agência Lusa, 06 de Abril de 2008.