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  • 11 de Dezembro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

Malala, o Islão, o obscurantismo e a violência

A decadência da civilização árabe trouxe o histerismo religioso e o acréscimo de crimes sectários, num crescendo de demência que contaminou os países não árabes que o Islão intoxicou, como o Irão ou a Turquia, esta como um presidente, Erdogan, que mantém o injusto e paradoxal epíteto de «muçulmano moderado», apesar das provas dadas.

Esta quarta-feira, Malala Yousafzai, recebeu o prémio Nobel da Paz. A menina baleada por um talibã, porque defendeu o direito à educação, não é apenas a heroína descoberta pela comunicação social, é a sobrevivente de milhões de meninas transacionadas aos 9 anos para casamentos que reproduzem a prática pedófila do Profeta, casado com uma de 6, e cuja consumação matrimonial, segundo a tradição islâmica, se verificou aos 9.

Se esta impressionante aberração era prática tribal, consensual no século VII, é hoje um crime horrendo que a tradição perpetua. Malala é o paradigma de milhões de meninas vítimas de uma religião misógina, herança do rude pastor de camelos. É sobrevivente da violência contra as mulheres, de uma sociedade moldada pelo Corão onde os direitos humanos não existem e a mulher pode ser vendida pela melhor oferta.

Comovidos com o olhar de sofrimento de Malala, onde brilha a esperança, nem demos conta que, no mesmo dia, jihadistas ISIS decapitaram crianças por não se converterem. O jornal britânico Mirror refere que quatro crianças foram decapitadas pelos terroristas do Estado Islâmico, no Iraque, depois de recusarem converter-se ao Islão.

Vamos esquecendo as meninas cristãs raptadas na Nigéria, e mantidas como escravas, por bandos islâmicos que aprenderam a recitar o Corão e ignoram os direitos humanos.

Não esquecemos os desvairados Cruzados, Bush, Blair, Aznar e Barroso, que arrasaram Bagdad e destruíram um país, mas não podemos tolerar que a desigualdade de género e a condenação das mulheres à pobreza e à ignorância continuem a reproduzir sociedades tribais onde não há o mais leve respeito pelos direitos humanos ou o mínimo avanço na renúncia à posse das mulheres.

O Islão é hoje a mais nociva das religiões e a mais perigosa.

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