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  • 19 de Dezembro, 2009
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

Ateus e crentes

Já repeti imensas vezes que há crentes bons e ateus maus. O que não há é religiões boas. Por isso respeito os crentes e combato as crenças podendo apanhar, no caminho, padres, aiatolas, bispos e mullahs, parasitas da fé que intoxica multidões.

Os crentes embrutecidos pela religião acabam a atribuir aos ateus a infinidade de crimes que vários políticos cometeram. Estaline, Mao ou Kim Il-sung não foram assassinos por serem ateus mas por serem loucos e totalitários. Pinochet, Franco, Salazar ou Mussolini não eram criminosos por serem católicos, embora o anti-semitismo cristão e Pio XII tenham ajudado Hitler a subir ao poder.

O que se combate no Diário Ateísta são as burlas das religiões, a começar pelo deus que comercializam, e os crimes que cometem por proselitismo. Não deixamos passar sem a devida denúncia a cura do olho esquerdo da D. Guilhermina de Jesus, queimado com salpicos de óleo de fritar peixe, por Nuno Álvares Pereira e a desfaçatez com que o papa transformou o herói em colírio. Não se desonra um herói com uma canonização. Não se faz uma humilhação dessas a quem morreu há séculos e gozava de boa reputação do lado de cá da fronteira com Espanha.

O que não podemos esquecer, quando se fala de crimes e não de simples burlas para esportular o óbolo dos simples e desesperados, é a quantidade de mortes que as cruzadas, a Inquisição, a evangelização dos índios e outros actos pios provocaram. O que não podemos permitir é a demência fascista do islão que não consente outras religiões e tem particular ódio aos ateus.

Finalmente, por hoje, devo lembrar que a liberdade e a democracia foram conquistadas contra a vontade das religiões e, NUNCA, com o seu apoio.