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Vaticano regressa ao passado

1 de Julho de 2008  |  Escrito por Carlos Esperança  |  Publicado em Religiões  |  6 Comentários

Não havendo provas de que qualquer religião seja verdadeira, não faltam evidências da sua perigosidade.

À medida que a ciência destrói os mitos milenares e o ridículo cobre as afirmações de quem não consegue demonstrar os factos que alega, verifica-se maior agressividade, um desvario místico e a raiva prosélita que abalam os alicerces da liberdade e compromete a paz.

O Islão, em nome do Profeta, pratica a violência e exerce uma ditadura teocrática contra a liberdade individual e punições cruéis, em especial contra as mulheres.

Não se pode dizer que o fundamentalismo cristão do protestantismo evangélico siga a via da tolerância e da paz. O cristianismo ortodoxo não se resigna à separação do Estado e ao parasitismo a que se habituou. O judaísmo ortodoxo não consegue refrear o espírito sionista e a intolerância pia.

Enfim, a fé não é crime mas está frequentemente na sua origem.

A ICAR, após o Iluminismo, parecia conformar-se com o processo de secularização das modernas democracias mas, há dois pontificados, entrou num processo de regressão que a morte oportuna e suspeita de JP1 facilitou.    

O actual déspota vitalício dá sinais alarmantes de um fenómeno regressivo cujo perigo se acentua progressivamente. Basta ver o comportamento das conferências episcopais da Espanha e, agora, de Portugal, para avaliar o espírito retrógrado e o carácter belicista das sucursais autóctones do bairro das sotainas.

B16 passeia o anel pelos beiços dos devotos, obriga-os a genuflectir para lhes dar à mão a ração de pão ázimo, regressa às vestes talares medievais, restaura o latim como língua sagrada (à semelhança do que faz o Islão com o árabe) e abraça os sequazes do defunto bispo Lefèbvre como arautos do entusiástico regresso ao espírito do Concílio de Trento.

Estes sinais seriam irrelevantes se os negócios eclesiásticos, através das Misericórdias, do ensino e da assistência, não tivessem uma tenebrosa agenda de domínio social.

Carlos Esperança

 

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