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16 de Janeiro, 2012 Ricardo Alves

«Faz parte da vossa religião permitir que um homem e uma mulher se sentem juntos num café, por exemplo?»

Resposta: «não». Quem assim responde é porta-voz do partido Al-Nour – que teve uns 25% dos votos nas eleições parlamentares egípcias. Temia-se que a Irmandade Muçulmana ganhasse estas eleições. E ganhou-as, com uns 48% dos votos. Mas o Al-Nour foi a surpresa: com quase um em cada quatro dos votos expressos, surgiu como o segundo maior partido. Trata-se de um partido salafista, que pretende aplicar a chária à moda da Arábia Saudita. Ainda mais integrista, portanto, do que a Irmandade Muçulmana.
Este resultado não é mau, é péssimo. Se na Tunísia os islamistas venceram sem maioria absoluta, no Egipto terão dois terços dos deputados. E em Marrocos, o novo Primeiro Ministro é também um islamista. Num ano, passámos portanto da Primavera árabe ao Inverno islamista. Como diz o porta-voz que «tenta olhar para a cara [da jornalista] o menos possível» e promete mandar as mulheres para casa e os cristãos para o gueto: «chegou o tempo da verdade, e de mostrar aos outros o verdadeiro islão». Alá que os carregue.
[Esquerda Republicana/Diário Ateísta]
14 de Janeiro, 2012 Carlos Esperança

Itália com o Vaticano ali tão perto…

Bento XVI pediu hoje no Vaticano ao primeiro-ministroitaliano, Mário Monti, que tenha “coragem” para realizar as reformas económicasno país.

Antes de se fechar a porta da sala onde a reunião entre ambos ocorreu, o chefe do Governo transalpino disse ao Papa que “é importante dar um sinal de determinação” no que se refere à crise económica, refere a Rádio Vaticano.

Comentário: Depois do apoio à eleição de Berlusconi segue-se a defesa do PM não foi sufragado. A ingerência dos papas na política italiana é uma eterna tentação.

12 de Janeiro, 2012 Carlos Esperança

A ética do Vaticano

Fontes do Vaticano admitiram, esta quarta-feira, 11 de Janeiro, que a instituição plagiou as biografias dos novos cardeais, nomeados pelo Papa Bento XVI, do site Wikipédia.

De acordo com a BBC, o Vaticano admitiu que copiou, integralmente, as biografias dos 22 cardeais anunciados no início de Janeiro, fornecidas à comunicação social, através do site Wikipédia, uma enciclopédia on-line redigida por qualquer utilizador.

Nota: Não confiam nas informações internas mas têm serviços secretos de excelência.