Vashti McCollum, duas vezes presidente da American Humanist Association e uma activista ateísta (ou humanista, como preferia ser chamada) morreu dia 20 de Agosto, aos 93 anos, em Champaign, Illinois.
Uma mulher extraordinária, Vashti McCollum lutou pela separação da Igreja e do Estado numa altura em que ser-se ateísta não era socialmente aceite, em meados da década de 40, e o preço pessoal que pagou pela sua determinação foi muito elevado. A sua acção para que deixasse de existir educação religiosa na escola pública frequentada pelo seu filho, ostracizado e perseguido pelos colegas por se recusar a assistir às ditas aulas de religião, resultou numa resolução do Supremo tribunal que desde então protege a separação da Igreja e do Estado na educação.
A resolução de 9 de Março de 1948, com uma votação 8 contra 1 (impossível de obter hoje em dia com o Supremo Tribunal, graças aos bons ofícios de G. W. Bush, minado por Opus Dei), declarava que a educação religiosa em propriedade pública era inconstitucional, já que violava a 1ª Emenda.
O seu pai, Arthur G. Cromwell, um arquitecto apreciador de Spinoza e Thomas Paine, igualmente ateísta, foi presidente da Rochester Society of Free Thinkers e foi o responsável pelo fim da educação religiosa no único condado em que tal acontecia até à acção da sua filha.
No julgamento inicial da acção, antes de chegar ao Supremo, Arthur Cromwell foi responsável por um dos momentos mais dramáticos no julgamento histórico quando, depois de dizer que não acreditava em Deus, se recusou a jurar dizer a verdade em nome de um mito. O seu neto, James McCollum, afirmou o mesmo.
A Time magazine observou que ao pé deste julgamento o famoso julgamento da evolução, o Monkey Trial, tinha sido uma brincadeira de crianças. De facto, o caso de Vashti não foi julgado apenas nas salas dos tribunais. Durante os três anos que durou o processo, Vashti recebeu inúmeras ameaças físicas, foi despedida do seu emprego, alvejada com tomates e couves podres e viu o gato da família linchado.
Apesar de todo o «amor cristão» tão prodigamente dirigido para si, Vashti foi um exemplo de coragem e perseverança, pois como afirmou no seu livro A woman’s fight, «Temos de agarrar todas as oportunidades para defender a causa da liberdade».
Em total contraste, Katherine Harris, membro do Congresso e candidata ao Senado, que supervisionou em 2000 a recontagem de votos no estado da Flórida que deu a vitória a Bush, disse a semana passada que a separação da Igreja e do Estado é uma «mentira», que Deus não pretendia serem os Estados Unidos «uma nação de leis seculares» e que se os eleitores não elegerem políticos cristãos nas eleições para o congresso do Outono próximo permitiriam a «legislação do pecado».
Harris, muito criticada pelas suas afirmações, disse ainda que separar a religião e a política é «errado porque é Deus que escolhe os nossos governantes».
Uma homenagem adequada a Vashti ocorrerá com toda a probabilidade em 7 de Novembro próximo, data em que serão escolhidos os membros do Congresso norte-americano, Senado e Câmara de Representantes, assim como 36 governadores. Todas as projecções indicam que os teocratas republicanos serão duramente penalizados nestas eleições, iniciando o processo de recuperação democrática nos Estados Unidos. Recuperação democrática que inclui a efectiva separação estado-religião por que tanto lutou Vashti e que a administração Bush quasi destruiu!
Quando julgamos que a religião que nos oprime é a pior há sempre a possibilidade de encontrar outra mais opressora.
A intolerância do catolicismo, as mentiras metódica e sistematicamente difundidas e a aliança com o poder, por mais cruel e abjecto que pudesse ser, não são um paradigma da fé sedeada no antro do Vaticano, são uma constante do clero dos vários monoteísmos.
Mesmo que não acreditem, os clérigos empenham-se em convencer os incautos de que Deus agarrou um apóstolo e lhe ditou as suas vontades. Por muito absurdas que sejam, por mais perversa que se afigurem, é difícil rever as parvoíces e os desígnios que lhe atribuíram os homens e se tornaram o ganha-pão dos sacerdotes.
Nenhuma religião dispensa os rituais iniciáticos nos filhos dos crentes avençados.
A circuncisão ou o baptismo são a nódoa que mancha os primeiros passos de um neófito como o ferro em brasa de uma ganadaria marca o gado.
A apostasia é a emancipação de um livre-pensador do dogma e das piruetas litúrgicas, a afirmação da liberdade perante as litanias do clero e dos seus satélites que, não raro, se converte em risco de perseguição e morte.
É preciso conhecer a demência do protestantismo evangélico, a estupidez cruel do Islão ou as idiotices do judaísmo ortodoxo para nos darmos conta do imenso capital de tolice e maldade que encerram as religiões reveladas, plágios sucessivos cada vez mais cruéis.
Deus podia ter sido um mito divertido mas converteu-se, por vontade dos autores, num biltre incapaz de se submeter às regras da urbanidade e da democracia, numa perversão apocalíptica que espalha o terror e imbeciliza os crentes.
Quando há uns tempos escrevi o post sobre o rapto de Edgardo Mortara pelo «último monarca absoluto da Europa», Pio IX, então reinando despoticamente nos Estados Pontificais, não faltou a defesa de mais um criminoso que a ICAR quer beatificar pelo nosso apologeta de serviço, o Bernardo.
Em defesa do crime do papa que inventou o dogma da infabilidade papal, o Bernardo invocou o testemunho de Mortara, então com dezanove anos, ou seja após 13 anos de clausura. O devoto do Comunhão e Libertação – que disse que na posição de Pio IX, se tivesse a sua…coragem(!?) faria o mesmo – apoia-se nesse depoimento para afirmar, já que «Estas palavras poderiam dar que pensar a certas cabeças, se porventura estas não acreditassem em contos de fadas acerca de ‘lavagens cerebrais’…» , que «Pio IX viu naquela criança algo de diferente» e por isso a raptou! Uma acção meritória que o testemunho do próprio Mortara após 13 anos de emprisionamento confirma!
Estou certa que Wolfgang Priklopil, o austríaco que raptou Natasha Kampusch quando esta tinha 10 anos (mais 4 anos que Mortara) e a manteve em cativeiro por 8 anos, sujeita a tortura psicológica e muito provavelmente abuso sexual, também viu «naquela criança algo de diferente». E, tal como Mortara, também Natasha defende o seu raptor e rejeita a família.
A única diferença é que Wolfgang Priklopil não é considerado um exemplo a seguir, como supostamente é o beato Pio IX. E ninguém, excepto Natasha, por enquanto pelo menos, alguma vez defenderá o seu crime, muito menos o reconhecerá como «um modelo de santidade»!
É interessante verificar que os muçulmanos franceses são mais tolerantes do que os seus vizinhos europeus e que em muito maior número consideram a identidade nacional mais importante do que a religião.
Segundo a sondagem, de acordo com o «Le Monde», em França 78% dos muçulmanos pensam que a sua comunidade deseja adoptar as tradições francesas enquanto apenas 41% em Inglaterra e 30% na Alemanha acreditam no desejo de integração.
Após a polémica da proibição do véu islâmico nas escolas públicas e as críticas à França (com a única Constituição europeia que expressamente impõe a laicidade) morrem os argumentos que tinham por objectivo aumentar a influência política das religiões.
Uma vez mais se digladiam duas concepções antagónicas, a defesa do comunitarismo e a supremacia da cidadania.
Não se pode combater a segregação mantendo-a e acabar com o «multiculturalismo» político mantendo o multiconfessionalismo do sistema educativo.
Como escrevia, há dias, Ricardo Alves, dirigente da Associação República e Laicidade:
«Enquanto o sistema escolar britânico não deixar de ser baseado em escolas segregadas religiosamente, problemas como o da Irlanda do Norte ou do 7 de Julho de 2005 não serão de resolução ou prevenção fácil».
Os factos acabam por desmentir a presunção.
Quando a civilização avança recua Deus como a lepra com os antibióticos e a cólera e a febre-amarela com a vacina.
Em períodos de crise Deus reaparece como, durante o estio, as pulgas nos cães. Não faltam agentes transmissores – padres, rabis, mullahs e pastores -, capazes de modificar uma pessoa sadia num beato exacerbado.
Foi certamente na defesa de Deus que os padres amaldiçoaram os medicamentos e se danaram com as vacinas, certos de que os avanços da medicina ridicularizariam os seus milagres e erradicariam Deus, como acontece a outros agentes patogénicos.
Mas tendo-se Deus sumido do convívio dos homens não ficou quieta a padralhada e eis que se apresenta como intérprete da sua vontade.
Tornadas obsoletas a inquisição e as fogueiras restou o Inferno como veículo do medo e ameaça para quem despreza a vontade do mais exótico empregado divino, de sapatinhos vermelhos e orelhas aconchegadas sob o camauro.
Virou-se agora o sumo parasita de Deus, ditador vitalício do Vaticano, para a luta contra o preservativo, o aborto e a sexualidade. É um velho clérigo que considera indissolúvel o celibato e se julga presidente da Sociedade Protectora dos Embriões (SPE).
À medida que a idade e o emprego o tornaram casto desenvolveu um acrisolado amor às células embrionárias onde julga poder achar-se o seu Deus, farto de o procurar em todo o lado sem encontrar o mais leve vestígio ou a mais ínfima pista.
É por isso que os cientistas, enquanto procuram avançar com soluções para prolongar a vida e melhorar a sua qualidade, têm a ladrar-lhe às canelas mastins dos diversos credos, incapazes de aceitarem o progresso, a modernidade e, sobretudo, a ciência.
Segundo a Agência Ecclesia «Darwin e a Igreja têm encontro marcado entre 1 e 3 de Setembro, num colóquio promovido por Bento XVI» e lendo com atenção a notícia é fácil de perceber que, com Coyne – que antes de ser despedido por Ratzinger afirmou «Deus não é um designer e a vida é fruto de biliões de tentativas»- fora do caminho, o Vaticano se prepara para debitar como resultado desse dito encontro que o homem surgiu por «desenho inteligente».
De facto, as ideias de Ratzinger sobre o tema são bem conhecidas. A última vez que as manifestou, a 6 de Abril de 2006, num encontro com os jovens da Diocese de Roma, o papa rejeitou o evolucionismo pretendendo que a «ciência apoia uma estrutura inteligente da matéria, o desenho da Criação», o que é obviamente falso.
De qualquer forma, para a semana vamos poder confirmar as previsões do Diário Ateísta desde que o inquisidor-mor foi eleito, ou seja, vamos todos poder apreciar em todo o seu esplendor o autismo, arrogância e obscurantismo de uma Igreja que quer recuperar o poder absoluto que detinha na Idade Média. Totalitarismo despótico para o qual a ciência, com as suas explicações ateístas, é o principal obstáculo!
Como o teólogo anti-evolucionista Dominique Tassot afirmou «A maioria dos intelectuais católicos actuais estão convencidos que a evolução é uma verdade evidente porque a maioria dos cientistas assim o diz». Algo perfeitamente inadmíssivel porque, como afirma Christoph Schönborn «Se tudo for fortuito, a vida não tem sentido», pior se somos fruto da evolução caiem por terra todos os dogmas em que assenta o cristianismo!
A necessidade de pôr os cientistas no devido «lugar» é evidente para Schönborn que relembrou que já na década de 60 o então cardeal Ratzinger «sublinhou enfaticamente a necessidade de se voltar ao tópico da criação». Aproveitando a conjuntura actual, principalmente a desilusão generalizada com a política e os políticos e o clima de insegurança criado pelo terrorismo de inspiração religiosa, o Vaticano prepara-se para atacar as nossas bases civilizacionais, na sua tentativa de nos fazer regredir para a época medieval, tão elogiada por todos os fundamentalistas!
Monsenhor Elio Sgreccia, que preside à Academia Pontifícia para a Vida afirmou numa entrevista à Rádio Vaticano que o método para obter células estaminais desenvolvido por cientistas da Advanced Cell, em Alameda, Califórnia, «não resolve os problemas éticos» desta área de investigação.
Assim, o Vaticano contraria as expectivas dos mais ingénuos, nomeadamente de Rui Reis, presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, que considerou que com esta técnica «caem assim por terra os argumentos contra a investigação em células estaminais embrionárias, porque mantém a integridade do embrião», a mesma opinião de Daniel Serrão, católico e membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
O novo método – descrito quarta-feira na Nature – consiste em colher um embrião numa fase muito primitiva de desenvolvimento e retirar-lhe uma única célula, que pode dar origem a uma estirpe de células estaminais embrionárias. O embrião, excedentário de fertilização in vitro, não é destruído no processo e mantém todo o seu potencial de desenvolvimento, embora o seu destino mais provável seja o lixo. Contudo, notou Sgreccia, o novo método não tem em conta que mesmo aquela única célula removida, uma célula totipotente, pode evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido.
Ou seja, segundo os iluminados do Vaticano esta técnica é ainda mais reprovável que a anterior porque… destrói pelo menos 2 embriões, possivelmente incontáveis embriões, tantos quantas as células produzidas. De facto, como apontei pouco depois da sua eleição, em que previ que a ciência seria o inimigo a abater durante o seu papado, Ratzinger considera que se uma célula estaminal adulta é alterada para se tornar totipotente então deve ser considerada um embrião. Ou seja, todas as células estaminais, qualquer que seja a sua origem, um embrião ou a ponta de uma unha, são consideradas embriões pelo Vaticano.
Ou seja ainda, é pecaminoso e proibido aos católicos qualquer tratamento que corresponda ao «assassínio» de incontáveis «embriões», isto é, célulais estaminais, quaisquer que sejam as suas origens. Claro que a esmagadora maioria dos católicos se está bem nas tintas para as muitas proibições impostas pelo Vaticano. Assim, como em relação ao resto das imbecilidades decretadas pelos ditadores papais, não é difícil prever que os católicos ignorarão as ululações de Roma e não se coibirão de utilizar tratamentos com células estaminais, se estes forem disponibilizados.
Por essa razão, é igualmente prevísivel que os fundamentalistas católicos tudo farão para impedir que a investigação nessa área prossiga. O primeiro passo já foi dado por Trujillo que pretende excomungar latae senentiae, isto é automaticamente, cientistas que trabalhem com células estaminais e os políticos que aprovem leis permitindo essa investigação.
Mais ofensivas contra a ciência são esperadas do seminário que Bento XVI conduzirá em Castel Gandolfo, devotado a examinar a teoria da evolução e o seu impacto no catolicismo…
Continuando a sua tradição de homenagear em selo cientistas americanos, o serviço postal americano acrescentou uma nova série à lista que já incluia John von Neumann*, Barbara McClintock, Richard P. Feynman e Jonas Salk entre outros. Considerando que a ciência nos Estados Unidos está sob ataque cerrado do governo de G. W. Bush e dos seus devotos apoiantes, de que o post anterior é apenas mais um exemplo a Stay Free Magazine propõe no seu blog esta série dos American Scientists, muito mais em conformidade com a visão exegética da ciência do actual governo.
Para os menos familiares com a política norte-americana, William Jennings Bryan, um fundamentalista cristão assumido, muito envolvido no julgamento de Scopes (o famoso Monkey Trial), atribuia a Darwin todos os males do mundo; G.W. Bush não necessita apresentação; Rick Santorum, um católico fundamentalista, é um imbecil que introduziu o que ficou conhecido como Santorum Amendment, uma emenda à lei de financiamento da educação pública que promovia a IDiotia e questionava o ensino da ateia evolução, finalmente Deus é o mito que os fundamentalistas americanos consideram ter fundado o seu país!
*John von Neumann, um matemático húngaro de origem judaica que se naturalizou americano em 1937, considerado o mais brilhante matemático de sempre, contribuiu especialmente para o desenvolvimento da Mecânica Quântica, Teoria dos conjuntos, Ciência da Computação, Economia e Teoria dos Jogos mas deu contribuições preciosas praticamente em todas as áreas da Matemática. Foi um dos construtores do primeiro computador, o ENIAC (Eletronical Numerical Integrator And Computer).
A base matemática rigorosa da mecânica quântica só foi estabelecida após a publicação, em 1933, do livro de Neumann The Mathematical Foundations of Quantum Mechanics.
Neumann decidiu desenvolver a sua própria versão da mecânica quântica após ter assistido a uma conferência de Heisenberg sobre mecânica matricial. No seu livro, Neumann descreve a sua teoria de operadores (álgebra de Neumann) que criou para explicar determinados aspectos da mecânica quântica. Em grande parte devido ao seu trabalho, foi provada a equivalência matemática entre as formulações de Schrödinger e Heisenberg. A mecânica ondulatória de Schrödinger tornou-se o método mais popular por ser menos abstracta, menos hermética e consequentemente mais fácil de entender que a mecânica matricial de Heisenberg. Também em 1933 von Neumann resolveu o quinto problema de Hilbert.
David Hilbert, um dos mais importantes matemáticos da era moderna – que, na Universidade de Göttingen, foi professor de Born, Heisenberg, Jordon e do próprio von Neumann – apresentou os famosos 23 problemas com que desafiou os melhores matemáticos do século XX no International Congress of Mathematicians em Paris. O trabalho de Hilbert no espaço de infinitas dimensões, conhecido por espaço de Hilbert, foi igualmente imprescíndivel ao desenvolvimento da mecânica quântica.
Jon Swift tem mais um post satírico fabuloso sobre as limitações mentais (e ortográficas) dos apoiantes incondicionais de G. W. Bush, devotos teocratas como o próprio presidente dos Estados Unidos.
Enfim, alguns teocratas, de acordo com uma sondagem recentemente publicada pelo Pew Forum, acham que há algumas maçãs podres no cesto republicano. De facto, com maioria no Senado o GOP ainda não conseguiu produzir legislação proibindo o execrado casamento homossexual e assistiu-se recentemente ao cúmulo do ateísmo republicano quando alguns senadores do GOP votaram a favor do alargamento do financiamento da investigação em células estaminais, obrigando Bush a usar o poder de veto pela primeira vez.
Mas o que proporcionou a prosa imperdível em questão é um post de um blog que dá pelo aliciante nome «Blogs for Bush», que tem feito as delícias da blogoesfera americana.
Mark Noonan, um devoto cristão a quem a centelha do pensamento crítico, aliás diria de qualquer pensamento, nunca lhe agraciou as sinapses e que está a leste do que seja ciência, considera como dado adquirido que a ciência morreu, nos Estados Unidos pelo menos. Tal feito deve-se não aos esforços envidados para tal pela administração Bush mas às «mentiras» dos ateus cientistas que se desviaram dos caminhos da «Verdade»!
Isto é, pouco versados em religião devido ao secularismo «esquerdista» que a excluiu das salas de aulas, os ateus cientistas rejeitam o «conhecimento da verdade genuína, da razão genuína e da relação do homem com a criação e com o seu Criador» e tal ditou o Fim da Era da Ciência.
Recomendo a leitura desta epístola contra a ciência, uma ilustração perfeita das ruminações acéfalas de um fundamentalista cristão. Como antídoto o post de Jon Swift, simplesmente delicioso, é indispensável!
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.