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Categoria: Seitas

26 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

OPUS DEI – o banco da Vaticano… Roland Joffé mete mãos à “Obra”

Por

E – Pá

Na realidade, para a cúria papal e demais institutos divinos e câmaras eclesiásticas que pontificam no Vaticano – como ontem a imprensa mundial recordou em relação a Galileu – é cada vez mais difícil manter os privilégios dos dogmatismos conciliares, das irracionais e insultuosas infalibilidades , das mitologias prodigiosas e crenças milagreiras, das tentativas de ocultação das verdades científicas, da venialidades das indulgências, dos seculares apetites pela luxúria e da leiga atracção pelo dinheiro.

Enfim, uma inexorável perda de idoneidade… uma imparável marcha para a decadência.

A airosa, mas denunciada, saída, encontrada pelo Vaticano para recompensar a “Obra” pelo esforço financeiro efectuado com vista à solvência do IOR (o “banco de deus”), canonizando o seu fundador – Josemaria Escrivá – ao contrário do que a ICAR pensa e desejaria, não é um assunto encerrado… nem um postulado incontroverso.

O mundo tornou-se aberto e mais transparente, sendo difícil às diferentes igrejas conservar ancestrais privilégios de subtracção de assuntos ao conhecimento público, quer sonegando a sua discussão, quer escusando os escândalos do livre tratamento informativo, literário e artístico.

Os recentes escândalos de pedofilia que mancham e envolvem dramaticamente a ICAR no mundo do crime, em diversos pontos do planeta, evidenciando práticas abusivas e repugnantes do tipo serial killer, são um exemplo destes novos tempos, que tornaram irreversível o regresso ao “glorioso” passado do silenciamento e da ocultação.

Por todas estas razões e outras que não me ocorrem, Ralf Hoch Hunt escreveu a peça dramatúrgica “O Vigário” revelando uma postura pro-nazi e anti-judaica do papa Pio XII, Dan Brown transformou o ‘Código da Vinci’ num best-seller, estamparam-se e disseminaram-se pelo mundo – perante a fúria dos muçulmanos e a indignação dos católicos (pondo as barbas de molho) – caricaturas do profeta e, agora, o cineasta e realizador ROLAND JOFFÉ – antecipando-se à eventuais reacções das “Igrejas” (neste campo a solidariedade ecuménica funciona!) – prepara um filme… sobre Josemaría Escrivá de Balaguer, um místico franquista desde a 1ª. hora e um recalcitrante falangista que, no nefasto e calamitoso período nazi, revelou-se cumulativamente um (im)piedoso germanófilo… entretanto, feito santo, em tempo recorde (antes que fosse revelada a plenitude do seu iníquo percurso)!

26 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

Santo não é sinónimo de honrado

Roland Joffé sabe que o seu novo filme é controverso, mas afirma que não foi realizado como resposta ao ‘Código da Vinci’, em que os maus são membros do Opus Dei, um movimento da Igreja Católica.

Joffé está na Argentina a realizar um filme sobre o fundador do Opus Dei, Josemaría Escrivá de Balaguer, que esteve ao lado de Francisco Franco durante a Guerra Civil espanhola e que alegadamente terá dito bem de Adolf Hitler.

24 de Agosto, 2009 Carlos Esperança

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BUENOS AIRES, 23 Ago 2009 (AFP) – O cineasta britânico Roland Joffé está filmando na Argentina “There Be Dragons”, um filme sobre a vida de Josemaría Escrivá de Balaguer, o padre espanhol fundador da Opus Dei e canonizado em 2002.

5 de Agosto, 2009 Ricardo Alves

Agência católica ataca ICAR

«Os católicos mudaram várias passagens da Bíblia para adaptá-las às suas próprias ideias, que nenhum estudioso, crente ou não, poderia encontrar nos textos originais. Portanto, são um grupo com expressões e formas religiosas parecidas com as cristãs, mas que tentam fazer-se passar por uma igreja cristã sem sê-lo. Em definitivo, são uma seita, que pretende ter mais e mais adeptos e mais e mais dinheiro deles e, assim, maior influência.»