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Categoria: Seitas

6 de Setembro, 2012 Carlos Esperança

A Espanha, o PP e o Opus Dei

O atual governo espanhol procura subverter a lei que impede a discriminação de sexos para financiar colégios da pouco recomendável instituição onde só aceitam alunos de um dos sexos. A coeducação – um avanço na igualdade de género – é, no Opus Dei, um ódio de estimação semelhante ao de Maomé pelo presunto.

Apesar do acórdão que impede o financiamento, em tais circunstâncias, o ministro da tutela pretende transferir avultadas quantias do debilitado tesouro espanhol para os padres do Opus Dei. Há favores eleitorais a pagar. É preciso contornar a jurisprudência.

A propaganda dos êxitos escolares dos colégios do Opus Dei disfarça a intolerância e a discriminação. É a publicidade escondida com o rabo do preconceito de fora.

Os membros do Opus Dei, uma instituição extremista da Igreja católica, fundada por um admirador de Hitler e incondicional de Franco, santo em troca do apoio financeiro ao Vaticano, após a falência fraudulenta do Banco Ambrosiano, exigem dinheiro do Estado em troca do apoio eleitoral ao PP.

Os alunos são escolhidos para os seus colégios, apesar da alegada tolerância para com as convicções religiosas dos pais, depois do escrutínio da vida familiar e religiosa dos progenitores.

Para os colégios femininos só contratam professores do sexo feminino, exceto os padres para a direção espiritual, pois as mulheres, mesmo as do Opus Dei, não estão isentas do pecado original e, por isso, estão impedidas de ser membros do clero e de ministrar os sacramentos, salvo o batismo in articulo mortis.

Para o Opus Dei só há um Deus verdadeiro – o seu. Para todos os radicalismos só existe uma verdade – a sua.

Não é difícil adivinhar o que entendem por moral as mulheres dedicadas à oração, às flagelações e ao ensino, para encherem os cofres da Obra. Basta uma frase para se perceber a intolerância para com as mulheres divorciadas:

«Por exemplo, se uma professora é recasada, dificilmente conseguirá passar a mensagem de que o casamento é indissolúvel».

Só surpreende que um estado laico alimente estes preconceitos à custa do orçamento.

24 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

O ruim defunto arranja empregos

Favores obtidos pela intercessão de São Josemaria Escriva

Agora está muito contente e parece outra

A minha filha andava há vários anos saindo do emprego para o desemprego uma e outra vez. Porém, a última vez que encontrou um lugar de trabalho, este não lhe convinha devido às suas habilitações, pelo que voltou ao desemprego durante 3 ou 4 meses. Comecei a notar nela sintomas de depressão e falta de confiança em si própria, como tinha acontecido em épocas de desemprego anteriores. Rezei duas vezes a novena do trabalho a S. Josemaria. Conseguiu, então, um emprego, onde trabalha actualmente.

21 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

Milagres do Opus Dei

Favores obtidos pela intercessão de São Josemaria Escriva

Pequenas alegrias diárias

No dia da festa de S. Josemaria um amigo, pelo qual rezava há tempo, conseguiu tirar acarta de condução.
Sinto a intercessão de S. Josemaria no dia-a-dia, em “pequenas alegrias diárias”. Todos os dias leio algum texto, especialmente a Novena do trabalho ou Caminho, dá-me muita paz e faz-me ver e apreciar os “milagres” contínuos que ocorrem nas nossas vidas, e dar graças com o trabalho oferecido, na relação com os outros, em tudo o que faço.

Diário de uns Ateus – Em vida foi cúmplice de Franco, depois de morto dedica-se a facilitar cartas de condução.

8 de Agosto, 2012 Carlos Esperança

Terrorismo católico e paraíso pentecostal

Ver quinto parágrafo:

A Obra entra em cena

Era preciso curar as feridas da economia católica, revidar contra a Teologia da Libertação e sua influência pela opção preferencial pelos pobres. Foi então que o fundador da Opus Dei, José María Balaguer, aparece com o milagre da multiplicação do dinheiro. Aliado de Francisco Franco e influente nos bancos e universidades espanholas, Balaguer tinha notoriedade e respeito financeiro. A Opus Dei paga a conta do Vaticano (a dívida tinha sido instituída na organização do concílio Vaticano II) e em contrapartida o papa canoniza Balaguer (morto em 2000) num período curto, dizem os vaticanistas, sem o advogado do diabo. João Paulo II faz então uma investida conservadora na América Latina para acabar com a igreja popular.

31 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Os milagres do santo

Disponho de vários quartos de hóspedes. Um sábado à tarde, chegaram alguns para assistir a uma festa na minha aldeia e pediram-me que os deixasse tomar o pequeno-almoço o mais tarde possível no dia seguinte.

Ler o que o defunto ainda faz, depois de ter sido um fascista em vida, neste depoimento.

28 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Opus Dei – o exército do Papa

Ela é acusada de ultraconservadora, totalitária e conspiradora.Imagine sua mente sendo monitorada 24 horas por dia. Você está num lugar onde não é permitido ver televisão ou ir ao cinema. Até o jornal chega editado às suas mãos. Ninguém pode ter amigos do lado de fora e o contato com a família é restrito. Pelo menos duas horas por dia, você tem de amarrar um cilício na coxa – espécie de instrumento de tortura com pontas metálicas que machucam a pele. Quanto maior for o seu desconforto, […]

20 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Santo Escrivà continua morto e a meter cunhas

Favores obtidos pela intercessão de São Josemaria Escriva
Cuidado com o que rezas!

Há dois anos corria o risco de ser despedido da empresa em que trabalhava. Rezei a Novena do Trabalho. Duas ou três semanas mais tarde, disseram-me que ia trabalhar no melhor projecto da empresa. Em vinte e cinco anos de trabalho, nunca tinha tido tanto trabalho, nem tinha lucrado tanto, como nestes últimos dois anos. Não consigo dar vazão. Cuidado com o que rezas! Desde então tenho rezado várias vezes a Novena do Trabalho pedindo por vários dos meus amigos, e todos menos um encontraram novos e bons empregos.

Comentário: A seita mais reacionária da ICAR continua a campanha de obscurantismo em vez de pedir perdão pela colaboração com Francisco Franco e vários outros ditadores.

28 de Março, 2012 Ricardo Alves

A realidade sobre as Testemunhas de Jeová

No meu artigo anterior sobre uma associação (em preparação) de apoio a ex-Testemunhas de Jeová, o Vítor Máximo deixou um longo texto retirado do seu blogue («O Talho  e a Cidade»), justamente sobre esse tema. Para quem quiser saber como as Testemunhas de Jeová tratam os seus que deixam a organização, recomendo a visita ao blogue. De qualquer modo, fica aqui um texto de lá retirado (com autorização).

«Todos nós temos as Testemunhas de Jeová como indivíduos cordiais, educados e de trato fácil. Mas a realidade é bem mais complexa. Com certeza que existirá no meio Jeovista gente bondosa, mas estas mesmas deixam-se moldar por uma doutrina castradora que lhes comanda a vida ao mais ínfimo pormenor. A palavra “ínfimo” não é exagerada, pois a vida duma Testemunha de Jeová é regulada por um sem número de regras e ditames (ver aqui), desde de como agir no dia a dia nas mais diversas situações, passando pelo tratamento a dar aos que deixaram de pertencer à religião…

Certas regras de conduta, vão até interferirem na própria vida privada e íntima dos fiéis, chegando a roçar algumas delas o ridículo. A desobediência constante dessas mesmas normas, originam a expulsão do “prevaricador”.

Acontece que as Testemunhas de Jeová, são um grupo religioso, que apesar de não viverem à parte da sociedade onde se inserem, tem nos seus códigos de conduta, valores morais e religiosos que consideram superiores aos valores pelos quais a sociedade actual se rege.

Existe perseguição e discriminação por parte das Testemunhas de Jeová aos ex-membros da religião, submetidos aos processos de dissociação (abandono voluntário) e desassociação (expulsão) que vem desagregando famílias inteiras e promovendo intenso sofrimento às suas vítimas. As duas práticas impedem, por imposição de dogmas religiosos, divulgados nas publicações das Testemunhas de Jeová (ver alguns exemplos mais abaixo), a convivência familiar e social dos desassociados com membros que permaneceram na seita. As “verdades” de uma determinada religião não podem estar acima dos princípios de igualdade e liberdade de consciência religiosa, previstos na nossa Constituição. É inultrapassável o direito de optar por uma religião, ou de se desligar de qualquer uma. Ninguém pode sofrer a mínima pressão e/ ou coacção de qualquer espécie, seja proveniente de organizações públicas ou privadas posto que, se assim acontecer, está-se diante de uma franca violação aos ditames constitucionais, ferindo de morte direitos fundamentais cuja protecção, o Estado tem o dever de garantir.
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