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Categoria: Islamismo

21 de Julho, 2010 Ricardo Alves

Réplica ao ateísmo «religiosamente correcto»

Há quem, sendo descrente, fique incomodado com a crítica da religião. E que não suporte que se fale do Islão com a mesma ausência de pruridos com que se fala do catolicismo. Mas, que eu saiba, o cristianismo não se resume, nem é caracterizado, por António Vieira, Leonardo da Vinci e os quakers. E para criticar o Ratzinger não temos que ressalvar estes últimos.

19 de Julho, 2010 Carlos Esperança

O Islão é demência adquirida

O Islão é uma cópia grosseira do cristianismo sem a influência da cultura helénica e do direito romano. É a crença inspirada no Corão, um livro medonho que a tradição atribui ao arcanjo Gabriel que o ditou em árabe a um pastor analfabeto e rico, entre Medina e Meca, ao longo de duas décadas.

Reflexo de sociedades tribais e de poder patriarcal, o islamismo exerce o poder, todo o poder, em numerosos países, sendo responsável pela violência que aí se pratica e pelos crimes que o clero exerce em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso.

O mais implacável monoteísmo só exige crer em Deus, o beneficente, o misericordioso, rezar cinco orações diárias virado para Meca, dar esmolas, fazer jejum no mês do Ramadão e, se possível, ir em peregrinação a Meca, uma vez na vida. Com estes cinco pilares da fé qualquer crente tem um lugar garantido no Paraíso.

O fracasso da civilização árabe e a pobreza dos povos submetidos à violência de Deus, o beneficente, o misericordioso, tem exacerbado a fé e aumentado a influência religiosa. A sharia é o reflexo da tragédia dos povos vergados à vontade de Deus, o beneficente, o misericordioso, um arremedo de direito que condiciona todos os momentos e actos das vítimas da crença. Uma muçulmano não tem direito à apostasia, só à pena de morte por abandonar o beneficente, o misericordioso.

Nem todas as patifarias do direito islâmico, de natureza teocrática, resultam do Corão e dos seus versículos. Os interesses políticos podem tornar ainda mais cruel a vontade do Profeta que tem a particularidade de ser o último (o primeiro foi Adão) e de não poder haver outro, depois, nem qualquer possibilidade de Deus voltar a falar.

É com esta fé esquizofrénica que vários povos aplicam a sharia. A excisão do clítoris, a amputação de membros, a lapidação de mulheres, chicotadas públicas e outras torturas, são penas habituais onde a forca e a decapitação são as formas mais expeditas e menos cruéis de assassínio legal.

O Irão, a Mauritânia, o Sudão, o Iémen, a Arábia Saudita, a Nigéria e a Somália aplicam também a pena de morte à homossexualidade, abominação que os monoteísmos odeiam.

Nas madraças e mesquitas fanatizam-se crianças e instila-se o ódio à modernidade  e ao livre-pensamento e os europeus, que reprimiram o seu clero para poderem ser livres, são benevolentes com a barbárie sob a pretexto do multiculturalismo e o álibi da tradição. A Europa, secularizada, é vítima do proselitismo religioso de que não sabe defender-se, com uma esquerda demasiado cobarde e incapaz da lucidez para avaliar a malignidade intrínseca das religiões e uma direita xenófoba com a obsessão do mito da identidade nacional.

Espero que as associações ateístas que surgem entre europeus ex-muçulmanos possam ser a chave para a solução dos países infectados pala alienação islâmica. É com elas que devemos aprender a lidar com a intolerância e a combatê-la dentro dos limites do Estado de direito e no respeito pelas liberdades, direitos e garantias dos cidadãos.

12 de Julho, 2010 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

Grupo islâmico reivindica autoria de atentados no Uganda

O grupo somali al-Shabab reivindicou, esta segunda-feira, a autoria do duplo atentado que, na noite de domingo, matou, pelo menos, 74 pessoas em Kampala, capital do Uganda.

«A al-Shabab é responsável pelas duas explosões no Uganda. Agradecemos aos mujahedeens que executaram o ataque», afirmou Ali Mohamud Rage, porta-voz do grupo terrorista, citado pela BBC.

9 de Julho, 2010 Carlos Esperança

As religiões do livro gostam de sangue

Sakineh Mohammadi Ashtiani

Continuarei a defender os crentes, o direito a expressarem a sua fé e a crerem nas coisas idiotas com que os clérigos e os livros santos os intoxicam.

Não condeno quem julga a água benta diferente da outra ou a hóstia consagrada com características distintas das rodelas de pão ázimo; quem julga que deus se baba de gozo a observar os crentes a viajarem de joelhos e espreita pela fechadura dos quartos para saber se um casal se move pela lascívia ou pelo desejo honesto da procriação; quem suborna um santo para curar uma moléstia ou encontrar um emprego; quem jura que o mundo foi criado por Deus e que as tolices que lhe ensinam na catequese são a mais límpida vontade de Deus e a mais pura das verdades.

O que não devo tolerar é a demência misógina das religiões do livro que vêem a mulher como encarnação do mal e um ser inferior ao homem. O que não posso aceitar é que em nome de um livro bárbaro, da Idade do Bronze, perdurem crimes e penas que aviltam o género humano e destroem a civilização.

Em nome dos bons costumes e da paranóia de um deus que, se existisse, merecia cadeia, não podemos deixar morrer, com sida, milhões de seres humanos porque deus embirrou com o látex. Em nome de valores idênticos, que o Iluminismo sepultou, não podemos permitir a morte Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, que, após 99 chicotadas, confessou o crime de adultério.

Segundo o profeta, que todos os hipócritas e cobardes dizem que tenho a obrigação de respeitar, essa mulher deve ser enterrada na areia, com a cabeça de fora, enquanto as pedras, arremessadas por crentes, lhe desfazem lentamente o rosto, com a luz dos olhos a extinguir-se lentamente, num martírio atroz.

Parece que a pressão internacional levou, desta vez, o Líder Supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, a conceder um acto de misericórdia: substituir a lenta agonia das pedras pelo enforcamento.

Diz o jornalista Ferreira Fernandes, num desolado sarcasmo: « Irão sai (num caso) da Idade da Pedra».

Querem que me cale, que diga que Deus é grande e que os profetas são honrados? Vão para o raio que os parta. Ainda não há melhor justiça do que a dos homens civilizados. Deus é infinitamente pior. Tal como os bandos que lhe satisfazem as vontades.