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Categoria: Islamismo

22 de Maio, 2012 Carlos Esperança

Malditas religiões

Islão é foco de debate eleitoral egípcio na definição do futuro Estado

A religião se transformou em um dos principais campos de batalha da corrida eleitoral à Presidência egípcia, na qual os candidatos se definem pelo nível de islamismo que influenciará na vida política do futuro Egito.

No foco das discussões, o modelo de Estado e a separação entre religião e política entram em destaque neste país árabe conservador, cuja última Constituição estabelecia, no artigo 2, que o islão é a religião do Estado e os princípios da “sharia” (lei islâmica) são a base da legislação.

29 de Abril, 2012 Carlos Esperança

É preciso erradicar o ódio religioso

Pelo menos 18 mortos num atentado contra universitários cristãos na Nigéria

Pelo menos 18 estudantes morreram este domingo num ataque com explosivos e armas de fogo contra um auditório da Universidade de Bayero, en Kano (norte da Nigéria), onde numerosos estudantes celebravam la missa dominical. Dezenas de estudantes ficaram feridos.

Comentário: O Diário Ateísta repudia com firmeza o ódio sectário que conduziu à violência e à morte. O proselitismo é um ato de demência que produz horrores e conduz ao crime. A civilização não pode permitir que, em nome de uma crença e do desejo de lhe submeter os outros, se absolva ou minimize a violência religiosa. Os crimes cometidos em nome de uma crença são duplamente repugnantes, pela violência que encerram e o sectarismo que promovem.

Sem a laicidade imposta à demência da fé não há paz nem pluralismo ideológico.

O Diário Ateísta sente-se solidário com os cristãos que hoje foram vítimas do fascismo islâmico como se sentirá com os muçulmanos que eventualmente vierem a ser vítimas dos desvarios cristãos.

7 de Março, 2012 Carlos Esperança

Espanha – A conduta misógina do Islão

Desenho de Zédalmeida

Abdeslam Laarusi, imã marroquino de uma das maiores mesquitas da Catalunha, usa as orações das sextas-feiras para instruir os seus fiéis (mais de 1500) sobre a melhor forma de agredir as esposas quando estas se portam mal.

O pio primata recorre ao manual terrorista com que intoxica os crentes – o Corão –, para proclamar que os homens devem “corrigir”, com atos de violência física e psíquica, as condutas “desviadas” das suas mulheres.

O pregador ensina os melhores meios para que os homens sovem e façam sofrer as suas mulheres sem deixarem marcas, de modo a evitarem sarilhos com os tribunais de países onde as mulheres gozam – na sua opinião piedosa –, de excessivos direitos.

É esta marca perversa que o mais implacável dos monoteísmos se obstina em manter. O direito que informa o Islão é de natureza teocrática e, além do proselitismo demente que apela ao recurso à guerra, está arreigado nas comunidades e no poder discricionário que os mullahs e aiatolas usam impiedosamente.

As madraças e as mesquitas são trincheiras contra os direitos humanos, especialmente contra as mulheres. O Islão não tolera a separação da Igreja e do estado e, pior, a posse das mulheres é uma herança divina de que os crentes masculinos não abdicam.

Continuo a não perceber a facilidade com que se autoriza a construção de mesquitas a  cidadãos de países que não permitem sinagogas, igrejas ou templos de outras religiões. A violência e o autoritarismo têm sido tolerados sob a capa do multiculturalismo, como se a violência contra as mulheres fosse menos criminosa por ser a vontade de Deus.

A Europa deve, como soe, defender a liberdade de culto de qualquer religião desde que os países, onde cada uma dessas religiões seja dominante, aceitem a reciprocidade. Não cabe ao estado promover a fé, ou discriminar a sua ausência, e é sua obrigação defender os direitos humanos, feridos por Deus, pelo Diabo ou pela horda de facínoras que em nome de um deus os ponham em causa.

Só um estado laico pode evitar crimes como o de condenar quem usa o legítimo direito à apostasia, impedindo que, como sucede no Irão, sobre um cidadão recaia a sentença de morte por negar o islamismo.

 

6 de Março, 2012 Carlos Esperança

Maomé – o misericordioso

O senador Lauro Antônio (PR/SE) recebeu na tarde deste sábado, 03, o senador Magno Malta (PR/ES) na região do Mangue Seco.

Na ocasião, Magno ressaltou a atuação de Laurinho no Senado Federal e destacou a sua participação na audiência pública sobre tolerância religiosa que será promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) no dia 20 de março, com ênfase para o iminente enforcamento do pastor Youcef Nadarkhani, iraniano condenado à morte por se converter do islamismo ao cristianismo.

1 de Março, 2012 Carlos Esperança

O islão é pacífico

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira que o governo se manifestará em breve sobre a condenação à morte de um pastor iraniano, que se converteu do islamismo ao cristianismo naquele país. Gleisi, que recebe hoje uma comissão de parlamentares da bancada evangélica para falar sobre o assunto, disse que o Itamaraty está buscando informações sobre o caso e deve preparar um relatório até amanhã.

23 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

Islão democrático – uma perigosa utopia

Qualquer governo laico é mais tolerante do que uma teocracia. Com exceção da Coreia do Norte, a mais impenetrável das ditaduras, não conheço tiranias mais abomináveis do que as clericais.

Dizer que há muçulmanos complacentes é um truísmo que não oferece dúvidas, mas ver o Islão como uma doutrina tolerante é desconhecer a intoxicação que, desde tenra idade, é feita às crianças nas madraças e o ódio que as mesquitas destilam contra os infiéis.

Todos sabemos que o Antigo Testamento é a fonte dos monoteísmos e da violência que encerram, que o Deuteronómio e o Levítico não são mais humanos do que o Corão, que os cristãos não eram melhores no extermínio dos seus infiéis – os judeus e muçulmanos –, do que estes últimos no proselitismo com que pretendem aniquilar os judeus e os cristãos.

Na terça-feira e ontem milhares de afegãos protestavam diante da maior base americana no Afeganistão, perto de Cabul, acusando as tropas estrangeiras de terem queimado exemplares do Alcorão. Não sei se é verdade, o que é lamentável, ou mero pretexto e não pretendo discutir aqui, agora, os erros dos países democráticos na ocupação do Afeganistão e, sobretudo, do Iraque, nem o apoio ao sionismo. Refiro-me ao islão, o mais implacável dos monoteísmos, que não desiste do proselitismo demente.

No Egito, a Irmandade Islâmica, vencedora das eleições, quer um presidente próximo do islamismo, expressando uma clara recusa ao apoio do candidato liberal Amr Moussa na eleição presidencial. Na Líbia e na Tunísia as forças democráticas são incapazes de conter o proselitismo que usa as eleições democráticas contra a democracia.

O cristianismo também foi assim e surgem indícios de que não enjeitaria novas cruzadas e a reabilitação do Santo Ofício, mas a secularização dos países onde é dominante e a repressão sobre o clero obrigou-o a ceder à laicidade imposta pelos estados modernos.

Nos países islâmicos a primavera árabe caminha para o previsível fracasso, seguindo o percurso inverso da Europa. O pensamento politicamente correto apresenta a Turquia como exemplo do islamismo moderado, esquecendo a lenta e progressiva perseguição aos setores laicos com que o atual governo vai liquidando a herança de Atatürk.

Quando houver exemplos de países em que os islamitas no poder renunciem à sharia, aceitem a apostasia, respeitem a liberdade de expressão e de culto, e a igualdade entre homens e mulheres; quando os preceitos que observam não forem impostos, nesse dia o islamismo deixa de ser um perigo para a paz e para a liberdade.

Até lá, considero que os princípios do Corão estão na base do fascismo islâmico que pretende submeter o mundo, à semelhança do que pretendeu o cristianismo quando os navegadores portugueses e espanhóis levavam a cruz numa das mãos e na outra a espada.

14 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

A tragédia das religiões e, sobretudo, do fascismo islâmico

Hamza Kashgari, jornalista sudanês, com 23 anos de idade, em crise de fé, escreveu no Twitter, dirigindo-se a Maomé, o misericordioso: “Eu diria que há coisas de que gosto em Ti, mas há também coisas que detesto em Ti e já não posso compreender”, “Não rezarei para Ti”.

O coro lúgubre de ameaças de morte ganhou eco na multidão demente fanatizada pelo manual terrorista que dá pelo nome de Corão. A avalanche de ameaças pelo desabafo na conta Twitter @Hmzmz não parou de aumentar e o jovem jornalista, em 6 de fevereiro, tentou fugir, via Malásia, para a Nova Zelândia mas foi preso em Kuala Lumpur. Apesar de não haver qualquer tratado de extradição entre a Malásia e a execrável teocracia sudanesa, a 12 de fevereiro o jornalista foi reenviado aos Wahabites, ou seja, foi enviado para o corredor da morte onde aguardará a decapitação.

De nada lhe valeu o arrependimento que ainda manifestou no Twitter. Está acusado de apostasia pelo comité sudanês de fatwas e quem quer que se arrisque a defendê-lo fica sujeito a perseguições. A morte que lhe está reservada é a decapitação pelo sabre, a peça de quinquilharia que ornamenta a bandeira do País.

A violência que é pregada nas madraças e mesquitas, a crueldade com que se educam os crentes e a intoxicação coletiva que os pregadores promovem, são crimes vis contra a humanidade, mas ainda há quem exija respeita pelas crenças como se o direito ao livre-pensamento não fosse tão legítimo, pelo menos, como o direito à fé.

Se a vontade crapulosa de um deus irreal, interpretada pelos seus funcionários, é capaz desta violência, deste veredito, desta desumanidade, então só nos resta amaldiçoar esse deus e julgar os criminosos que tem ao seu serviço. Seja qual for o país onde a canalha detenha o poder.

Fonte: [email protected]

26 de Janeiro, 2012 Carlos Esperança

Nigéria – O Islão é pacífico…

Na Nigéria, lenta e metodicamente, o ódio religioso vai semeando a morte. Não é um assunto que preocupe especialmente a comunicação social, apesar de ataques frequentes às igrejas cristãs. Na última semana mais de 200 pessoas foram mortas, vítimas do ódio sectário de muçulmanos exaltados.

Em África há um duelo entre o islão e o cristianismo radical. O islão é apoiado pela Arábia Saudita e está a impor-se nos países do Sahel (Senegal, Mali e Níger) enquanto o cristianismo evangelista progride na África do Sul, Costa do Marfim, Benim e Libéria, graças à ajuda financeira dos EUA e das grandes igrejas evangelistas.

A Nigéria tornou-se um palco do duelo entre dois monoteísmos, islâmico e cristão, em luta pela hegemonia religiosa em África. Ao contrário do que sucedia até 1990, quando todas as religiões coexistiam nas cidades nigerianas, hoje o norte encaminha-se para o exclusivismo muçulmano, ansiando a sharia, e o sul abraça o cristianismo, acentuando as clivagens tribais e ameaçando as religiões minoritárias e as tradicionais.

O Ruanda foi vítima de um genocídio porque, entre outras razões, a demência religiosa excitou as rivalidades tribais entre tutsis e utus, levando à chacina de meio milhão de pessoas, a violações em massa e a centenas de milhares de refugiados. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram partido em ambos os lados na orgia de sangue e crueldade que trouxe para a ribalta dois países – o Uganda e o Ruanda –, pelas piores razões. Parece esquecida a tragédia quando o terrorismo do mais implacável dos monoteísmos – o Islão – recrudesce na Nigéria.

Todas as religiões são pacíficas, se o Estado for laico e se a repressão política contiver o totalitarismo religioso. Cada religião considera falsas todas as outras e, decerto, todas têm razão, mas cabe aos Estados defender a liberdade religiosa negada pela vocação fascista dos vários credos que à coexistência preferem o confronto.

O proselitismo é uma perversão que urge erradicar. Christopher Hitchens, recentemente falecido, tinha razão: Efetivamente, deus envenena tudo.