Loading

Categoria: Islamismo

30 de Maio, 2013 Carlos Esperança

O Islão, a fé e a liberdade

O suspeito de atacar um soldado em Paris é, à semelhança do que ocorreu em Londres, outro convertido ao islamismo que o ministro do Interior francês designou «defensor de um islamismo tradicionalista e radical», como se houvesse um islamismo diferente.

Esquecem as almas piedosas, habituadas a crer em afirmações para as quais não exigem provas, que o respeito pelas outras religiões ou pelas ideias dos não crentes não tem o mais leve acolhimento nos textos sagrados de qualquer monoteísmo, donde se conclui que o alegado apelo ao ecumenismo não passa de um golpe de marketing para disfarçar a vocação totalitária do proselitismo.

Se a Igreja não tivesse sido politicamente reprimida no Ocidente, não teria sido possível o livre-pensamento. A liberdade religiosa só foi aceite pela Igreja católica no Concílio Vaticano II, sem evitar o posterior azedume de Bento XVI e o mais absoluto repúdio da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) cujo antissemitismo demente levou à cisão com o Vaticano, que a excomungou, para voltar a ser desexcomungada por Bento XVI.

Os crentes moderados são fundamentalistas sedados ou detentores de uma fé que os leva a acreditar em dias alternados ou a desconfiar em intermitência.

O combate às crenças religiosas (não a perseguição aos crentes) é uma necessidade para evitar a detonação do ódio e dos crimes daí resultantes, porque há uma ligação evidente entre as crenças e a ação.

Como é que um islamismo moderno e não radical, se o houvesse, entenderia estas duas passagens do alcorão?

– «Ó Profeta! Combate os descrentes e os hipócritas! Sê implacável com eles. E a sua morada é o Inferno – e que péssimo destino. (9:73)

– «Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós; e sabei que Deus está com os tementes. (9:133)

A tolerância generalizada no mundo islâmico para com os comportamentos terroristas dimana do próprio Islão que, para além do Corão, conta com a literatura dos hadiths que o excede. Basta um único exemplo para se apreciar o carácter pacífico do Islão:

«A jihad é o teu dever sob qualquer governante, seja ele ímpio ou devoto».

Muitos crentes católicos, que nunca leram o Levítico ou o Deuteronómio, ou que apenas os ignoram, ficam ressentidos com a persistência na denúncia dos crimes religiosos mas a obstinação em frases sem sentido, como «islamismo tradicionalista radical», é suicida.

São expressões politicamente corretas, mas falsas, que fomentam a condescendência com os crimes religiosos, como se a fanatização de crianças em nome da fé diferisse da preparação para integrar uma associação de malfeitores laicos.

A cumplicidade dos Governos laicos com as religiões dominantes retira argumentos à luta contra a dominação do poder e das consciências pelas religiões mais implacáveis.

24 de Maio, 2013 Carlos Esperança

O fascismo islâmico

Nenhum menino nasce assassino mas quando um deus, na sua divina demência, pregada nas mesquitas e madraças, desde a infância, lhe transmite o ódio de que só a xenofobia é capaz, pode surgir o monstro que degola um desprevenido soldado londrino.

«Juramos por Alá, o todo poderoso, que nunca deixaremos de vos combater».

À solta continuam os pregadores do ódio, a corja imensa de parasitas de deus capaz de semear a morte e a tortura em nome de uma esquizofrenia que goza de complacência por se chamar religião.

10 de Maio, 2013 Carlos Esperança

Maomé

Por

Leopoldo Pereira

A Ciência estima que entre 12 a 14 milhares de milhões de anos atrás (mais ano menos ano), terá deflagrado uma espécie de bomba, que viria a ser rotulada de Big Bang. A citada explosão deu origem ao Universo, com milhões de Galáxias, cada qual com milhões de astros. Uma dessas Galáxias é a “Via Láctea”, nela existindo diversos Sistemas Solares, pertencendo o nosso planeta a um deles. Tudo isto acontece a escalas tais que um errozito de milhão ou ano-luz não é significativo nas medições. Significativo é o abrangimento de tamanha imensidão, inatingível para o comum dos mortais e daí o tradicional recurso à explicação mais simplista: Foi Deus que fez detonar a bomba!

Validemos a sugestão, o que também me leva a acreditar ter andado o Senhor muitos milhares de milhões de anos a arrumar as estrelas, a fazer colapsar as velhas para obter as novas, a guiar os cometas, a colocar “buracos negros” aqui e a ali, a desenhar as melhores órbitas para cada astro, enfim, todas as tarefas que tamanha complexidade exige.

Quebrando a rotina, há uns anitos (seis milhares, números redondos) decidiu rumar ao planeta azul da Via Láctea, para uma semana de férias. Só que, em vez de descansar, acabou fazendo algo em prol do planeta. Segundo os “Livros Sagrados”, criou o Céu e a Terra, o dia e a noite (na realidade já tudo isso existia), colocou dois luzeiros no Céu (Sol e Lua), outra medida escusada, pois os luzeiros já lá estavam; criou as águas, enchendo-as de seres vivos, as plantas, os animais terrestres e o Homem, à sua imagem e semelhança (quem inventou esta, no mínimo era presunçoso).

Deus descansou apenas um dia, dos sete previstos. A origem da Humanidade toda a gente sabe: Deus fez Adão, dele fez Eva e ambos tiveram três filhos varões. Como um deles matou outro, restaram dois. Deus disse-lhes: Crescei e multiplicai-vos. Tudo numa boa, até que o pessoal descambou e Deus, que não perdeu a Terra de vista, quis pôr cobro aos desmandos e afogou a malta toda, à exceção de Noé e sua família que, a bordo de uma pequena embarcação, juntamente com vários milhares de outros animais, se salvaram.

A partir daí, Deus, mais cauteloso, escolheu um povo para O adorar (só a Ele). A breve trecho até o Povo Eleito roeu a corda e as coisas estavam de novo a descambar! Foi então que Deus teve a ideia de elaborar os Mandamentos, que Moisés carregou Monte abaixo, até onde estava o seu povo acampado. Então os “eleitos” começaram a portar-se melhor (às vezes à força) e com o passar do tempo Deus avivava o espírito de alguns. Foi a estes iluminados, por certo analfabetos, que aos poucos ditou os textos bíblicos, escritos quando eles já não existiam!

Não deixa de ser curioso que Deus tenha prescindido de Roma, Constantinopla, Pinhel, Atenas, Cairo ou Lisboa, optando por aterrar sempre na mesma zona geográfica. E foi por essas bandas que posteriormente mandou entregar a Maomé, via anjo Gabriel, um livro já impresso, o Alcorão. Quase uma cópia da Bíblia, dado o Autor ser o mesmo. Mas por ser posterior e conter alguns queixumes divinos, relativamente ao Povo Eleito, acreditam os seguidores do Profeta que a verdade está com eles e os mais fanáticos defendem-na a ferro e fogo.

Por que razão Deus terá abandonado os “eleitos” e se voltou para Maomé? Deus tem razões que a razão desconhece. E o que consta do Profeta? Bom, a narrativa não lhe é muito favorável: Por azar ficou órfão muito cedo e consta que era pobre. Se o primeiro problema não tinha remédio, remediou divinamente o segundo, casando com uma viúva rica. Era idólatra, mas a dada altura começou a ter visões e mais tarde revelações. Deus aparecia-lhe sob a forma de luz intensa, o que o deixava encandeado e com suores; não raro batia com a cabeça.

Converteu-se e foi convencendo uns e outros de que era verdade tudo quanto lhe acontecia de sobrenatural. Tanto insistiu que foi corrido de Meca (sua terra natal). Decidiu ir para Medina com alguns seguidores e pelos vistos com sucesso. Travou várias batalhas com inimigos, somando vitórias e derrotas, mas no final tudo acabou em bem para a religião que defendia, sendo hoje a segunda em número de fiéis e sem dúvida a mais aguerrida.

Faleceu em Medina, depois de ter possuído esposas, escravas, sobrinhas, e outras mulheres (crentes). Como se depreende, praticou poligamia e foi de opinião que cada homem não deve ter mais que 4 mulheres. Teve vários filhos, mas só 4 filhas vingaram. Os muçulmanos veneram-no. Ele e Alá são o máximo.

O Alcorão contém muitas frases temíveis: “Matai os politeístas”; “Os não crentes islâmicos só têm um fim: O Inferno”; “Aos que não creem, atormentá-los-ei com um duro castigo nesta vida e na outra. Não terão quem os auxilie”; “Deus aniquila os infiéis”; “Se fordes mortos pela causa de Deus, tereis o seu perdão e uma misericórdia superior a todas as riquezas deste mundo”. “Não tenhais por mortos aqueles que morreram pela causa de Deus”; “Aos que combateram, introduzi-los-ei em jardins por onde correm rios”. Falta citar as “virgens prometidas” e várias outras frases identicamente elucidativas, mas por agora não pretendo alongar-me mais.

28 de Abril, 2013 Carlos Esperança

Insistir no Islão radical é insinuar que há outro (2)

Se há quem verdadeiramente me comova, pelo sofrimento desnecessário, é a população muçulmana, vítima dos preconceitos religiosos e da impossibilidade da apostasia, um direito inalienável em democracia e um crime punido com pena de morte nas teocracias.

Os monoteísmos baseiam-se em textos bárbaros, uma herança hebraica de origem tribal e patriarcal. Paulo de Tarso, na sua cisão com o judaísmo, havia de criar a seita à qual Jesus foi alheio, tendo nascido e morrido judeu e circuncidado. Por razões políticas, foi o execrável Constantino, que a si próprio se designou o 13.º apóstolo e que, sem abdicar do mitraísmo, fez da seita cristã a religião que aglutinou o Império Romano.

O ódio aos judeus vem daí, esse ódio que os trânsfugas consagram à ideologia ou grupo donde provêm. O antissemitismo é filho desse ódio irracional, com interesses à mistura, e que serviu para tornar mais dramático um fenómeno de natureza secular, o nazismo.

Os quatro Evangelhos (Marcos, Lucas, Mateus e João) e os Atos dos Apóstolos têm, na contabilidade de Daniel Jonah Goldhagen (in A Igreja católica e o Holocausto) cerca de 450 versículos explicitamente antissemitas, «mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».

Mas o  mais implacável dos três monoteísmos havia de surgir apoiado pelo impulso belicista e a violência das tribos nómadas do deserto através de uma cópia grosseira do cristianismo – o Islão. Desde crianças que as madraças e mesquitas fanatizam as pessoas e ensinam o que aquele rude condutor de camelos – Maomé – pretende delas. No fundo, pretende que todos se convertam ao Islão e «os que não quiserem, matai-os».

Quem esquece a euforia da rua islâmica quando Salman Rushdie foi condenado à morte ou os editores de «Versículos Satânicos» foram assassinados? Quem esquece os gritos ululantes pela morte de turistas infiéis ou dos passageiros dos comboios que seguiam para a estação de Atocha? Quem ignora o êxtase pio pelo desabar das Torres de Nova York ou pelos desacatos provocados pelas caricaturas do Profeta?

Preciso de repetir diariamente o asco que merece o sionismo, outra demência piedosa, para poder alertar para os riscos do Islão, que só produz petróleo e terrorismo?  Algum leitor gostaria de ver uma criança levada à excisão do clitóris, de assistir às chicotadas públicas em mulheres, com gente em delírio, à decapitação de apóstatas ou à lapidação de uma mulher para quem a violação conta como adultério da vítima?

É necessário repetir a tragédia que foram as Cruzadas, a evangelização dos índios, as fogueiras da Inquisição ou as perseguições aos judeus para poder execrar essa maldição medieval que um condutor de camelos, analfabeto e pedófilo, legou à posteridade?

O Islão não é apenas a pior das ideologias com poder, é a mais implacável máquina de tortura e humilhação contra as populações que oprime, sobretudo, mulheres.

27 de Abril, 2013 Carlos Esperança

Insistir no Islão radical é insinuar que há outro

É bem conhecido o sofrimento dos países árabes e de outros que a lepra do islamismo contagiou. Muitos deles têm enormes reservas de combustíveis fósseis e são espoliados pelo capitalismo internacional, pilhados pelas ditaduras que os oprimem e por tradições tribais que lhes negam direitos humanos elementares.

O fracasso da civilização árabe e o primarismo dessa cópia grosseira do cristianismo – o Islão –, são o húmus onde floresce o tribalismo patriarcal alheado do direito romano e da cultura helénica. São países onde o medo e os constrangimentos sociais prolongam os preconceitos e mitos herdados de uma época em que os homens eram mais violentos e Deus a criação ampliada dos seus defeitos.

No desespero de uma vida sem esperança nem futuro crescem os sonhos de um Paraíso pejado de virgens e rios de mel, mitos que levam os mais piedosos a cometer crimes e a sonhar vinganças contra os infiéis.

Os dois chechenos que mataram três pessoas e feriram cerca de duzentas, em Boston, sonhavam uma chacina em Nova York, quiçá para ampliarem o número de virgens e de rios de mel a que teriam direito. Não são dementes, mas crentes. Não são criminosos do delito comum, são piedosos fiéis que sabem de cor o Corão. Rezaram muitas orações, virados para Meca, e ouviram centenas de sermões nas madraças e mesquitas onde se faz de cada criança um devoto e de todos os crentes assassinos potenciais.

Há uma multidão de intelectuais politicamente corretos que não se cansa de explicar que é uma minoria de radicais que exalta semelhantes crimes. Nunca acusam o Corão que os fanatiza e expressamente lhes impõe a execução das fatwas, jamais citam os pregadores do ódio e nunca trazem à memória a excitação da rua islâmica na louca euforia com que acolheu o ataque às torres gémeas de Nova York ou o massacre da estação de Atocha.

O profeta mandou matar os infiéis e é o que qualquer bom muçulmano deseja. O resto são complexos de intelectuais politicamente corretos, indiferentes à lapidação de uma adúltera, à decapitação de um apóstata, à amputação da mão que roubou um pão ou às chicotadas públicas na mulher que se atreveu a tirar o véu em público ou a ir à escola.

Os cúmplices dos países democráticos não veem que a excisão do clitóris só ocorre em contexto islâmico, que a misoginia é aberração, que os direitos humanos são universais e que, finalmente, a sharia é uma crueldade para quem vive sob o fascismo islâmico e a vergonha para a condescendência em nome da tradição.

Em vez de desculparem o manual terrorista – o Corão –, defendam a laicidade.

 

 

islao

26 de Abril, 2013 Carlos Esperança

Tal como a lepra o islamismo é contagioso

Viúva de um dos suspeitos do atentado em Boston converteu-se ao islamismo, abandonou a faculdade e tornou-se mãe aos 21 anos

Katherine Russel, viúva de Tamerlan Tsarnaev, é considerada pelo FBI uma testemunha-chave da investigação sobre o atentado na Maratona de Boston. Seu marido, morto após tiroteio com a polícia entre a quinta e a sexta-feira da semana passada, é um dos suspeitos das explosões da última segunda-feira (15).

Comentário: São necessários rigorosos cuidados higiénicos.

 

22 de Abril, 2013 Carlos Esperança

O massacre de Boston e o Islão

Não há Islão radical, como não há judaísmo ou cristianismo radical. Há três religiões do livro que conseguem ser as piores, capazes de levar a morte aos infiéis para conquistar o Paraíso.

O judaísmo continua a ser um perigo para a paz, convencido como está do direito divino sobre a Palestina, numa deriva beata que conduziu à demência sionista. Vale-nos o facto de muitos israelitas estarem laicizados e o agnosticismo e o ateísmo serem frequentes.

O cristianismo, alvo da repressão sobre o clero, domesticado, parece hoje uma religião inofensiva, salvo para os próprios que se ciliciam, crucificam e viajam de joelhos.

Só o Islão, sem Reforma nem estados laicos que julguem e condenem os pregadores do ódio que infestam as mesquitas e as madraças, continua a deriva misógina e o belicismo prosélito que impõe a submissão ao profeta analfabeto, polígamo e pedófilo. O arcanjo Gabriel ditou-lhe, entre Medina e Meca, uma cópia grosseira do cristianismo e exigiu-lhe que dizimasse os infiéis, isto é, todos os que aderem ao modernismo e à democracia.

Para agravar a crise económica, social e política do mundo civilizado surgem os beatos terroristas a ensinar geografia depois de indicarem com sangue a nação de origem. São jovens intoxicados pelo Corão, à espera de 72 virgens e de rios de mel doce, crentes no Paraíso que os talibãs creem existir para albergar fascistas islâmicos.

Os dois jovens de origem chechena foram vítimas de um manual terrorista que se insiste em dizer que é mal interpretado pelos únicos que são coerentes com o que diz o Corão.

A perigosidade do Mein Kampf é incomparavelmente menor. Só quem nunca leu o Corão é capaz de atribuir a interpretações erradas a expressa vontade do profeta.

A última tropelia do fascismo islâmico surgiu em Boston. Quantos mortos serão ainda necessários para que os países democráticos deixem de proteger as ditaduras de onde sai o petróleo e o apoio ao terrorismo?

images