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Oportunismo religioso

Ontem, no cemitério militar de Sampetersburg, teve lugar uma cerimónia religiosa para assinalar o 5.º aniversário do afundamento do submarino nuclear Kursk, no mar de Barents, onde pereceram todos os 118 tripulantes que se encontravam a bordo.

Sempre que há uma tragédia a evocar, uma ferida a sangrar, uma fragilidade emocional a explorar, os clérigos aparecem como abutres, alimentando-se da putrefacção dos corpos.