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Atentado de Bali

Um tribunal indonésio considerou o líder religioso radical Abu Bakar Ba’asyir culpado de conspiração no atentado de Bali, em 2002, que causou a morte a 202 pessoas.

Ba’asyir, condenado a dois anos e meio de prisão, negou todas as acusações e vai apelar da sentença.

O grupo radical islâmico Jemaah Islamiah, com presumíveis ligações à Al-Qaeda, é considerado pelas autoridades indonésias como responsável não apenas do atentado de Bali mas também de outros atentados como o de 2003 no hotel JW Marriot em Jacarta. Ba’asyir é considerado o líder espiritual deste grupo terrorista.

Em 2002 Abu Bakar Ba’ayir tentou processar a revista Time por esta ter publicado vários artigos que apontavam a ligação entre o clérigo e não só o Jemaah Islamiah mas também com Omar al-Faruq, da al-Qaeda.

Ba’ayir dirigia a escola islâmica Solo em Java e integrava o Conselho Mujahideen que pretende transformar a Indonésia num país islâmico, estritamente sujeito à Sharia. O clérigo fez vários apelos neste sentido assim como declarou o seu apoio a Osama Bin Laden, mas nega qualquer relação pessoal com este último e com o terrorismo em geral.