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Uma leitura de férias para desenjoar

Por

ONOFRE VARELA

Atendendo à época do ano que vivemos, na qual a maioria de nós goza férias, decidi transformar esta crónica em leitura light, na tentativa de ajudar os neurónios dos meus prezados leitores e leitoras, a manterem o descanso que as férias exigem.

Nesse sentido ofereço-vos uma pequena colecção de frases que foram ditas por gente de gabarito através dos tempos. Para desenjoar, escolhi-as de modo a que nem todas elas obedeçam às características destas minhas crónicas que versam Religião na sua vertente crítica.

São frases variadas, sortidas, de âmbito geral… e apenas umas poucas entram no tema das minhas crónicas habituais (só para lembrar a tal crítica!…). Aqui vão elas:

“Tenham cuidado com o médico velho e com o barbeiro jovem”. (Benjamim Franklin; 1706-1790).

“Temam a velhice porque ela nunca vem só”. (Platão; 428 aC-341 aC).

“Os homens da Igreja não pensam. Continuam a dizer aos 81 anos o mesmo que diziam aos 18”. (Óscar Wilde; 1854-1900)

“Querer é quase sempre poder. O que é excessivamente raro é o querer”. (Alexandre Herculano; 1810-1877).

“Não confio em pessoas que sabem exactamente o que Deus quer que elas façam”. (Susan Brownell Anthony; 1820-1906).

“Os preconceitos estão mais enraizados do que os princípios”. (Nicolau Maquiavel; 1469-1527).

“O que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele”. (Gustave Flaubert; 1821-1880).

“A ciência é o conhecimento organizado. A sabedoria é a vida organizada”. (Emmanuel Kant; 1724-1804).

“Aqueles que tornam impossível a revolução pacífica, tornam inevitável a revolução violenta”. (John F. Kennedy; 1917- 1963).

“Deus é o único ser que, para reinar, nem precisa de existir”. (Baudelair; 1821-1867).

“Nenhuma coisa desengana a quem quer enganar-se”. (António Vieira; 1608-1697).

“Gasta-se menos tempo a fazer uma coisa bem, do que a explicar porque a fizemos mal”. (Henry Wadsworth Longfellow; 1807-1882).

“A desigualdade de direitos é a primeira condição para que haja direitos”. (Friedrich Nietzsche; 1844-1900).

Aprendam, porque aqueles que proferiram estas frases… já morreram! Nós para lá caminhamos… e a mim já não falta tudo!… Boas férias.

(Artigo de Onofre Varela a sair na Gazeta de Paços de Ferreira na edição do dia 8 de Agosto de 2019)