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Angola e o Islão

Angola: tribunal adia julgamento de muçulmanos acusados de terrorismo

«O Tribunal Provincial de Luanda Dona Ana Joaquina adiou, esta segunda-feira, a pedido do Ministério Público o julgamento contra seis jovens muçulmanos angolanos acusados pela Procuradoria-Geral da República do crime de terrorismo e de ligação ao grupo jihadista Estado Islâmico.

Os seis arguidos têm entre 23 e 39 anos, são residentes em Luanda e foram detidos a 2 e 4 de Dezembro de 2016. Foram acusados, a 26 de Abril de 2017, pelo Ministério Público de terem criado, em 2015, em Angola, o “grupo muçulmano radical Street Da Was, formado por cidadãos angolanos convertidos ao Islão tendo como objectivo a divulgação do islamismo nas ruas, usando a sigla “ISLAMYA ANGOLA” que publicava e disseminava entre os seus elementos, através das redes sociais, matérias e temas de cariz radical”.

Na acusação pode ler-se ainda que “os arguidos juraram fidelidade e obediência a Abou Bakr Al-Bagdadi, líder do Daesh, e com isso foram divulgando e ensinando a fé islâmica em Angola”. Acresce-se ainda o facto de nas suas residências terem sido apreendidos computadores e 106 livros entre os quais “38 de carácter político, com elevadas tendências radicais e subversivas”.

Continua…