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Boas Festas para ateus e enganados

Caros leitores:

Chegados ao fim de mais um ano, é mister apresentar os votos canónicos de Boas Festas e desejar um feliz Ano Novo. O desejo existe, mas só um incauto acredita.

Em Portugal, os deuses ensandeceram. Com a nossa ajuda, é certo. O desalento grassa, com Passos Coelho, Portas e Cavaco a cuidarem do pântano profetizado por um piedoso engenheiro.

Sobre a Pátria estamos conversados. Valham-nos os versos de O’Neill:

Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo
golpe até ao osso, fome sem entretém
….
meu remorso
meu remorso de todos nós…

Para desgraça já basta o ano que ora finda. Para vergonha tivemos a estátua 8,5 metros, em Braga, para o cónego Melo.

Reitero os votos de um feliz 2014, na convicção de que será demasiado mau e com o enorme desejo de errar.

Um abraço.

Carlos Esperança