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Ateus, créus e amigos da hóstia

Nunca me permiti fazer um comentário desprimoroso ou ofensivo num site religioso. Jamais seria capaz de denunciar as mentiras pias num local pio ou de negar a eficácia da água benta e do incenso ainda que aí seja alvo de ataques.

Não me permitiria denunciar o passado crapuloso de vários papas e numerosos santos nem a superstição e embustes promovidos pelo negócio dos milagres. Seria intolerável escrever num sítio islâmico que Maomé era apreciador de crianças ou que Cristo nasceu da relação de uma pomba (ou pombo?) com uma judia.

No entanto o Diário de uns Ateus, cujo nome não engana, está cheio de insultos de intrusos cuja linguagem de sacristia contraria a prescrição cristã de dar a outra face como dizem ser seu dever. Mais uma mentira que 2 mil anos desmentem.

Vêm aqui, cheios de proselitismo, a dizer que o fundador da seita veio ao mundo para «nos» salvar, como se alguém lhe tivesse pedido, e sem se perceber o atraso no negócio da salvação, com pouco mais de dois mil anos. Antes desse judeu, que ganhou a vida a fazer milagres, já tinham vivido milhões de seres humanos que não foram salvos e que não souberam o que era o batismo ou a eucaristia, sacramentos rentáveis para a ICAR – multinacional da fé.

O Diário Ateísta ou o Diário de uns Ateus é, como o nome indica, um espaço de denúncia das mentiras e crimes das várias religiões. Assim continuará enquanto existir. A referência comum dos colaboradores é a Declaração Universal dos Direitos do Homem.