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16ª Conferência Internacional da Sida

Regresso ao tema já tratado, e bem, pela Palmira.

No dia 18 do corrente mês terminou em Toronto a 16.ª Conferência Internacional da SIDA, uma pandemia que, só em 2005, matou 2,8 milhões de pessoas e provocou mais 4,1 milhões de novos contágios.

A Conferência da SIDA terminou com um apelo ao mundo para que seja garantido acesso universal à prevenção e tratamento do vírus.

Há actualmente 39 milhões de portadores do vírus da Sida, tendo a epidemia já causado a morte a 25 milhões de pessoas desde os primeiros casos diagnosticados em 1981.

Apesar da tragédia que se abate sobre a humanidade há um minúsculo Estado totalitário que insiste na castidade e na fidelidade como únicos meios de prevenção – o Vaticano.

A teologia do látex continua a ser a única perfilhada por aquelas criaturas, cujo celibato é indissolúvel, e que consideram o preservativo uma abominação.

Não sei se Deus preveniu Moisés contra o preservativo, se a bíblia, esse manual de ódio, intolerância e racismo, diz alguma coisa sobre a camisa-de-vénus, mas sabe-se do ódio que o Papa, bispos e padres nutrem pelo meio mais eficaz de prevenção do contágio.

O Papa e outros parasitas da fé que o amam, como as pulgas adoram cães, têm prestado à humanidade um péssimo serviço e são responsáveis, com as suas posições, por maior número de mortes do que as que infligiram, pelo fogo, durante a Inquisição.

O Vaticano ainda não aceitou que o preservativo é o meio mais eficaz para prevenir a SIDA e as doenças sexualmente transmissíveis, porque o negócio das almas é mais importante do que a felicidade dos homens e mulheres que habitam o Planeta.