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Terrorismo religioso em Londres

O incitamento ao crime e extermínio dos infiéis é um desígnio divino que vem expresso nos livros sagrados dos monoteísmos e é impresso na mente dos fiéis pelos clérigos.

Deus será infinitamente bom mas com um feitio irascível e humor lábil, incompatível com a civilização e a felicidade da humanidade.

Um Deus de Londres incumbiu uns dementes, cheios de fé e orações, de derrubar aviões repletos de infiéis ainda que neles viajassem alguns crentes que ele identificaria quando chegassem ao Paraíso.

Pensou Deus em seu pensamento como seria divertido fazer explodir, durante o voo, aviões que circulassem entre Londres e os EUA. Logo quiseram agradar-lhe os fiéis, contrariados pela polícia londrina, pouco dada à fé e aos seus desvelos, prendendo os piedosos crentes cheios de orações e explosivos.

Gorada a divina festa ficaram por ajustar contas que o Deus dos detidos tinha mandado saldar.

Sabendo-se que os templos são as escolas onde Deus manda ensinar a arte de destruir os fiéis do Deus concorrente, há um só processo de contrariar a vontade divina: manter os templos sob vigilância apertada e a vontade de Deus submetida ao Código Penal.

Na impossibilidade de meter Deus numa enxovia, é preciso descobrir, julgar e punir os executores da sua vontade e reservar-lhes um calabouço onde, por direito próprio, devia apodrecer Deus.

Os pregadores do ódio não podem andar à solta. Não se julgue cada crente um terrorista, mas vai sendo tempo de ver no Corão uma bíblia carregada de ódio e fanatismo sem que os clérigos renunciem à palavra de Deus.