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Pastor alemão com raiva

É perigoso conviver com pessoas que deixaram a igreja – diz o papa

B16, o últimos déspota vitalício da Europa, para lá do ódio, a que o múnus o estimula, cultiva a vingança que a Bíblia ensina.

O Sapatinhos Vermelhos é estudante de teologia, aliás, um professor. Sob a tiara e os paramentos de fino corte, movimenta-se o tirano com vocação totalitária a consumi-lo.

Não manda decapitar apóstatas que os tempos vão maus para a profilaxia radical. Não ateia fogueiras aos incréus porque a Europa tem défice de combustíveis e de fé. E não manda propinar veneno aos ateus porque os hábitos ancestrais podem denunciar a origem.

B16 limita-se a alertar os católicos contra as pessoas que deixam a ICAR. Ontem, na habitual audiência das quartas-feiras, perante 30 mil clientes, ganiu este anátema:

«Quando o perigo de perder a fé é latente, é um dever cortar qualquer comunicação com pessoas que se tenham afastado da doutrina católica».

Votar ao ostracismo, formar um cordão sanitário e perseguir, quando a correlação de forças o permitir, todos os que se borrifem na ICAR, é a palavra de ordem do inquisidor que o Opus Dei, os cardeais e o Espírito Santo (deste não há provas) fizeram Papa.

O carrasco diz ainda que «É preciso reconhecer o perigo e aceitar que não se pode comunicar com os que se distanciaram de Deus». Nota-se o desânimo em não poder usar os meios expeditos dos seus antecessores e a inveja que sente dos Ayatollahs.