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A religião é uma mentira sagrada

16 de Novembro de 2005  |  Escrito por Carlos Esperança  |  Publicado em Não categorizado  |  2 Comentários

Se as mentiras religiosas pagassem imposto não havia défice na balança de pagamentos de qualquer país, contrariamente ao que os crédulos julgam e alguns leitores do Diário Ateísta juram.

Os livros sagrados, onde tudo e o seu contrário se justifica, revelam a crueldade de uma época onde a sobrevivência era precária e os instintos tribais violentos. A versão actual da Bíblia foi aprovada em 1546, no concílio de Trento, a partir da Vulgata que Jerónimo (séc. IV e V) fabricou com o texto hebreu e o rigor intelectual de futuro santo.

O Corão foi ditado por Deus, durante 20 anos, em Meca e Medina, a um homem que aprendeu o livro sem saber ler nem escrever. Vinte anos a aturar Maomé foi obra.

A ICAR, por exemplo, que se arroga direitos especiais por se julgar a mais frequentada das religiões em Portugal, junta às aldrabices dos evangelhos a imbecilidade dos dogmas e a insânia dos milagres.

Os concílios ajudaram a rever, rectificar e aumentar a fábula de Cristo ao gosto de cada época e de acordo com as necessidades do mercado.

O sepulcro de Cristo foi invenção de santa Helena, mãe de Constantino, em 325, tal como o lugar do Calvário situou sob o templo de Afrodite que, por isso, foi destruído.

No séc. VI ainda se discutiu no concílio de Mâcon (585) o livro de Alcidalus Valeus «Dissertação paradoxal onde se tenta provar que as mulheres não são criaturas humanas».

Os católicos dizem que Deus existe porque milhões de pessoas o amam. É um critério que prova a existência de anjos de duas, quatro e seis asas, como garantem pias leituras ou que o Sol gira à volta da Terra, dúvida que conduzia à fogueira.

Se o critério da quantidade fosse científico biliões de moscas decidiriam qual o alimento mais saboroso. O número decide votações, não altera gostos nem factos.

 

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