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Padres nos hospitais e quartéis

Quando baixam as comparticipações dos medicamentos, por dificuldades orçamentais, mantém-se um dispendioso placebo comparticipado a 100% – o padre -, nos hospitais, forças armadas e de segurança, bem como nas prisões.

Os capelães militares são graduados em oficiais, com um general comandante espiritual de todos os católicos fardados – o bispo Januário Torgal -, coadjuvado por 48 capelães aptos a disparar hóstias, arremessar água benta, armadilhar missas e detonar homilias nos três ramos das FA e GNR.

Num país que assinou uma vergonhosa concordata com o último Estado totalitário da Europa – o Vaticano -, a laicidade é uma exigência constitucional subvertida pela presença dos mercenários da potência estrangeira, pagos pela nação ocupada.

Quando, por uma questão de higiene cívica e respeito pela Constituição, o Estado devia ignorar as sotainas (limitando-se a facilitar o acesso aos doentes que as solicitassem), está em curso o alargamento do privilégio a outras seitas, de acordo com o Diário de Notícias: «Ministérios revêem regimes de assistência religiosa».

A assistência religiosa é o purgante da alma por conta do erário público. Falta a avença com bruxas, quiromantes e outros espécimes que se dediquem a ofícios correlativos.