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Malta anti-ateísta

O número de ateus ou de pessoas que seguem uma vida sem a cognoscência de Deus está a aumentar em Malta. Quem o afirma é o arcebispo Joseph Mercieca, que advertiu que a sociedade maltesa está a brincar com o fogo, não precisando, no entanto, se existe algum plano divino para castigar os cidadão do novo Estado-membro da União Europeia através da imolação.

O arcebispo disse que, de acordo com os ateus, as revelações morais que iluminam a doutrina da Igreja Católica devem ser postas de lado da vida pública e remetidas apenas para o foro privado. Os ateus defendem, segundo ele, que os princípios católicos não devem influenciar um juízo moral sobre a política e os assuntos do Estado. Por acaso, o prelado não deturpou grandemente algumas das bases do pensamento ateísta.

Ora, estas posições são más posições. Porquê? Porque «são ensinamentos baseados numa compreensão errada da natureza humana. Os seres humanos são criados à semelhança de Deus e só através dele eles atingirão a realização». O senhor bispo esqueceu-se de que o ateísmo faz parte da natureza humana uma vez que o Homem nasce sem crenças só as adquirindo através da educação e do contacto com a sociedade. Quanto à semelhança com Deus, esta ainda não foi provada já que este nunca se dignou a aparecer para tirar teimas.