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2.º Encontro Nacional de Ateus

No espaço acolhedor do Centro Republicano Almirante Reis, em Lisboa, realizou-se o ENA2. Foi uma jornada de paz e fraternidade – um almoço seguido de convívio e discussão dos passos necessários para a criação de uma Associação ateísta.

O ambiente era asséptico, sem sombra de Deus nem resquícios de fé, sem orações nem ódio, sem pessoas de joelhos nem a presença de parasitas de Deus.

Quando os ateus se reúnem, conversam, reflectem e pensam na paz e no progresso da humanidade. É bom que os ateus se reunam.

Algures, um pouco por todo o mundo, multidões de crentes vivem de cócoras ou de joelhos, alimentam rancores e debitam orações, amedrontados por um Deus facínora e pelos empregados que, em seu nome, pregam o terrorismo.

Deus é um veneno que, em doses elevadas, não mata apenas quem o toma, mas também quem recusam ingeri-lo. Disso se encarregam os viciados da fé, prosélitos das religiões. Todos os dias se fabricam fanáticos capazes de morrer e matar por Deus, essa tragédia que os homens inventaram por ingenuidade, mantêm por masoquismo e impõem por sadismo.