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Noruega: Exorcismos de «agarrão» em escola protestante

A Noruega tem na parte sul do seu território, uma zona com uma elevada densidade populacional de protestantes fundamentalistas. Uma das «bible belts» da Europa (cintura da bíblia – expressão originada nos EUA para descrever o midwest americano e a elevada religiosidade fundamentalista da sua população). Ao longo dos anos, tenho seguido vários «fait divers» vindos desta região, mas o último merece menção.

Iniciou-se há aproximadamente um ano, uma polémica à volta de uma escola privada fundamentalista desta região, que se recusava a mudar o nome do director da escola. Razão: O director da escola seria, nada mais, nada menos que Jesus Cristo…

Ora, apesar destas pequenas manifestações burocráticas de fidelidade aos céus, há uma razão muito simples para que o director de uma escola seja um mero pecador. Em última análise, alguém tem que tomar responsabilidades. E essa pessoa é o director da escola.

Corrigida a situação, depois de muita gargalhada, vociferação e ameaças divinas nos meios de comunicação noruegueses, chega-nos a notícia que a última auditoria ao colégio pelo ministério da educação norueguês, revelou que o verdadeiro director tem algumas práticas inovadoras para lidar com o pessoal docente.

Quando lhe dá na cabeça, resolve exorcizar os professores. Pior, fá-lo de uma maneira nada tradicional: agarra-os pela cintura, quase como a manobra de Heimlich e sacode-os no ar enquanto procede ao exorcismo. Um dos professores do colégio, comentou que quando enfrentou pela primeira vez um dos exorcismos do reitor, desabafou para si próprio «que não há limites para o que se vai experimentar nesta vida…»

A escola replicou publicamente que o relatório do ministério é unilateral, tendencioso e mentiroso. Em privado, devem afirmar que o ministério da educação norueguês está todo possuído por espíritos malignos e que os tempos do fim do mundo se aproximam.

A notícia do Fait Divers. [Em inglês]

Comentário: As desculpas que as pessoas arranjam para se esfregarem nos outros! Possessão pelo demónio? Porque é que não se metem num autocarro cheio de gente, na hora de ponta?! Ou precisam de afirmar, de uma forma animal, a sua dominância sobre os outros, como aqueles cãozinhos de peluche que saltam para as pernas das visitas?