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Notas piedosas

Monarquia democrática – Eis uma piedosa expressão, ultimamente muito repetida, que não passa de um paradoxo que só a república consegue resolver.

Papa – Ao comemorar 84 anos ficou tão contente com a Concordata que, depois de ter ouvido Durão Barroso a dizer-lhe que tinha 3 filhos, lhe perguntou maldosamente se não ia em busca de uma menina. A esposa do primeiro ministro ruborizou-se piedosamente.

Espanha – Letícia Ortiz pode casar pela santa madre igreja católica apostólica romana (ICAR) porque o casamento civil anterior, segundo os bispos, é inexistente perante Deus. Fica-se a saber que, para a Igreja, um casamento sem missa nem eucaristia é como uma cópula sem penetração nem orgasmo.

Concordata – A comitiva que acompanhou Durão Barroso a Roma (cerca de 50) não foi dar qualquer prestígio ao acto que, aliás, não é motivo de orgulho. Uns foram por promessa, outros à cata de indulgências, bastantes por penitência e, TODOS, porque foi de borla.

AGÊNCIA ECCLESIA – Segundo D. Jacinto Botelho, presidente da Comissão Episcopal da Família, referindo-se à “grande diminuição da natalidade no nosso país”, condenou o egoísmo e o comodismo que estão na sua origem. Ninguém como os bispos para falarem do que sabem.

FEHÉR CURA MULHER – A morte do futebolista Fehér comoveu de tal forma uma mulher de Leiria, de 75 anos, que largou a cadeira de rodas e pôs-se de pé, depois de prometer rezar na sua campa, se Nossa Senhora a deixasse retomar o andar, como veio a acontecer – lê-se no Correio da Manhã. Vai-se deslocar à campa do atleta e, se rezar com muita fé, talvez deixe a bengala.