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Mariana Cascais e a educação sexual



Mariana Cascais, secretária de Estado que na A. R. advertiu os deputados de que Portugal era um país oficialmente católico, por desconhecer o carácter laico do Estado, é um dos elementos mais reaccionários do actual Governo.

Amiga do peito e da missa dos outros elementos do CDS é uma defensora da castidade absoluta, com vaga tolerância para excepções destinadas à prossecução da espécie que não impliquem prazer ou lascívia.

Na entrevista de hoje ao Diário de Notícias esta sólida defensora da alma e virtuosa promotora da abstinência sexual, declarou: «Se eu quisesse não havia educação sexual».

Parece uma freira da ICAR, saída de um convento para o Ministério da Educação, sem respeito pela Constituição e com enorme ressentimento pela influência hormonal. É tal o proselitismo que a devora, e tão grande o seu fanatismo, que entrou em rota de colisão com o PSD.

Esta mulher dedicou-se à promoção da virtude e prevenção do vício com tal denodo que julga a masturbação um genocídio e o orgasmo uma ofensa a Deus.

Só em Maomé se encontra tão genuíno ódio ao toucinho como o desta mulher ao prazer sexual.

É a pessoas assim que João Paulo II encomenda milagres para fazer delas santas.