O Diário de Notícias de hoje descreve como um grupo de ex-testemunhas de Jeová tenta formar uma associação para ajudar aqueles que querem deixar essa organização. Descrevem como os membros das TJ´s são proibidos de ler livros que não sejam os religiosamente autorizados, e como a internet, menos controlada, os ajuda a informarem-se e a romper amarras. A ruptura dos laços de amizade e até de família com quem deixa de ser TJ parece ser total (e o porta-voz da organização confirma).
Desejo-lhes felicidades.
Valdemiro Santiago era um dos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), liderada pelo bispo Edir Macedo. Em 1998, Valdemiro saiu da IURD para fundar a própria igreja, a Igreja Mundial do Poder de Deus.
Como fora muito bem doutrinado pelo bispo Macedo, logo Valdemiro já estava se expandindo e enriquecendo. Neste processo, atacava ferozmente tanto a IURD quanto o bispo Macedo. Hoje, vendo o crescimento da igreja de Valdemiro, a IURD declarou guerra aberta à Valdemiro, fazendo uma extensa reportagem para mostrar como ele desvia o dinheiro dos fiéis para comprar fazendas, gado e tudo aquilo que o bispo Macedo também tem (mas, claro, a reportagem não vai falar mal do chefe da Rede Record, que fez a reportagem, certo?).
Somando tudo, gado, terras e benfeitorias, o investimento total de Valdemiro chega a R$ 50 milhões em dinheiro vivo!
Esta guerrinha entre ladrões, eu irei assistir com gosto, de camarote, enquanto as duas igrejas expõem os podres uma da outra. E é tanta podridão que já sinto o cheiro de carniça desde agora…
Lavagem de dinheiro, extorsão, exploração do sofrimento alheio para enriquecimento próprio, exploração infantil, etc.
Esta é uma breve lista dos crimes cometidos pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), presidida pelo bispo Edir Macedo. Agora, o Ministério Público quer descobrir uma forma de acabar com os privilégios fiscais que a igreja usufrui, como o não recolhimento de impostos sobre as doações dos fiéis. Segundo o MP, os pastores da IURD exploram fiéis, como no caso da criança que foi condicionada a vender seus brinquedos e doar o dinheiro à Igreja, ou um coitado que doava todo seu dinheiro para a Igreja e não sobrava nem para sua própria condução.
Uma doação realizada em 1984 por “uma milionária divorciada, infeliz e solitária”, uma “das maiores alguma vez recebidas em todo o mundo pela instituição fundada em 1928 por S. Josemaría Escrivá”, permitiu à Opus Dei ficar com “mais de 18 prédios espalhados por Lisboa, 25 jóias no cofre da residência [de Maria Antónia Barreira, a milionária], 21 depósitos a prazo em cinco bancos e ainda títulos do tesouro que a deviam compensar pela nacionalização do BPA, de que era accionista”, escreve a Sábado.
Alguns charlatães enriquecem à custa da Fé das pessoas, e usam entre outras ferramentas de persuasão as «curas pela Fé».
James Randi desmascara o célebre Peter Popoff:
E aqui Derren Brown explica alguns dos truques que são utilizados:
O Menino Deus ama-nos a todos “com a infinitude do Seu Amor”: palavras que D. Javier Echevarría dirigiu ao Menino Jesus na celebração da Noite de Natal em Roma.

Só por mera curiosidade, alguém no Brasil me pode dizer se já conhecia este conselho pertinaz? E o pastor em causa, será este? É que, a avaliar pela amostra, não me admiraria nada…
Dois membros do grupo católico conservador Opus Dei vão hoje a julgamento num tribunal de Paris, acusados de forçar uma jovem a trabalhar ao longo de mais de uma década sem lhe pagarem ou a pagarem-lhe quantidades irrisórias. Leia mais…
Contem-me alguma novidade…
O bispo Edir Macedo Bezerra, líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), e outras três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem dinheiro e evasão de divisas, formação de quadrilha, falsidade ideológica e estelionato contra fiéis para a obtenção de recursos para a Iurd.
Os três dirigentes da igreja denunciados são o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição, e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa. Eles são acusados de pertencer a uma quadrilha usada para lavar dinheiro da Iurd, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, entre 1999 e 2005.
Segundo a denúncia, do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por meio de estelionato contra fiéis da Iurd, por meio do “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja“.
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