En la Red apareció un video donde dos yihadistas, que aseguran estar en Siria y que hablan en un correcto español, advierten de que España es tierra santa y amenazan con hacerse con ella.
Tribunal europeu considera “legítima” proibição do uso do véu integral em França
Juízes do TEDH determinam que lei votada no final de 2010 não é contrária à Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) considerou nesta terça-feira “legítima” a proibição do uso de véu integral em França, rejeitando um pedido de uma francesa que reivindicava o direito a usar o niqab ou a burqa.
O tribunal sublinhou que “a preservação das condições da vida em sociedade é um objectivo legítimo” das autoridades francesas, que dispõem sobre esta questão “de uma ampla margem de apreciação”. Por consequência, a lei votada no final de 2010 em França não é contrária à Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Fonte: Público
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O que julgávamos ser um facto histórico do passado morto e enterrado com a derrocada do império otomano está de novo a acontecer.
Algures no Iraque os jihadistas declararam o ‘Estado Islâmico no Iraque e no Levante’ e designaram como califa o xeque Al-Baghdadi
É curioso verificar que o último califado, o otomano, desgastado e decadente desde o séc. XVIII (com a expulsão dos turcos da Hungria) acabou por morrer no rescaldo a I Guerra Mundial (que começou há precisamente 100 anos) sendo o seu ‘executor’ um militar do agonizante sultanato otomano – o general Kemal Ataturk.
A ideia de ‘ressuscitar o califado’, durante o século XX, não é estranha a vários grupos (facções) fundamentalistas islâmicos como um instrumento da ‘unificação da luta’ (contra o Ocidente e pelo proselitismo). Informa – ou informou – as correntes doutrinárias (político-religiosas) ‘pan-islâmicas’, ou na sua vertente laica, os movimentos ‘pan-arabistas’.
O ‘Partido da Libertação’ (Hizb ut Tahrir), criado em 1953, nasceu com esse propósito programático como, por outro lado, o movimento Baath, unificado em 1947 (na saída da II Guerra Mundial), apresenta um programa laico, regionalista e do ‘socialismo árabe’ que fracassou, afundando-se em cruéis e sanguinárias ditaduras. Estes são exemplos de ‘movimentações islâmicas’ alimentadas por ‘sonhos unificadores’ (pan-islâmicos e/ou pan-árabes).
A grande questão é: quais as consequências deste novo ‘califado’?
Bem, a primeira e a mais importante será a criação de maior instabilidade na região (Médio Oriente). Quer o Irão (xiita), quer a Arábia Saudita (sunita), não estarão disponíveis para abdicarem, em favor do novo califado, dos papéis de liderança na região. O ‘efeito boomerang’ no interior do reino saudita, cujos dirigentes tem apoiado os jihadistas (nomeadamente na Síria), pode dar origem a adesões internas ao califado, contestando a casa real saudita que administra ou controla, concomitantemente, uma parte significativa do petróleo da região e os locais sagrados do Islão, o que não é uma perturbação de pouca monta.
Por outro lado, os governos em exercício na região, seja por questões políticas, por divergências faccionistas de índole religiosa ou por meras motivações de poder, não estão disponíveis para reconhecer um califado, qualquer que ele seja.
Esta iniciativa jihadista funciona globalmente como uma ameaça: para os países da região e para o Mundo Ocidental, que no decurso dos últimos acontecimentos no ‘Levante’ (a)parece disposto a emendar a mão sem, contudo, alterar a estratégia de dominação (no sector energético).
Aliás, o ‘espectro do califado’ persegue e condiciona, desde os trágicos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, a política internacional do Ocidente, liderada pelos EUA. Na realidade, também, Bin Laden alimentou o sonho de um califado que ainda perdura como instrumento histórico de unificação muçulmana.
G. W. Bush esforçou-se por tirar partido desta situação e a ‘questão do califado’ ensombrou a estratégia global desenhada por Washington na luta contra o terrorismo. Teve (e ainda tem) cúmplices por esta Europa fora – entre eles Blair, Aznar e Barroso – que ‘justificaram’ todo o tipo de tropelias pelo Mundo (islâmico e não só).
Na verdade, o avanço do ultraconservadorismo (neoliberalismo), oriundo dos EUA, tem utilizado o argumento maniqueísta do Bem e do Mal (com algum conteúdo místico) e socorrendo-se de instrumentos financeiros (monetaristas) especulativos e dominadores, visa assegurar ao Ocidente a liderança mundial, dita global.
É, por assim dizer, o ‘califado do Ocidente’, ou se quisermos o ‘califado de Chicago’. Um mal (o ‘novo califado’) nunca vem só. Tem, sempre, antecedentes e consequências.
Na próxima semana começa o Ramadão, mês sagrado para o islamismo e durante o qual os muçulmanos praticam o jejum, desde o nascer ao pôr do sol. O Ramadã tem a duração de 30 dias e marca o começo do nono mês muçulmano, seguindo o calendário lunar.
“Fazer jejum é um dos cinco pilares do Islã. Jejum faz bem para a saúde porque sabemos que a doença sai do estômago e se a pessoa fica sem comer e beber a doença vai embora, ela fica boa e sem vontade de cometer pecados”, explica o sheikh Omar Omama, da Mesquita de Cuiabá.
Condenar fobias coletivas, que levam o sofrimento e a violência a minorias, é um dever de cidadania e um ato de humanismo. A misoginia é uma fobia de contornos religiosos que atrasou a emancipação da mulher e a submeteu, ao longo dos séculos, ao sofrimento violento e à tristeza profunda.
A xenofobia é responsável por guerras e dramas que uma sociedade civilizada não pode consentir. Os dramas vividos ao longo da história, pela pulsão homofóbica, tantas vezes oriunda de quem se sente atraído pelos comportamentos que execra, são uma mancha na história da humanidade e um comportamento que está longe de ser erradicado.
As fobias individuais são um caso psiquiátrico, as coletivas um problema social.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem devia ser assimilada em qualquer lugar e por todos. O analfabetismo, a fome, o atraso social, o tribalismo e os preconceitos são responsáveis pelos atropelos a direitos que muitos povos nem sequer conhecem.
Dito isto, urge denunciar o sufixo «fóbico» como álibi para absolver crimes. Tal como a escravatura e o canibalismo foram combatidos, porque o horror a tais comportamentos a isso conduziu, outras iniquidades devem ser combatidas sem constrangimentos.
O apodo de cristianofobia não pode impedir que se averiguem os crimes praticados em épocas recentes pelo catolicismo irlandês, sobre mulheres e crianças, ou a cumplicidade do clero espanhol no genocídio franquista. É preciso neutralizar as forças que afastaram o juiz Baltasar Garzon, as ameaças do cardeal Rocco Varela e os resquícios franquistas das hostes do PP.
Ninguém se atreve hoje a chamar a alguém fascismofóbico ou nazismofóbico porque as ideologias eram e são perversas e porque produziram e produzem crimes. Não é o ato de pensar, por mais perverso que seja, que pode ser punido, mas os crimes a que conduz e quem os pratica.
A acusação de islamofobia afigura-se hoje como a cumplicidade com o mais implacável dos monoteísmos, a mais primária das religiões do livro e os mais perversos métodos de proselitismo, perpetrados por indivíduos fanatizados, desde crianças, nas madraças e nas mesquitas, por pregadores do ódio que prometem virgens e rios de mel.
O medo dos talibãs é uma arma que a extrema-direita europeia usa para se substituir na redução de liberdades e no ódio sectário. A Al-qaeda, ao contrário do que certa esquerda diz, é a expressão das crenças e desejos de um profeta analfabeto vertidos num manual terrorista chamado Alcorão.
Do Paquistão aos EUA, da Europa à região africana de Sahel, do Kosovo às Repúblicas ex-soviéticas, todos os dias se formam novas células de fanáticos que querem submeter o mundo a Maomé e as liberdades aos ditames da sharia. Tal como sucedeu na Europa, com a repressão política ao clero, para que pudéssemos ter ou não ter religião, é urgente reprimir a vontade de um deus malévolo para que os homens possam ser livres e felizes.
Um caso grave é a Turquia, com um vigoroso exército. Erdogan, muçulmano moderado, como europeus e americanos o designam, declamando tautologicamente um oximoro, decapitou as Forças Armadas e o aparelho judicial, que defendiam a laicidade, com a legalidade do voto, enquanto reislamizou o País, ao sabor da fé e a caminho da sharia.
Foto mostra sudanesa com filha no colo atrás das grades
Islão condenou a mulher à morte por apostasia, crime relacionado à conversão de pessoas que saem islamismo; governos dos EUA, Reino Unido e Holanda tentam alterar a pena
Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, foi condenada à forca em meados de maio por ser cirstã
Foto: Daily Mail / Reprodução
Nesta sexta-feira, foi divulgada a primeira imagem da sudanesa que deu à luz na prisão, segurando seu bebê recém-nascido no colo. Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, foi condenada à forca em meados de maio por ser cristã. As informações são do Daily Mail.
A jovem foi acusada pelo crime de apostasia, que julga a conversão de pessoas que deixam o islamismo. A lei, que é vigente no Sudão desde 1983, proíbe a mudança de religião e a condena sob pena de morte.
Meriam será submetida a 100 chibatadas, antes de ser enforcada. A prisão da jovem, que é casada com um cristão norte-americano, causou uma série de protestos pelo mundo.
Os governos do Reino Unido, dos EUA e da Holanda têm expressado preocupação e criaram uma petição pela libertação de Meriam, promovida pela Anistia Internacional. O abaixo-assinado já conseguiu 650.000 assinaturas.


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