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Categoria: Islamismo

7 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

O Islão é um anacronismo violento

Quarenta crianças de minoria yazidi morrem em ataque jihadista no Iraque

Combatentes assumiram controle de reduto histórico da minoria.

O ataque jihadista forçou dezenas de milhares de pessoas a fugir.

Os defensores dos direitos dos yazidis e líderes desta comunidade consideraram que a existência desta pequena comunidade de língua curda em sua terra ancestral estava agora em perigo.

Famílias deslocadas da minoria yazidi são vistas em Sinjarl nesta segunda-feira (4) (Foto: Ari Jala/Reuters)
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31 de Julho, 2014 Carlos Esperança

No Islão moderado

Quando o Islão é moderado, as mulheres podem estudar e tirar uma fotografia de curso. Para mais tarde recordar.

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29 de Julho, 2014 Carlos Esperança

Homem Reto, segundo o Alcorão

Por

Leopoldo Pereira

Dos inúmeros contactos por mim realizados junto de amigos e simples conhecidos, no sentido de perscrutar qual a sua inclinação quanto à alternativa entre serem retos ou tortos (torcidos), obtive 100% de respostas (validadas), todas apontando inequivocamente na primeira hipótese. Mentirosos!
(Não contatei mulheres, já que o citado Livro lhes confere pouco crédito).

“Homem reto é quem crê em Deus, no Último Dia, nos Anjos, no Livro e nos Profetas”.

Por consideração para com os que infelizmente se marimbam para estes transcendentes assuntos, relembro que no ano 500 (ou lá perto), Deus trocou as voltas ao Povo Judeu, até então o seu predileto, e foi sondar Maomé, jovem árabe analfabeto, para ver se queria mudar de Clube (alinhava nos Politeístas). A princípio assustou-se, não se julgava à altura de tamanha honra, mas as condições pareceram-lhe tentadoras e o contrato ficou selado volvidos poucos dias, na presença do enviado celestial de serviço, o arcanjo Gabriel. Anjo graduado, experiente e de eficiência confirmada, já trazia as cláusulas escritas, só faltava Maomé assinar. O diabo é que não sabia ler e teve de relembrar isso ao interlocutor. Gabriel sorriu e, com ares de gozo, ripostou: “ Não te preocupes, tenta ler e verás que consegues”. Dito e feito. O primeiro “milagre” deste novo “Profeta”.

Antigos companheiros, representantes do Poder Local e Clérigos, preocupados com a atitude da “ovelha tresmalhada”, tudo fizeram para a trazer de volta, oferecendo-lhe inclusive honrarias a nível religioso e político. Nada o demoveu. Mas o campo inimigo contava com a esmagadora maioria da população e, ainda que nem sempre a razão esteja do lado da maioria, a breve trecho teve de “cavar” para Medina, caso contrário teria sido espancado ou mesmo morto em Meca, onde vivia e onde tinha espatifado 360 ídolos! (os mecanos adoravam quase um ídolo por dia. Convenhamos que não era prático…).

Depois e porque um homem, para além de alimentar o espírito também tem de alimentar o corpo, casou com uma viúva rica. Estabilizada a situação económica, com a camarada Cadja (mãe dos crentes), passou a olhar mais afincadamente para as mulheres que o rodeavam (bastantes) e a atender com maior frequência o tal Gabriel.
Tolerante e nada fanático, foi com tremenda calma e paciência que, ao longo de 23 anos, assistiu à tradução da Bíblia e às alterações que se impunham, concretamente em tudo o que dissesse respeito aos judeus.

O Corão passou a ser o Livro Verdadeiro, aquele que Deus quer.

Nós dizemos Alcorão, face às muitas palavras árabes que mantemos e começam por “al”.

“O Alcorão prega a tolerância e proclama, frequentemente, o princípio de não coerção em matéria de religião”.

Isto, aliado ao desejo de mudança e à inteligência, leva alguns estudantes universitários (por exemplo) a renegarem a cultura “ocidental”, de cariz cristã e a alistarem-se nas diversas fações islâmicas que, pela força das armas, desejam impor ao Mundo a sua religião.
É por demais evidente “a tolerância e o princípio de não coerção”… da Chechénia ao Afeganistão, do Iraque à Síria, da Somália à Nigéria.

A perseguição aos infiéis (todos quantos não praticam o islamismo) está prevista e são muitas as ameaças que Deus lhes dirige, tais como: “Terão o merecido castigo”; “Terão um castigo doloroso”; “Castigá-los-á, abandonando-os e deixando-os extraviados”; “Persegue os incrédulos”; “Se quisesse, retirar-lhes-ia o ouvido e a vista”; “ Temei o fogo, que tem por alimento os ídolos, e que foi preparado para os incrédulos”; “É inimigo dos incrédulos”; “Sereis vencidos e reunidos no Inferno. Que má morada essa!”, “Reunirá os hipócritas e os infiéis no Inferno”; “É rápido no ajuste de contas”; etc., etc.

“Deus atesta que não há outro Deus senão Ele” e se Ele atesta… está atestado.
Portanto seria Ele a castigar os infiéis e não os seus fanáticos fãs. Correto?

Porém existem no Alcorão frases como estas: “Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele tudo ouve, é omnisciente”; “Exterminámos até ao último os que recusavam os Nossos versículos, pois não eram crentes”; “As piores bestas diante de Deus são os descrentes, pois eles não creem”; “ Terminados que sejam os meses sagrados, matai os idólatras onde os encontrardes. Apanhai-os! Preparai-lhes todas as espécies de emboscadas!”; “Combatei quer estejais mal ou bem armados! Combatei com as vossas riquezas e as vossas pessoas na senda de Deus: Isso é melhor para vós, se sabeis”; etc., etc.

Tais frases podem ser interpretadas à letra, subestimando esta outra:
“Há ignorantes que não conhecem do Livro senão a ficção e não fazem mais do que especular.”

Será que os Jihadistas (Jihad – esforço no caminho de Deus e não Guerra Santa, como é vulgo traduzir-se) são ignorantes? Ou será que pretendem mesmo eliminar todos os descrentes (as piores bestas, muito piores que os facínoras, incendiários, pederastas, pedófilos, ladrões, violadores, fanáticos, canibais, caluniadores, etc.)?

“Os que não creem e tomam por mentira os nossos versículos, esses serão entregues às chamas.”

Em sintonia com as fogueiras da “Santa Inquisição”!
Pelo que temos constatado, ainda que a uma distância considerável da Idade Média, as fogueiras (ou quejandos) andam por aí… e bem vivas.

Sugestão: Sê um Homem reto, ou finge (mais vale cobarde vivo que herói morto).

A propósito dos castigos divinos, que devem ser tomados em linha de conta, lembrei uma anedota, que partilho convosco:
Numa aldeia do interior, o padre jogava bilhar com um campónio. Este, sempre que errava, dizia: “Ora porra, falhei”. O padre, chateado de tanto o ouvir proferir aquela asneira, avisou: “Você devia evitar falar como fala e olhe que Deus castiga, por exemplo com o raio”. Havia trovoada e a dado momento ouviu-se enorme estampido; um raio penetrara no salão e o padre caiu morto. Então, das Alturas suou uma voz: “Ora porra, falhei.”

L. Pereira, 18/07/2014

27 de Julho, 2014 Carlos Esperança

A religião, a misoginia e a brutalidade divina

Num tempo em que a opinião pública é formada nas madraças da contrainformação, os ódios e os amores nascem nos jornais e televisões, e o livre-pensamento está sujeito aos constrangimentos sociais, como outrora a fé, ao pároco, às catequistas e aos devotos, há obrigação de enfrentar os preconceitos e a fúria dos amigos e adversários, para quem as más notícias prejudicam os seus credos.

Há violências mudas no interior das guerras de rockets e tanques de guerra ou à margem delas. Há tragédias de mulheres condenadas à escravidão ou à não existência, mutiladas, insultadas e feridas pelo mais feroz dos fascismos, que persiste em contexto islâmico.

No Iraque, onde exaltados cruzados lançaram o caos e intensificaram a violência, surge agora um bando sinistro, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) a impor, em nome de Alá, severas restrições às mulheres de Mossul, cidade que conquistaram em junho.

Na demência de uma bulimia misógina, a caterva de trogloditas de Deus exigiu a todas as mulheres o uso do véu integral, de roupas largas que não revelem as formas do corpo e que tenham sempre as mãos e os pés cobertos, para evitarem «castigos severos».

Os comunicado dos piedosos selvagens avisava, segundo o jornal El País: «Isto não é uma restrição de liberdade, apenas impede que as mulheres caiam na humilhação e vulgaridade de ser um espetáculo».

Na quinta-feira, essa canalha medieval ordenou que todas as mulheres da cidade, entre os 11 e os 47 anos, se submetessem à mutilação genital, segundo denunciou à BBC a coordenadora das Nações Unidas no Iraque, Jacqqueline Badcock.

A fatwa do EI submete as mulheres de Mossul à violência brutal, medonha e criminosa que as expõe a hemorragias, riscos urinários, infeções e infertilidade, para além de as privar do prazer sexual e dos mais elementares direitos humanos, para satisfação de um profeta analfabeto e violento que entrou em defunção há 1382 anos.

Oiço falar de multiculturalismo e fico com brotoeja. Há um manual terrorista chamado Corão e devotos criminosos. Chamem-me xenófobo e esquizofrénico, pretextem as más interpretações dos hadiths, digam-me que é excessiva a generalização e que, na revolta que sinto me assemelho a essa canalha maldita.

As mulheres, que os pulhas de Deus destroem, são minhas companheiras, irmãs, filhas e netas. Maldita religião, malditos cúmplices.

24 de Julho, 2014 Carlos Esperança

Os tumultos antissemitas em França

É irrelevante que eu considere terroristas os dirigentes de Israel e da Faixa de Gaza, que me sinta dilacerado com a implacável lei de Talião aplicada nos territórios cuja origem das injustiças é diariamente evocada e objeto de tomadas de posição por todo o mundo.

Não vale a pena recordar, a cada momento, o desacerto clamoroso da criação de Israel pela Inglaterra, URSS, EUA e pelos vencedores da Segunda Grande Guerra, em geral, que logo reconheceram o novo País, com a exceção , aliás pouco honrosa, do Vaticano.

Não esqueço a campanha de ódio orquestrada em Israel, após o selvático assassinato de três jovens estudantes raptados e sequestrados próximo de um colonato de Hebron, e as retaliações mútuas onde a superioridade militar e económica de Israel é colossal. Sendo as coisas o que são, defendo, contra os sentimentos de muita gente, o direito de Israel à existência e tranquilidade, bem como a obrigação de desmantelar os colonatos com que se expandiu pelo território da Palestina que vai inviabilizando.

Dito isto, passo a referir as manifestações da periferia de Paris, e outros locais, de apoio à Palestina, manifestações legítimas na motivação e repulsivas na forma. Os promotores exacerbam os piores sentimentos xenófobos que a extrema direita capitaliza numa orgia de antissemitismo em que se fundem dois fascismos, o autóctone, de cariz nacionalista e católico, e o árabe de primarismo muçulmano.

A destruição de estabelecimentos pertencentes a judeus, a profanação de cemitérios ou a ameaça contra sinagogas, são a hedionda manifestação do fascismo islâmico no berço do Iluminismo.

O sofrimento do povo palestiniano não deve servir de álibi para manifestações de fúria e de violência num país laico, nem se pode transformar em direito a pregação do ódio nas madraças e mesquitas do país que autoriza à religião prosélita e belicista um direito que ela nega às outras e a quem prescinde de qualquer uma.

O Islão é o maior inimigo dos muçulmanos e estes não podem continuar a vociferar em países democráticos contra caricaturas de um profeta violento ou condicionar a vivência democrática de países civilizados.

A solidariedade com a Palestina é legítima e perde racionalidade quando é cúmplice do silêncio para com a sharia, o antissemitismo e o terrorismo da demência islâmica.

Para mim, existe superioridade moral da democracia laica sobre uma religião totalitária.

20 de Julho, 2014 Carlos Esperança

O Islão entrou em delírio

O Iraque está a ser esvaziado de cristãos.

O medo domina-os. Os dementes da fé, prosélitos do mais implacável dos monoteísmos, não consentem outra visão do mundo para além das fantasias pérfidas do Corão.

Os cruzados que provocaram esta catástrofe, Bush, Blair, Aznar e Barroso, dormem bem com a mentira que inventaram e a tragédia a que deram origem.

12 de Julho, 2014 Carlos Esperança

O Islão vai de mal a pior

O islão entrou em declínio após a última grande potência islâmica – o Império Otomano – se desmoronar, e atingiu o seu ponto mais baixo no primeiro quartel do séc. XX com a colonização, pelo Ocidente, de grande parte do mundo árabe.

O Iraque vive a deceção da pobreza e subdesenvolvimento, apesar dos amplos recursos energéticos, provocada pela invasão dos novos Cruzados e, agora, pela violência sunita de um alegado califa, que agravou o medo, a miséria e a fé.

A tortura usada por forças da coligação que invadiram o Iraque em 20 de março de 2003 era a nódoa que faltava à alegada superioridade moral da civilização de que se reclamavam.

Na Turquia, o laicismo imposto por Ataturk, sobre os escombros do Império Otomano, está em vias de ruir sob a égide do futuro presidente Erdogan, ingenuamente apelidado de muçulmano moderado.

Os clérigos, em vez de modernizarem o Islão, islamizam a modernidade num perpétuo retorno ao obscurantismo. Onde o islão comanda a vida morre-se sob ditadura militar ou sob a violência de Alá.

O imperecível problema da Palestina é mais uma acha na fogueira do ódio que consome o Médio Oriente. Os sionistas procuram agravar a situação. Fazem mal tudo aquilo de que são capazes e da pior forma. Por sua vez, o Hamas, independentemente da razão que lhe asiste, exonera a inteligência da fé que o move, procura o martírio e só não mata mais porque não pode.

O mundo muçulmano é um barril de pólvora que explode continuamente, em demente proselitismo e suicídio assassino. O caso mais paradigmático é talvez o iraquiano. Ali,
derrubou-se uma ditadura laica, apoiada por sunitas, que oprimia os xiitas, donde surgiu um estado teocrático onde os xiitas oprimiam os sunitas. Agora, vêm a caminho sunitas que não prescindem de oprimir todos, em particular, xiitas, e degolam todos os que se lhes opõem a caminho de um novo califado ou do velho Paraíso.

Deus não é propriamente um entusiasta da democracia e os clérigos são sempre contra.

11 de Julho, 2014 Carlos Esperança

A Palestina, o Islão e o sionismo

É doloroso estigmatizar o Islão quando os ataques sionistas arrastam a dor, o sangue e a devastação para o martirizado povo da Palestina, quando Israel ignora sistematicamente as resoluções da ONU, quando um povo miserável é espoliado do seu território e da sua sobrevivência, quando decorre um intenso ato punitivo, por um exército bem treinado e equipado, contra uma população faminta, sitiada e desesperada.

Mas é nesta altura que urge ter a coragem de dizer que a provocação, apesar das origens bem mais remotas, começou com mísseis disparados sobre as cidades israelitas, que os autores estimulam a retaliação para exaltarem o martírio e que, finalmente, não restaria um único judeu vivo se os provocadores tivessem o poder bélico de que Israel dispõe.

É preciso ter a coragem de desmascarar os líderes da Palestina de cuja miséria recolhem o ascendente e encontram o húmus onde floresce a fé e a sharia. O erro, como muitos na História, foi a criação de um Estado sionista, ali, naquela região onde a tragédia dos três monoteísmos começou, mas, sendo as coisas o que são, não têm os palestinos o direito à eliminação de Israel nem este à liquidação da Palestina.

Hoje foi desmantelada em França uma rede terrorista islâmica que fornecia documentos falsos a islamitas regressados do Afeganistão e travada outra que aspirava fazer explodir a Torre Eiffel, o Museu do Louvre e uma central nuclear. Não se trata de criminosos que praticam a religião islâmica mas de islamitas que desejam cumprir a vontade de Maomé.

O terrorismo é uma prática que deriva da crença, uma demência cultivada nas madraças e mesquitas, uma deriva criminosa que não se preocupa com a morte dos seus desde que mate os outros, os infiéis ao «misericordioso».

O islão não deve ser visto como religião e, tal como o nazismo e o fascismo, não pode ser tolerado no terrorismo por que enveredou, nem possuir espaço para se organizar sob o pretexto das orações e do estudo do Corão.

Sei que muitos amigos me censuram o desassombro e me vão considerar racista mas eu troco a tranquilidade do silêncio pela imagem que arrisco e pela reflexão que ouso.