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  • 11 de Julho, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

A Palestina, o Islão e o sionismo

É doloroso estigmatizar o Islão quando os ataques sionistas arrastam a dor, o sangue e a devastação para o martirizado povo da Palestina, quando Israel ignora sistematicamente as resoluções da ONU, quando um povo miserável é espoliado do seu território e da sua sobrevivência, quando decorre um intenso ato punitivo, por um exército bem treinado e equipado, contra uma população faminta, sitiada e desesperada.

Mas é nesta altura que urge ter a coragem de dizer que a provocação, apesar das origens bem mais remotas, começou com mísseis disparados sobre as cidades israelitas, que os autores estimulam a retaliação para exaltarem o martírio e que, finalmente, não restaria um único judeu vivo se os provocadores tivessem o poder bélico de que Israel dispõe.

É preciso ter a coragem de desmascarar os líderes da Palestina de cuja miséria recolhem o ascendente e encontram o húmus onde floresce a fé e a sharia. O erro, como muitos na História, foi a criação de um Estado sionista, ali, naquela região onde a tragédia dos três monoteísmos começou, mas, sendo as coisas o que são, não têm os palestinos o direito à eliminação de Israel nem este à liquidação da Palestina.

Hoje foi desmantelada em França uma rede terrorista islâmica que fornecia documentos falsos a islamitas regressados do Afeganistão e travada outra que aspirava fazer explodir a Torre Eiffel, o Museu do Louvre e uma central nuclear. Não se trata de criminosos que praticam a religião islâmica mas de islamitas que desejam cumprir a vontade de Maomé.

O terrorismo é uma prática que deriva da crença, uma demência cultivada nas madraças e mesquitas, uma deriva criminosa que não se preocupa com a morte dos seus desde que mate os outros, os infiéis ao «misericordioso».

O islão não deve ser visto como religião e, tal como o nazismo e o fascismo, não pode ser tolerado no terrorismo por que enveredou, nem possuir espaço para se organizar sob o pretexto das orações e do estudo do Corão.

Sei que muitos amigos me censuram o desassombro e me vão considerar racista mas eu troco a tranquilidade do silêncio pela imagem que arrisco e pela reflexão que ouso.