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Categoria: Laicidade

9 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Carta ao PM, MNE e grupos parlamentares

Excelências

Exmas. Senhoras e Senhores

A Constituição da República portuguesa determina a separação das igrejas e outras comunidades religiosas do Estado e determina a inviolabilidade da liberdade de consciência, de religião e de culto
A religião católica continua a ser imposta aos portugueses que professam outras religiões e aos que que não professam nenhuma.
E que não se evoque a tradição!

Os feridos nacionais religiosos impõem aos portugueses a religião católica como se ainda fosse a religião do Estado!

A Concordata não pode atar eternamente Portugal e os portugueses obrigando-os a dançar sob a batuta dos senhores da Santa Sé.

SOU PORTUGUÊS, FILHO DE PAIS PORTUGUESES, NASCIDO EM PORTUGAL!

NÃO SOU CIDADÃO DO VATICANO!

Que os feriados religiosos sejam substituídos por feriados eminentemente nacionais, e são tantas as datas históricas que orgulham os portugueses.
E para que mais datas históricas possam ser celebradas alguns dos feriados nacionais poderão móveis.

Que o Governo dispa a farda do Vaticano e deixe de impor a religião católica aos portugueses com os feriados religiosos e a missa dominical no canal de televisão do Estado pago pelos portugueses, etc.

Apresento a vossas Excelências
a expressão da minha mais alta consideração

Manuel Peñascoso

8 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

Ultraje à laicidade

Um convite pio do Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra

Quando tomei conhecimento deste convite julguei que o reitor era o pároco daSé Velha e a Universidade uma madraça de qualquer monarquia teocrática.

Afinal, é um convite para a missa de hoje, na Universidade de um Estado laico, oriundo da mais alta figura institucional de uma escola secular.

Quando a Constituição e a República são assim agredidas, sem respeito pela separação do Estado e da Igreja, vemos a cidadania desprezada por quem julgávamos ser a reserva intelectual da neutralidade religiosa e da ética republicana.

Universidade de Coimbra

8 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

Refletindo sobre o terrorismo

A explosão demográfica, a exaustão de recursos do Planeta e o aquecimento global são suficientes para provocar insónias a quem ainda sobrevive e se dá ao trabalho de pensar, mas assistir ao medo que o terrorismo provoca, à escala global, é motivo de desespero para quem pensa na sobrevivência da civilização.

Acossada pelo medo, a Europa vacila na defesa dos valores da civilização e a vingança é o único sentimento que decide as eleições. O extremismo político é a reação mimética ao radicalismo religioso. O subconsciente dos povos retém a mensagem de quem lhes promete segurança em troca da liberdade.

O futuro, se o há, é um caminho estreito entre a empenhamento na defesa das liberdade individuais e a exigência do respeito pelas conquistas civilizacionais. A Europa foi uma região mártir das lutas religiosas. A Guerra dos 30 Anos ficou na História pelo sangue derramado e pela submissão, em Vestefália, do catolicismo à diversidade religiosa.

Não podemos permitir hoje o proselitismo que, no passado, ensanguentou a Europa. As religiões anacrónicas, que persistem em evangelizar à bomba, devem ser tratadas à luz do Código Penal e não de um multiculturalismo laxista cujo fracasso já foi confirmado.

Quando um templo se converte em quartel e uma escola num meio de intoxicação pia, a proteção divina tem de ser substituída pelo braço da justiça. Não são um problema de fé, são um caso de polícia.

17 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

França – Nicolas Sarkozy e a pena de morte

Sarkozy propõe o restabelecimento da pena de morte para os suicidas terroristas.

É esta cobardia que os terroristas exigem, o retrocesso civilizacional por que a demência islâmica luta, a capitulação de políticos populistas, perante as exigências mais primárias, por um punhado de votos.

É tão grave a ameaça do recuo civilizacional face à chantagem do terror, que arriscamos perder o que levou séculos a conseguir, contra a vontade dos clérigos. Há quem renuncie à razão para responder à demência da fé, quem recorra à pena de Talião, quem julgue que um problema se resolve criando outro.

Sendo duvidoso julgar um suicida que não falha é incompreensível que o Estado ajude a consumar o desejo a quem o falhou.

Perante um ato que aturdiu o mundo civilizado, só a demagogia justifica desvarios em troca de votos.

27 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

Quando as freguesia se confundem com as paróquias

União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães promove passeio a Fátima

A União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães promove mais um passeio a Fátima. À semelhança do que aconteceu no ano passado, e dado o elevado número de participantes, o passeio realizar-se-á em duas datas: 25 de maio e 22 de junho. Esta atividade de cariz social tem como destinatários todos os idosos, reformados e pensionistas de Nogueira, Fraião e Lamaçães.

No dia 25 de maio, a saída está prevista acontecer às 7h00, em Nogueira, e no dia 22 de junho, às 7h00 a partir de Lamaçães e Fraião. Os interessados, que poderão escolher qualquer uma das duas datas, independentemente de qual seja a sua área de residência, deverão deslocar-se aos pólos de atendimento da Junta de Freguesia, a fim de se inscreverem.

14 de maio de 15

http://www.bragatv.pt/artigo/3821

Diário de uns Ateus – Sabem lá estes autarcas o que é a laicidade!

24 de Outubro, 2015 Carlos Esperança

A Concordata é um abcesso na laicidade do Estado

Ninguém duvida da necessidade de punir um falso médico pelos riscos a que sujeita um paciente incauto que se lhe submeta, um falso engenheiro que desconhece a resistência dos materiais e põe em risco a solidez de um edifício, um falso professor que não ensina aos alunos o que deve, mas não se percebe porque há de o Estado punir os falsos padres.

Para além do gosto duvidoso de se vestirem como mulheres, os verdadeiros e os falsos, gostos não se discutem, não se vê que caiba ao Estado atestar a validade do alvará que confere legitimidade para transformar em água benta a outra.

Acaso ficará pior sacramentado, confessado, comungado ou ungido o crente que receba de um falso padre os sinais cabalísticos ou ouça a palavra de uma empolgante homilia por um verdadeiro ou falso ministro do culto?!

Salvo, por razões fiscais, de que o Estado português injustamente abdica, que interesse tem que a partícula seja ministrada por quem saiba ou não latim?

Há coisas que só a cumplicidade pia justifica. Ainda veremos os Tribunais a decidir sobre os verdadeiros e falsos milagres como se os primeiros existissem.