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23 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

A ciência, os milagres e a santidade

Pensava eu, em meu pensamento, que os milagres cientificamente comprovados no laboratório do Vaticano, no mínimo de dois, eram as provas académicas de acesso à santidade que, comparadas com o mundo profano, equivaleria o primeiro milagre ao mestrado e o segundo ao doutoramento.

Pensava ainda, em meu pensamento, que a canonização, sem numerus clausus, atribuiria um alvará para novos milagres, sendo os dois primeiros as provas de exame no apertado filtro da canonização que, com o defunto ausente, fariam da Sagrada Congregação para as Causas dos Santos, a Sala dos Capelos da Universidade de Coimbra, com a dignidade de Prefeitura.

Compreende-se que os santos precisem de provas para poderem continuar no ramo dos milagres, sendo os primeiros obrados à experiência e os seguintes já com provimento definitivo. Isso justifica as alegadas exigências postas na comprovação científica dos prodígios pela Congregação oficial para não se repetir a exclusão do Livro dos Santos, como sucedeu a S. Guinefort que, apesar de mártir, foi exonerado quando se descobriu tratar-se de um cão e o templo, em sua honra, foi mandado arrasar pelo Papa de turno.Um santo, depois do alvará de canonização, tem direito a biografia no Livro dos Santos, acompanhada da oração dedicada ao mesmo, de uma imagem clássica e do patronato e dia consagrado dento do culto católico.

Não admira, pois, a exigência de três médicos que confirmem os milagres e a dificuldade acrescida dos defuntos em obrarem milagres de jeito, depois da evolução farmacológica e dos avanços médicos. Exceto na oncologia, os milagres andam agora pelas varizes, furúnculos, queimaduras, moléstias da pele e, às vezes, pela fisiatria. Acontecem sempre na área da medicina e nunca na economia, física ou matemática, isto é, a santidade está confinada a medicinas alternativas. Mas o que surpreende é a inércia dos santos reconhecidos e o frenesim dos candidatos. Lembro-me de que Nuno Álvares Pereira, depois da brilhante cura do olho esquerdo de D. Guilhermina de Jesus, queimado com salpicos de óleo fervente de fritar peixe, e logo canonizado, nunca mais curou um simples furúnculo, hemorroides ou uma fratura do colo do fémur, o mesmo acontecendo com os milhares de canonizados dos três últimos pontificados.

A canonização, se a política da santidade se mantiver, deixa de ser o diploma para obrar milagres é passa a mero pergaminho com a jubilação assinada e com lacre do Vaticano.

A canonização de São João Paulo II veio dar razão a um adágio popular português que se aplicava às cadelas:

»Papas apressados parem santos cegos».

Não sabiam que o defensor e amigo de Pinochet protegia o silêncio sobre a pedofilia do clero.

21 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

Infantilidade religiosa

Por

ONOFRE VARELA

A RTP2 mantém diariamente, ao princípio da tarde, o programa “A Fé dos Homens”, onde algumas das igrejas estabelecidas entre nós divulgam os seus recados religiosos, na conviccção de estar a prestar serviço público. 

Confesso que não sei se serviço público é alimentar credos religiosos dando voz a quem vive da exploração da fé, ou se será, pelo contrário, mostrar a realidade da vida, do Homem e do mundo, sem fantasias, na procura de melhor formação científica para os cidadãos. Curiosamente a RTP não dá espaço idêntico a ateus! 

No dia 31 de Julho, pelas 15 horas, o canal passou um episódio produzido pela “Aliança Evangélica Portuguesa”, dedicado a contar “super histórias bíblicas” dirigidas às crianças, à moda dos contos do Capuchinho Vermelho e dos Três Porquinhos. Com a coordenação, apresentação e pré-edição de Sara Narciso, os episódios foram posteriormente publicitados em pacote, como sendo “uma série especial de programas «Luz das Nações» para crianças, que passaram na RTP às 15h no espaço «Fé dos Homens», alegadamente como oportunidade excelente para se reviver as aventuras de grandes heróis da Bíblia, como Abraão, Moisés, Daniel na cova dos leões, entre muitas outras. Com grandes músicas e até palhaçadas”. Vi o programa. As músicas anunciadas não estavam lá. Mas as palhaçadas preencheram-no! 

Começou com o sorriso e a voz angélica da apresentadora (os vigaristas também sorriem e falam maviosamente) que esqueceu o nariz vermelho no camarim, para dizer como se fosse coisa séria: “Vocês conhecem alguém muito chato, que se porta assim muito mal, rebelde e que não queira saber nada de Deus? Há pessoas assim meio tortas. Mas, sabes, Deus não desiste de ninguém”. E cantou apalhaçadamente: “Homenzinho torto, estrada torta, casa torta, encontrou a Bíblia e tudo o que era torto Jesus endireitou”. Lindo!… 

A seguir, o seu camarada de programa e de crença, Daniel Barros, veio contar a história de S. Paulo na versão que à sua fé interessa, transformando Paulo num dos Três Porquinhos, precisamente o mais inteligente deles, como se fosse o João Ratão que conseguiu não cair no caldeirão! 

Houve telespectadores que se sentiram incomodados com tais disparates apresentados por um serviço público, e queixaram-se ao Provedor do Telespectador, e a Associação Ateísta Portuguesa também lavrou o seu protesto, como lhe competia. Quando eu tive conhecimento do programa e da polémica, procurei-o na internet para o ver. Na verdade não se trata de nenhum programa didáctico, mas de pura fé. Não ensina quem foi Saulo, ou Paulo, nem o que o motivou a perseguir os cristãos e depois juntar-se a eles. 

Enquanto programa de fé motivou-me riso e pena. Riso, pela palhaça apresentadora; e pena, por se incutir nas crianças, que eventualmente tenham visto o programa, a crença em vez da sabedoria. A Sara Narciso não sabe que os ateus sabem mais de Deus do que ela pensa saber, porque, na verdade, ela não sabe. Ela crê!… E crer não é saber.

(O autor não obedece ao último Acordo Ortográfico) 

19 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

A missa em Fátima – Perplexidades de um ateu

O PR, Marcelo Rebelo de Sousa, e o PM, António Costa, assistiram, no último sábado, 14 p.p., a uma missa em memória das vítimas da pandemia da covid-19, em Fátima.
Surpreende que:

1 – O local da celebração da missa contribua para a sua maior eficácia;

2 – A presença do PR e do PM sejam úteis ao ato litúrgico;

3 – A Basílica da Santíssima Trindade seja mais apropriada do que qualquer capela;

4 – O bispo José Ornelas, presidente da CEP, esteja melhor relacionado com o Divino do que o padre de uma aldeia;

5 – Os defuntos da Covid-19 apreciem mais a missa do que os outros;

6 – Haja discriminação de defuntos, em função da patologia que levou à defunção, pelo PR e PM;

7 – Em tempo de pandemia, seja aceitável a deslocação do PR e do PM;

8 – A prática de uma crença particular mereça exibição pública;

9 – O Estado laico exponha os seus mais altos dignitários a piadas jacobinas;

10 – O exemplo seja recomendável e repetível.

No entanto, sem questionar a legitimidade canónica do PR para aceitar o ténue cilindro de pão ázimo que o bispo lhe entregou em mão, o técnico é o bispo, causa perplexidade o manuseamento de alimentos, sem luvas, antes de lavar as mãos.

O teletrabalho justificava-se por razões sanitárias.

A missa presencial foi um péssimo exemplo.

16 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

A alma, essa desconhecida – Reflexões de um ateu

A alma é um furúnculo etéreo que infeta o corpo dos crentes. É um vírus que sobrevive à morte do hospedeiro e migra para a morada perpétua que os clérigos lhe destinam.A alma é um bem mobiliário sujeito a imposto canónico e que, à semelhança das ações de empresas, hoje também desmaterializadas, exige taxa de ‘gestão da carteira celestial’.

No mercado mobiliário as ações são transmissíveis e negociáveis. Representam avos do capital social das empresas. A sua clonagem é criminosa e leva o autor à prisão, exceto quando o Vaticano está envolvido e nega a sua extradição, como sucedeu ao arcebispo Marcinkus, que JP2 protegeu, após a falência fraudulenta do Banco Ambrosiano.

Quanto à alma, há suspeitas de haver um número ilimitado em armazém, o que exaspera os clérigos, intermediários do negócio, com o planeamento familiar. Não se sabe bem se a alma vai no sémen, está no óvulo ou surge depois da cópula, um ato indecente para tão precioso e imaculado bem. Os almófilos andam de joelhos e põem-se de rastos sem saber se a alma se esconde nas mitocôndrias, nas membranas celulares, no retículo endoplasmático ou no núcleo e nos cromossomas, sem nunca admitirem que seja o produto de reações enzimáticas.

Ignoram se já tem algum valor no ovo, no embrião em fase de mórula ou no blastocito. Juram que aparece no princípio, sem saberem bem quando e onde está o alfa, ou quando surge Deus a espreitar pelo buraco da fechadura e a lançar aos fluidos a alma que escapa ao entusiasmo de quem ama.

Após o aparecimento dos rudimentos da crista neural, só às 12 semanas o processo de gestação dá origem ao feto e falta provar que a alma, embora medíocre, se encontra nos anencéfalos, ou seja de qualidade a que resulta de violação ou incesto.

A alma é um produto da religião destilado por sacerdotes no alambique da fé, através de um processo alquímico.

8 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

O Papa e as uniões gay

Por

ONOFRE VARELA

No último dia 21 de Outubro o Papa Francisco reforçou a sua atitude humanista lançando a ideia da legalização pelo seu credo (porque legal já é civilmente em muitos países, incluindo Portugal) das uniões matrimoniais de homossexuais. Esta sua atitude tem a coragem de colidir, frontalmente, com a posição tradicional da Igreja Católica a que preside, e que alberga no seu seio quem o reprove liminarmente na defesa da milenar doutrina oficial de uma Igreja homófoba que, no sínodo de Outubro de 2014, votou desfavoravelmente o documento preparatório em defesa de uma maior integração dos gays na Igreja Católica, o qual defendia a ideia de os homossexuais terem “qualidades a oferecer à comunidade cristã”.

O Papa Francisco afirmou, num documentário intitulado “Francesco” estreado no Festival de Cinema de Roma em 21 de Outubro, que “os homossexuais são criaturas de Deus e têm direito a viver em família”. A ala mais radical e extremista da Igreja, na defesa de um comportamento medieval da instituição, “divorcia-se totalmente do mundo que quer doutrinar”, como disse a jornalista Ana Sá Lopes no editorial do jornal Público de 22 de Outubro. A defesa dos homossexuais “que têm direito a fazer parte de uma família” já era dita por Francisco, enquanto arcebispo de Buenos Aires, o que, na altura, lhe causou dissabores pela oposição dos seus pares.

Não apelidando a união homossexual de “casamento”, Francisco I defende a salvaguarda das pessoas, em tal situação, terem acesso a direitos que lhes são negados. Não se trata de alterar a doutrina católica, mas, ao contrário, de aplicar, com legalidade civil, o respeito pelas opções pessoais dos crentes que sempre foram repudiados pela escolha sexual que fazem de acordo com as suas próprias naturezas. É tanto mais incrível a atitude tradicional da Igreja no desrespeito pelos homossexuais e lésbicas, quando se sabe que no seu seio a homossexualidade existe e tem cada vez mais força de lobby… numa instituição que se pretende modelo de comportamento social, que apregoa o amor, mas que, ao mesmo tempo, dificulta a concretização do seu pregão, negando e boicotando a legalização da prática do amor na sua plenitude aos homossexuais que existem para lá das paredes do Vaticano. A legalização das uniões gay são socialmente importantes, nomeadamente nas questões de heranças e acompanhamento na doença, problemas que seriam resolvidos através de uma lei de união civil que o Papa defende, mas que a maioria dos bispos da sua Igreja não aceitam, embora apregoem o amor… o que não se entende!…

“Quem sou eu para julgar?” é uma frase de Francisco I sobre a condenação da homossexualidade, e que não é ideia seguida por mais de dois terços dos bispos que se arrogam a esse julgamento, que hipocritamente apregoam o “Deus do amor”… mas negam a sua concretização!…

(O autor não obedece ao último Acordo Ortográfico) 

3 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

O terror em Viena de Áustria

Acontece mais um ataque terrorista com a chancela do fascismo islâmico que, de forma metódica e persistente, vai submetendo pelo terror a Europa das Luzes.

Por mais determinada que seja a vontade dos dirigentes europeus, por maior que seja a vigilância, o terror persistirá enquanto as religiões não forem consideradas como outras associações e sujeitas ao mesmo tratamento policial e penal.

Nas democracias é impensável impedir o direito de reunião e livre associação, mas não bastam as piedosas declarações do chanceler austríaco Sebastian Kurz, que classificou os crimes como “ataques terroristas nojentos” e disse que “Nunca seremos intimidados pelo terrorismo e lutaremos contra esses ataques com todos os meios”, que reconduzem à tranquilidade uma sociedade cosmopolita e democrática.

Os assassinos são indivíduos fanatizados nas madraças e mesquitas, envenenados pelos ensinamentos do Corão e motivados na crença de rios de mel doce e dezenas de virgens, como pagamento dos seus desvarios assassinos.

É natural que, desta vez, o inqualificável bispo católico do Porto se remeta ao silêncio e, no regalo do Paço Episcopal, se consagre à oração, uma das raras atividades em que não é nefasto.

Não me conformo com este vírus, a ameaçar, de forma cada vez mais frequente, intensa e duradoura, a paz, a democracia e a civilização.

3 de Novembro, 2020 João Monteiro

Oeiras: padre abençoa autocarros

Numa tentativa de fazer política bipolar, Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, inaugurou uma nova carreira de autocarros gratuitos no Concelho, o Combus, aparentemente incentivando o transporte público, ao mesmo que tem promovido o transporte individual. Para alegrar a festa, esteve presente um padre que abençoou os autocarros. Esta cerimónia religiosa num evento público é mais um exemplo de um atentado à laicidade, em que deveria haver separação entre a igreja e o Estado, aqui representado na política local.

Fonte: Facebook – Município de Oeiras

1 de Novembro, 2020 Carlos Esperança

BISPO DO PORTO JUSTIFICA ATENTADOS ISLÂMICOS!

O general-bispo Manuel Linda, ex-comandante supremo dos católicos fardados, e agora bispo do Porto, justificou no Twitter, no dia seguinte ao ataque islâmico que matou três pessoas na basílica de Nossa Senhora da Assunção, em Nice, o crime islamofascista.

Enquanto o Papa Francisco condenou o ataque “selvagem” à igreja, o bispo que furou o cerco sanitário de Ovar, a convite do edil, para benzer o hospital de urgência, pago pelo Estado, preferiu justificar um crime a ter de condenar a doutrina que ordena assassinar homossexuais, apedrejar mulheres adúlteras e degolar infiéis.

O general-bispo Manuel Linda, uma alimária paramentada, imagina o báculo um cajado para zurzir os réprobos, a mitra o adereço cefálico episcopal para evocar a anatomia das galinhas, noutro sítio, e o anelão a miniatura da argola onde gostaria de enforcar infiéis.

Do primata que violou um cerco sanitário, para fazer sinais cabalísticos e transformar a água normal em benta, não se espera respeito pelo livre-pensamento, mas quem preza o Iluminismo e defende o povo francês contra quem o chantageia pelo terror, manifesta-lhe a repulsa de quem o despreza e não tolera um bispo anacrónico, amoral e prosélito.

Há muito que este veículo litúrgico entrou em rota de colisão com a democracia, numa deriva reacionária de quem prefere o Concílio de Trento ao Vaticano II, prisioneiro do manual terrorista da Idade do Bronze, o Antigo Testamento, comum ao assassino.

O general Manuel Linda envergonha as Forças Armadas e de Segurança, a quem cabe a defesa do Estado laico e da liberdade de expressão, e, como bispo, é um perigo para os católicos, que envenena com o pensamento de troglodita e a raiva de um talibã romano.

O bispo do Porto exonerou a decência, a ética e a razão, troca as vítimas por assassinos, e a liberdade de pensamento, que combate, pela imposição da fé, que incentiva.

Podia emigrar para a Arábia Saudita, a pregar a sharia romana!

28 de Outubro, 2020 Carlos Esperança

Fé e barbárie

Por

ONOFRE VARELA

O extremismo islâmico tornou a praticar um hediondo crime de morte, assassinando um professor francês em Conflans-Sainte-Honorini, comuna de 35.000 habitantes do departamento de Yvelines, arredores de Paris, no dia 16 deste mês de Outubro.

Um jovem muçulmano de 18 anos degolou e decapitou (usando uma faca de 30 centímetros comprada propositadamente para matar) o professor Samuel Paty, de 47 anos, que leccionava História e Geografia na escola de Bois-d’Aulnet. O professor deu uma aula sobre liberdade de expressão, ilustrando-a com a mostra de exemplares do jornal humorístico e satírico Charlie Hebdo que foi alvo do ataque terrorista islamita que matou 12 jornalistas e feriu gravemente outros cinco, em Janeiro de2015, por ter publicado uma caricatura de Maomé. 

Os implicados neste atentado, que não foram mortos na ocasião, estão a ser julgados neste momento em França. Foi a propósito desse julgamento que o professor Samuel Paty deu uma aula de liberdade de expressão que não agradou a uma aluna islâmica, motivando o pai dela a publicar nas redes sociais um comentário depreciativo e difamatório do professor. Em consequência, um outro jovem (o tal de 18 anos) que não frequentava a escola, decidiu matar aquele professor, num acto terrorista em nome de Deus, iludido pela sua fé e pelo texto do pai da aluna. Em conluio com dois estudantes que, ao estilo de Pilatos, lhe mostraram quem era o professor de História, persegui-o à saída das aulas e, num local menos frequentado, atacou-o pelas costas cortando-lhe a garganta e decapitando-o. 

O pai do assassino mostrou-se indignado, não pelo crime de homicídio praticado pelo seu filho, mas pela aula de liberdade de expressão dada pelo professor, aprovando o crime! Matou-se um professor francês que dava aulas em França, país que restituiu as liberdades fundamentais aos cidadãos franceses em 1789 na sequência da tomada da Bastilha, do derrube da monarquia e da implantação da República, com o lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade, pelo qual França acolhe imigrantes islâmicos dando-lhes o que nos seus países de origem lhes negavam. Alguns dos privilegiados pelo Humanismo do ocidente que os recolheu, não se integram nem respeitam as leis e as liberdades do país que lhes permite uma vida com mais dignidade do que aquela que tinham nas suas terras. Mesmo assim, tais imigrantes sentem-se desrespeitados pelo facto de a sociedade que os aceitou permitir que todo o cidadão use da liberdade de expressão que lhes é negada nos seus países. O fundamentalismo religioso que lhes foi ensinado desde crianças transforma-os em assassinos, alegadamente em nome de Deus! Não há pior ignorância do que aquela em cujo nome se perpetram crimes na convicção de se seguir no caminho certo indicado por um deus… 

(O autor não obedece ao último Acordo Ortográfico) OVÁrea de anexos