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24 de Junho, 2008 Carlos Esperança

Vaticano defende Arcebispo Paul Marcinkus

A Santa Sé emitiu esta Terça-feira um comunicado em que condenas as “acusações difamatórias” contra o Arcebispo Paul Marcinkus, antigo presidente do Instituto para as Obras da Religião (conhecido como o Banco do Vaticano), levantadas por jornais italianos, que o colocam como responsável do rapto de Emanuela Orlandi, jovem italiana desaparecida há 25 anos.

Comentário: Era importante saber para onde foi o dinheiro que levou à falência do Banco Ambrosiano. Por alguma razão JP2 nunca autorizou a extradição de Marcinkus para Itália, protegido no bairro das sotainas.

CA

21 de Junho, 2008 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa

Aviso

 

A Assembleia-geral Constituinte, que procederá à eleição dos corpos sociais para o primeiro mandato da AAP, terá lugar em Lisboa, em local, data e hora a anunciar no Diário Ateísta e no Sítio da Associação Ateísta Portuguesa.

Os sócios serão avisados por mensagem electrónica.

A reunião efectuar-se-á num dos primeiros Sábados do próximo mês de Julho.

Serão eleitores todos os sócios fundadores, ou seja, os que já se inscreveram ou venham a inscrever-se até à data da Assembleia-geral.

Para proceder à inscrição basta enviar o nome completo, a morada e o endereço electrónico para

 [email protected]

ou, de preferência, para:

 [email protected]

CE

19 de Junho, 2008 Ricardo Alves

O que é que os ateus ensinam às crianças?

O texto seguinte, absolutamente excelente, encontrei-o no blogue «O Calhamaço dos Embustes!…», do nosso amigo «1atento». Publica-se com a vénia devida.

«Devemos ensinar às crianças que provavelmente quase todas as religiões têm a mesma origem: a ignorância, o medo e as pressões sociais. Que deus foi inventado e que esse deus inventado é um deus monstruoso, que se impõe pelo terror, prometendo a morte, seguida do sofrimento eterno, a todos os que não se curvarem às suas ordens. Que ele é fruto da superstição, e que jamais uma única evidência da sua existência foi apresentada por aqueles que dizem nele acreditar. Que devemos nos libertar dessa ideia, de que ele existe, para que nos possamos sentir verdadeiramente livres e fortes o suficiente para enfrentarmos os desafios da vida.

Devemos ensinar às crianças que a ciência destronou esse deus cristão tão cruel, inventado há milénios atrás por indivíduos que faziam da ignorância e do medo um modo de vida. Devemos ensinar-lhes que nenhum pecado é tão terrível ao ponto de fazer com que um pecador seja punido por toda a eternidade nas labaredas do inferno.

Devemos dizer às crianças que os líderes religiosos jamais deverão ser perdoados pelos crimes que cometeram em nome de Deus. Que jamais poderão justificar as torturas, a destruição das famílias, e as incontáveis mortes que pesam sobre os seus ombros. Que padres e pastores são desonestos porque ensinam mentiras e levam dinheiro por isso.

Devemos dizer às crianças que a mentira e a hipocrisia são os dois pilares que dão sustentação ao cristianismo. Que tanto a mentira como a hipocrisia, aliadas ao medo, manterão as mentes das multidões de infelizes totalmente anestesiadas, prisioneiras nos calabouços celestiais, submetidas ao terror divino, para que ninguém questione, para que ninguém investigue, para que ninguém progrida, a não ser os “mercadores da fé”, que escolheram como ganha-pão a exploração da ignorância e da burrice alheias.

Devemos dizer às crianças que as religiões são contra o progresso, contra o avanço da ciência, contra o divertimento, contra os prazeres da carne, contra o orgasmo, contra o sexo sem fins reprodutivos, contra o uso de preservativos nas relações sexuais, contra as festas pagãs, contra a riqueza obtida com o trabalho árduo, contra a música e a literatura de vanguarda, enfim, contra tudo que possa fazer a vida valer a pena ser vivida.

Devemos dizer às crianças que “verdades” mentirosas não podem ser ensinadas como sendo sagradas. Que nada existe de mais sagrado para o ser humano do que a liberdade de expressar seu pensamento honestamente. Que todo aquele que, em nome de um Deus, ou de uma religião qualquer, reprime a livre manifestação de pensamento, não passa de um carcereiro, com procuração “divina”, que deve ser declarado inimigo da humanidade.

Devemos dizer às crianças que não vale a pena morrer por aqueles que ainda vão nascer. Que os inocentes não devem ser punidos pelos culpados. Que sacrificar a vida material por uma vida “espiritual” depois da morte – facto que nunca foi comprovado — é uma enorme idiotice. Que os seres humanos não devem amar seus inimigos e odiar seus familiares, como a bíblia ensina. Que o amor por seres humanos é real e o amor por fantasmas que povoam os céus é a mais deslavada das mentiras.

Devemos dizer às crianças que precisamos ser bons e honestos, não por temor a deuses inventados, mas porque a bondade e a honestidade são os caminhos que nos levam à paz interior. Devemos dizer às crianças que não existe nenhuma revelação divina pela qual valha a pena renunciar à vida aqui na Terra. Que é da natureza que vem todas as revelações que precisamos e que basta entendê-la para que possamos entrar em harmonia com o universo que nos rodeia.

Devemos dizer às crianças que investigar não é pecado. Que aceitar promessas de vida eterna em troca de crença em factos absurdos que não se apoiam em evidências é pura insanidade. Que a credulidade não é uma virtude, e sim um defeito. Que a investigação, a razão, a lógica e o raciocínio é tudo que temos para nos guiar na nossa passagem pela vida.

Devemos dizer às crianças que nada pode ser mais sagrado que o amor aos nossos familiares, que o amor aos animais, que o amor às plantas, que o amor à vida. Que é impossível para um homem inteligente e sensível amar um ser sobrenatural e fantasmagórico que só existe dentro de cabeças cujos cérebros foram cauterizados por uma lavagem cerebral feita na infância. Que é impossível amar incondicionalmente, pois o inconsciente não pode ser comandado pelo consciente. Que só podemos e devemos amar quem merece o nosso amor. Devemos dizer-lhes também, que amar o inimigo é uma traição aos nossos amigos.

Devemos dizer às crianças que, ao contrário do que está na Bíblia, a mulher não é inferior ao homem. Devemos dizer-lhes que não foi Deus quem fez o homem à sua imagem e semelhança, e sim o contrário, e que por isso mesmo esse deus inventado é tão egocêntrico, colérico e vingativo. Que o amor do melhor dos santos cristãos jamais poderá ser comparado ao amor da mais insignificante das mães.

Devemos dizer às crianças que a felicidade não é menor pelo facto de sabermos que um dia iremos morrer. Que, até que se prove o contrário, a morte é uma barreira intransponível e não uma passagem para “outra vida”. Que ela é o descanso eterno, o fim do sofrimento, o término de toda angústia e de toda agonia, enfim, uma consequência inevitável da vida. Que nunca se apresentou uma só evidência de que exista algo mais depois dela.

Devemos dizer às crianças que, por pior que seja a verdade, é melhor viver dentro dela, do que enganar-se a si mesmo, fingindo aceitar uma mentira, apenas para encobrir a própria ignorância. Que não se deve aceitar explicações mais absurdas do que o que se pretende explicar, visando única e exclusivamente acalmar a mente perturbada que não consegue respostas para o problema existencial.

Devemos dizer às crianças que devem lutar contra a mentira embutida nas mensagens religiosas que prometem o paraíso. Que é desonesto oferecer uma recompensa em troca de uma crença que nós não temos o direito de investigar ou testar por nós mesmos. Que devem rejeitar, incondicionalmente, um deus que faz chantagem com as suas criaturas, ameaçando-as com as mais terríveis punições.

Finalmente, devemos alertar as crianças para que não dêem jamais ouvidos às declarações atribuídas a testemunhas que já morreram, foram enterradas e se transformaram em pó há séculos e séculos atrás, pois a simples declaração de uma pessoa não serve como evidência incontestável, principalmente se ela estiver morta. Que o cadáver de um ancestral desconhecido não pode ter mais credibilidade do que um facto comprovado. Que eles devem ficar longe de homens, e mulheres, que se dizem cheios do “espírito santo”, pois eles são os inimigos da ciência, já que são contrários à investigação e à livre manifestação do pensamento. Que devem desprezar todos aqueles que fazem declarações estúpidas, capazes de contradizer a lógica mais elementar.

Dizendo tudo isso poderemos ter certeza de que as nossas crianças ficarão mais livres dessa enorme mentira chamada Deus…»

14 de Junho, 2008 Carlos Esperança

Diário Ateísta

Apesar dos ataques que atingiram o Diário Ateísta ele aí está, em condições mínimas, para celebrar, dentro de alguns meses, cinco anos de vida.

Hoje são mais elegantes, na gramática e nas críticas, os crentes que nos visitam. Pelos crentes temos a consideração que sempre nos merecem as pessoas, independentemente da sua religião, origem, sexo ou opções ideológicas. Já as crenças, sem demonstração dos factos, merecem-nos desprezo.

Como poderíamos levar a sério, sem perda da razão, crenças que obrigam as pessoas a viajar de joelhos ou a rastejar para agradar ao deus que os homens criaram? Os homens vivem bem sem deus, basta haver um que lhe seja indiferente. Deus só existe enquanto houver homens capazes de morrer e matar por ele. É a irracionalidade, no seu máximo esplendor, que mantém vivos os mitos.

Quando se pede a um deus a cura da doença que, segundo os crentes, tinha poder para evitar, ou é maléfico o deus ou são insensatos os créus. Deus é uma criação humana que os clérigos converteram em negócio. Daí não viria mal ao mundo se as sotainas não se organizassem para a conquista do poder, se não fanatizassem crianças, se não lutassem contra os deuses dos outros ou contra quem não precisa dele.

Que diferença há hoje entre os meninos guerreiros de África, os jovens enlouquecidos pela fé nas madraças islâmicas ou as crianças que um Papa sacrificou na Cruzada dos Inocentes?

A Associação Ateísta Portuguesa recusa a inscrição a menores de idade. Há alguma religião que recuse a iniciação a uma criança de fraldas?

Carlos Esperança

13 de Junho, 2008 Carlos Esperança

Olha que dois…

O presidente americano, George W. Bush, foi recebido nesta sexta-feira pelo Papa Bento XVI nos jardins do Vaticano, ao lado da torre medieval de São João, numa visita que suscitou especulações na imprensa italiana sobre uma possível conversão de Bush ao catolicismo no próximo ano. (A F P)

CE

9 de Junho, 2008 Carlos Esperança

Religião é paz – dz Bush

 O presidente norte-americano, George W. Bush, declarou neste domingo que “a religião é paz” e que ninguém melhor que o Papa para “interpretar essa mensagem, inclusive em relação ao Islão”.

Comentário: O Papa a interpretar o Islão lembra Bush a falar com Deus. Foi Deus que lhe pediu para invadir o Iraque para mostrar a paz que as religiões promovem.

CE

5 de Junho, 2008 Carlos Esperança

AAP – Agradecimento

A juntar às felicitações que acompanham os numerosos pedidos de adesão à Associação Ateísta Portuguesa, chegam telefonemas, mensagens telefónicas, electrónicas e outras.

A todos agradeço, em nome da Associação Ateísta Portuguesa e dos seus outorgantes, a solidariedade.

Deixo aqui a mensagem de um velho amigo e colega que, expressamente, me autorizou a divulgá-la.

Carlos Esperança

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Congratulo-me com a constituição da Associação Ateísta Portuguesa (AAP)  e com a militância do meu amigo Carlos Esperança, editor do blogue Ponte Europa, onde vou publicando os meus poemas. Sublinho a importância da constituição da AAP, que não tem como objectivo limitar ou negar o direito de cada um em escolher e praticar a religião que entenda. Apenas se reclama do direito de exercer o pensamento livre contra os cegos dogmatismos de algumas religiões e denunciar a violência física e psíquica que, em seu nome, é praticada sobre os recalcitrantes e os não crentes.  

Alexandre de Castro

31 de Maio, 2008 Carlos Esperança

Reflexões de um ateu sobre uma peregrinação a Lourdes

«Portugal (?) levou 700 peregrinos [militares] ao Santuário de Lourdes (França) para participarem numa Peregrinação Militar Internacional», segundo informou a Agência Ecclesia.  

Tratou-se de «um grande acontecimento do mundo militar» segundo o major-general Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, comandante-chefe dos católicos fardados portugueses com legitimidade duvidosa, mas é intolerável que um Estado laico possa envolver-se em escaramuças litúrgicas e participar em manobras eucarísticas.

Portugal teve um ministro da Defesa e do Mar, muito devoto da Senhora de Fátima, que lhe agradeceu a intercessão por ter desviado o crude do naufrágio do navio Préstige para as praias da Galiza e poupado as do Minho, mas as Forças Armadas não servem para pagar a dívida do favor divino, com a agravante de o Batalhão reforçado (700 militares) se ter enganado no santuário e agradecer em Lourdes os alegados favores de Fátima.

O facto de um cardeal austríaco ter presidido à peregrinação e dado instruções aos militares portugueses configura uma grave interferência na soberania de um país e uma usurpação de funções que cabem ao MDN ou, por delegação, aos CEMGs.

Em nome da laicidade do Estado e da moralidade pública, os portugueses devem exigir ao actual ministro da Defesa, Dr. Nuno Severiano Teixeira, que esclareça o seguinte:

1 – Os militares peregrinos viajaram a título particular ou oficial?

2 – Usaram as férias normais ou tiveram uma semana suplementar para cuidar da alma?

3 – As Forças Armadas colaboraram na despesa da expedição eucarística?

4 – No caso de ter havido custo para o Erário, qual a disposição legal aplicada? 

5 – A deslocação militar ao estrangeiro teve a autorização do Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República, como é constitucionalmente obrigatório?

Carlos Esperança

27 de Maio, 2008 Ricardo Alves

Escritura da Associação Ateísta Portuguesa

Recorda-se que a escritura da Associação Ateísta Portuguesa será na sexta-feira, dia 30 de Maio, às 12 horas, na Avenida da República nº6, 1º andar dto (em Lisboa, próximo do Saldanha).
As inscrições de associados podem ser feitas para os endereços [email protected] (Luís Rodrigues) e [email protected] (Carlos Esperança).

24 de Maio, 2008 Carlos Esperança

ASSOCIAÇÃO ATEÍSTA PORTUGUESA

No próximo dia 30 de Maio de 2008, pelas 12,00 Horas, terá lugar num Cartório Notarial de Lisboa, a escritura de constituição da «Associação Ateísta Portuguesa».

O Cartório Notarial será divulgado na próxima quinta-feira nos Blogues:

«Diário Ateísta»
«Ponte Europa»
«Random Precision»

Os leitores que queiram inscrever-se como sócios, devem enviar o nome, morada, BI (N.º, data e local de emissão) e o N.º de Contribuinte para:

[email protected]
ou
[email protected]

Carlos Esperança