Segundo jornais de Seoul, como o JoongAng Ilbo, um dos maiores e mais influentes do país, as 80 pessoas, algumas consideradas culpadas de actos delituosos para o regime de Pyongyang, como ver vídeos de entretenimento sul-coreanos ou estar em posse de uma Bíblia, foram executadas em público em sete cidades, perante o olhar de milhares de pessoas onde se incluíam crianças, forçadas a assistir. Numa das cidades, as autoridades juntaram dez mil pessoas para assistir. Algumas das vítimas tinham sido acusadas de disseminar pornografia.
4 de Novembro, 2015 Carlos Esperança
Traições no Vaticano
AFP – Agence France-Presse
Publicação: 03/11/2015 15:03 Atualização:
A italiana, de 33 anos e de origem marroquina, era uma espécie de agente duplo, especialista em marketing, que após sua prisão na semana passada por ordem da procuradoria do Vaticano decidiu confessar tudo o que sabia sobre o novo escândalo Vatileaks.
“Eu não traí o Papa”, escreveu nesta terça-feira em um tuíte, após ser libertada por colaborar com a justiça.
A única mulher nomeada em 2013 pelo pontífice argentino para fazer parte do comitê que estudou por quase um ano a reforma das instituições econômicas e administrativas da Santa Sé, conhece muitos segredos de uma das questões mais sensíveis para a Igreja: o uso de enormes somas de dinheiro que recebe e que transitam pelo banco do Vaticano.
Chaouqui foi acusada, juntamente com o padre espanhol Lucio Anjo Vallejo Balda, de ter roubado documentos confidenciais do Vaticano, um delito que o Estado pune com até oito anos de prisão.
“Tudo o que fiz foi tentar detê-lo”, justificou-se em entrevista ao jornal italiano La Stampa. “Não tenho nada a ver com corvos, vou provar minha inocência. Estou tranquila, me sinto bem com a minha consciência. Eu só disse a verdade a quem está investigando o vazamento de documentos na Cúria”, acrescentou Chaouqui.
Documentos roubados, informações rackeadas de computadores e, especialmente, a gravação de conversas com o papa fazem parte da documentação que irá aparecer em dois livros que serão colocados à venda esta semana em todo o mundo e em várias línguas.
Segundo antecipações da imprensa, os dois livros revelam as dificuldades que o Papa argentino encontrou para reformar as estruturas da Cúria Romana e também denunciam o desperdício e a falta de ética na gestão do dinheiro da Santa Sé.