6 de Junho, 2013 David Ferreira
Jesus vive
Jesus ressuscitou na Austrália e está bem de saúde.
O mesmo não se poderá dizer dos seus discípulos…
Jesus ressuscitou na Austrália e está bem de saúde.
O mesmo não se poderá dizer dos seus discípulos…
” Eu gosto muito do menino Jesus. Quando ele nasce eu ganho prendas. Quando ele morre eu ganho chocolates.”
«Não há salvação em nenhum outro [para além de Jesus], porque, sob o céu, nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos». (Actos4:12).
«O Evangelho segundo São Marcos tem cerca de 40 versículos explicitamente antissemitas. Incluem a cena teatral fictícia de Pôncio Pilatos, que foi o verdadeiro assassino de Jesus, perguntando-se inocentemente o que fez Jesus para merecer a ira dos sacerdotes e da multidão de judeus, enquanto os Judeus gritam mais de uma vez a Pilatos «crucifica-o»». (S. Marcos 15:6-15).
«O Evangelho segundo S. Lucas tem cerca de 60 versículos explicitamente antissemitas. Apresenta João Baptista a chamar aos judeus que acreditavam que ser judeus era o caminho para Deus «raça de víboras» que iriam sofrer «com a ira que os ameaçava»». (S. Lucas 3:7-9).
«O Evangelho segundo S. Mateus tem cerca de 80 versículos explicitamente anti-semitas. Neles, São Mateus conta como João Baptista chamava aos Judeus, os chamados fariseus e saduceus, «raça de víboras», epíteto que pôs também na boca do próprio Jesus quando se dirige aos judeus que são fariseus como «raça de víboras», como podeis dizer coisas boas, vós que sois maus?». (São Mateus 3:7 e 12:34).
«Os Actos dos Apóstolos têm cerca de 140 versículos explicitamente antissemitas. Apenas 8 dos seus 28 capítulos estão isentos de antissemitismo».
«O Evangelho segundo S. João contém cerca de 130 versículos antissemitas. (…). O Jesus de S. João acusa os Judeus de o tentarem matar. (…) O Jesus de S. João conclui que aqueles que o rejeitam, os Judeus, «pertencem ao (seu) pai, o Demónio»». (S. João 7:28 e 8:37-47).
«Só estes cinco livros contêm versículos explicitamente antissemitas suficientes, num total de 450, para haver em média mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».
Fonte: A Igreja Católica e o Holocausto – Uma dívida moral, de Daniel Jonah Goldhagen.
Nota: Que fazer com um livro que prega o ódio e cujos crentes estão convencidos de conter a palavra do seu Deus?
Com estas citações espero responder aos crentes de boa fé me chamaram mentiroso pois não há na Bíblia (Novo Testamento) qualquer manifestação de antissemitismo.
«Bem-aventurados os ignorantes porque deles é o reino do Céu».
No aniversário da cidade, homossexuais passam a ter templo onde a diversidade sexual é aceita.
Perseguições aos judeus em Espanha com os ataques às judiarias (Toledo, 1355, 12 mil mortos; Palma de Maiorca, 1391, 50 mil mortos; Sevilha, 1391, etc.; com a Inquisição (1478) milhares deles procuraram refúgio em Portugal. Outros, por medo, deixaram-se converter ao catolicismo. Uma perseguição tão cruel levou as judiarias espanholas à miséria, até que em 1492 foi declarada a expulsão dos judeus da Espanha.
Em Portugal, o anti-judaísmo provocou a revolta popular contra os cristãos-novos e os judeus ocorrida em Abril de 1506 – o infame Pogrom de Lisboa. A superstição agravou o medo da peste que grassava na cidade e as dúvidas de um judeu em relação ao suposto milagre desencadeou uma onda de ódio, estimulada por um frade, que perseguiu, matou espancou e arrastou semi-vivos para as fogueiras que logo se acenderam na Ribeira e no Rossio – um massacre de 4 mil judeus, enquanto dois frades, o português João Mocho e o aragonês Bernardo, um com uma cruz e o outro com um crucifixo erguido, bradavam: Heresia! Heresia!, atiçando o ódio.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.