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  • 1 de Novembro, 2017
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

Religião e terrorismo

De forma metódica e recorrente, lobos solitários, envenenados por um manual terrorista que alegadamente o Arcanjo Gabriel ditou a um beduíno analfabeto e amoral, espalham a dor e o luto nos países civilizados.

Na cosmopolita cidade de Nova Iorque, perto do memorial do World Trade Center, um fascista islâmico dirigiu uma carrinha contra quem andava numa ciclovia movimentada de Manhattan, assassinando oito pessoas e ferindo 11.

Nova Iorque tem tudo o que um fanático religioso detesta, embrutecido por um livro da Idade do Bronze. É uma cidade imensa onde a diversidade de costumes e culturas são o seu apanágio, o santuário das artes, da música e da tolerância que os beatos odeiam, um expoente da civilização que nos distingue da barbárie.

O terrorismo é hoje uma das maiores ameaças à civilização, a espada suspensa sobre as nossas liberdades e o húmus onde cresce a xenofobia e o ódio que alimenta os partidos de extrema-direita. E é isso que esses trogloditas querem no seu proselitismo insano, convencidos de terem à espera rios de mel e 72 virgens que de pouco lhes serviriam no estado em que normalmente ficam.

Só é possível combater o terrorismo islâmico com apoio dos próprios muçulmanos, que são as suas principais vítimas, mas é urgente vigiar as mesquitas e madrassas onde os clérigos combatem a liberdade e impedir os guetos onde o comunitarismo se instala.

Há quem não queira ser atropelado, explodido e morto por terroristas que apostaram na destruição de uma civilização que o ocaso da sua os faz odiar. Temos de impedi-los.

Maldito seja Deus.