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Mês: Março 2016

17 de Março, 2016 Carlos Esperança

E neste ano não há hijabs na ModaLisboa?

Por
Ferreira Fernandes – DN

«No hospital das Nações Unidas, em Dohuk, no Norte do Iraque, um mistério: entre as jovens yazidis fugidas do Estado Islâmico, a baixa percentagem de yazidis grávidas. Entre 700 jovens e adolescentes violadas durante meses, só 5% engravidaram, quando a taxa deveria ser cinco vezes superior.»

Mas o Islão é uma tragédia feita de crueldade e preconceitos, como se verá AQUI.

16 de Março, 2016 Carlos Esperança

Os escândalos continuam…

IGREJA CATÓLICA FRANCESA SACUDIDA POR ESCÂNDALO DE PEDOFILIA

O cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon

O cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon

Um novo escândalo de pedofilia no seio da Igreja Católica francesa encostou esta terça-feira à parede o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, depois de o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, lhe ter pedido que “assuma as suas responsabilidades”.

A declaração de Manuel Valls, que pediu ao cardeal “não apenas palavras, mas actos”, acentuou a pressão sobre monsenhor Philippe Barbarin, uma das personalidades mais influentes da Igreja francesa, acusado por vítimas de padres pedófilos de não ter denunciado estes actos dos quais tinha conhecimento.

Nunca encobri o menor acto de pedofilia“, declarou no entanto o cardeal Barbarin pouco tempo depois, numa conferência de imprensa improvisada em Lourdes, onde está reunida a Conferência Episcopal Francesa.

16 de Março, 2016 Carlos Esperança

O Inferno já não assusta os padres

Padre admite ter passado documentos do Vaticano a jornalistas

15 Mar, 2016 – 12:11

Padre espanhol Vallejo Balda diz ter sido pressionado para divulgar segredos da Santa Sé pela arguida Francesca Chaouqui, que lhe terá dito que era dos serviços secretos italianos.

O padre Vallejo Balda admite ter passado documentos secretos a jornalistas. Foto: DR

O sacerdote espanhol Vallejo Balda, que trabalhava na curia romana, confessou ter fornecido documentos secretos do Vaticano a jornalistas, no âmbito do processo que ficou conhecido na imprensa como Vatileaks II.

15 de Março, 2016 Carlos Esperança

Um pedido que é uma obrigação cívica

Olá, ajudem-nos a partilhar este negócio muito católico entre a Câmara de Braga e a Arquidiocese de Braga. São 768.000€ por 10 anos de renda quando o Estado tem um edifício muito melhor ao lado à venda por 900.000€… http://rum.pt/news/oposicao-contesta-renda-que-autarquia-vai-pagar-a-diocese
Oposição contesta renda que autarquia vai pagar à Diocese
Vereadores da oposição criticaram ontem o contrato da autarquia com a Diocese para a ocupação do Pé a Lado, futura sede da União de Freguesias de S. Lázaro e S. João de Souto.
15 de Março, 2016 Carlos Esperança

Onde está a laicidade?

Em Espanha a Igreja católica paga com dinheiros públicos as suas campanhas contra o aborto, o financiamento dos órgãos de comunicação social e os emolumentos das beatificações.

A herança franquista permanece viva.

in El País

14 de Março, 2016 Carlos Esperança

O Vaticano já não pode confiar nos empregados

Detido novamente padre acusado de revelar segredos da Santa Sé

O Vaticano voltou a deter o padre espanhol Lucio Vallejo, acusado de revelar segredos da Santa Sé, revogando a prisão domiciliária a que estava sujeito, por ter comunicado com o exterior.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou hoje que Lucio Vallejo, acusado com outras quatro pessoas no caso conhecido como “Vatileaks 2”, ficou novamente detido na polícia do Vaticano para não continuar a comunicar com o exterior.

13 de Março, 2016 Carlos Esperança

A Babilónia do Médio-Oriente….

Por
e-pá

Ultimamente tem sido intensas as conversações entre a UE e a Turquia em grande parte por 3 motivos: o sanguinário conflito sírio; a vaga de refugiados e a adesão deste País à UE. Vamos ficar pelo primeiro.
Sobre o conflito sírio a atitude turca é por sistema dúplice (quando não tríplice). Sendo o Governo de Erdogan um histórico aliado da Irmandade Muçulmana, logo integrando a facção sunita, a sua postura nesta contenda nunca foi neutra. “A Primavera síria” cavalgou a ‘onda das primaveras árabes’ e pretendia substituir o regime de alauita de Al Assad (que segue a prática xiita) transformando-o num Estado Islâmico (sunita) dentro da órbita hegemónica regional da Arábia Saudita. Nunca esteve aqui em causa qualquer tipo de transformismo do tipo democrático.
Tudo correu mal por variadas razões: primeiro os combatentes sunitas ‘transformaram-se’ jihadista cruéis e fanáticos interessados num ‘Estado Islâmico’, com pretensões de construção de um novo califado, e em certa medida (e só parcialmente) fugiram do controlo saudita.
Depois, verificou-se o ‘arrefecimento ‘do ímpeto primaveril árabe e o Ocidente aliado das pretensões sauditas esqueceu-se do Irão xiita, e pior, ignorou os interesses geo-estratégiccos da Rússia.
A dita ‘solução ocidental’ foi correndo até ao momento que o Daesh tendo-se apoderado dos campos de petróleo da região arranjou capacidade financeira e de aquisição de equipamento militar para progredir da Síria até às portas de Bagdad. Paralelamente, o Daesh desenvolveu uma intensa actividade de captação de combatentes que usando as mais sofisticadas armas de propaganda desenvolveram atitudes de força brutal e métodos bárbaros de intimidação e destruição a par de genocídios (de base religiosa) intimidou todo o Médio Oriente e o Mundo.
O Ocidente traumatizado pela guerra do Iraque nega-se a colocar as botas no terreno. Resolve atacar o Daesh com a aviação e só os curdos dão o corpo ao manifesto combatendo o Daesh no território capturado.
A situação entra num equilíbrio cada vez mais frágil e instável. Os curdos que encetaram um mecanismo de auto-defesa étnica mas também no reavivar de um sentimento de nacionalidade que tem por origem uma mescla que povos que se entroncam em vários países do chamado ‘Curdistão’, isto é, no Irão, Iraque, Síria, Turquia, Arménia, Geórgia, etc. Metade deles vivem na Turquia e esta é uma questão adicional no presente conflito já que é um problema que se arrasta desde a guerra da independência turca e esta é a oportunidade soberana de reunir os curdos numa nação.
Ao fim e ao cabo a Arábia Saudita pretendendo recolocar a sua hegemonia do Médio Oriente, de conluio com os EUA, veio (re)colocar na agenda política a partilha de mundo desde o fim do império otomano.
Esperemos que esta nova divisão do Médio Oriente (o rearranjo já em curso) não passe por uma nova guerra de dimensões catastróficas e alargadas mas hoje parece inevitável que a situação no Médio Oriente, deverá desenhar um novo mapa para essa área.
Daí o interesse das múltiplas nações envolvidas que somam às questões políticas e geo-estratégicas condições energéticas fundamentais (petróleo).
Daí também a razão do crescente envolvimento da Rússia neste conflito de tal maneira profundo que hoje é visível que qualquer ‘solução’ necessite de merecer o beneplácito de Moscovo.
11 de Março, 2016 Carlos Esperança

Uma boa notícia

A documentação é composta por formulários de adesão ao EI, com dados de milicianos de 51 países / Foto: AFPA documentação é composta por formulários de adesão ao EI, com dados de milicianos de 51 paísesFoto: AFP

Um jihadista decepcionado entregou à rede de televisão britânica Sky News uma lista com os nomes de 22.000 membros da organização Estado Islâmico (EI) com seus endereços, telefones e contatos familiares, informou o canal de notícias.
Esta informação, que segundo os especialistas pode ter efeitos devastadores para o grupo que controla amplas faixas da Síria e do Iraque e que reivindica atentados letais na África e nos países ocidentais, estão contidas em um dispositivo USB que teria sido roubado do chefe da polícia interna da organização jihadista.
10 de Março, 2016 Carlos Esperança

As escolhas de Marcelo

Depois de um brilhante discurso de posse, na forma e na substância, a mostrar a fibra do estadista e a marcar contraste com o antecessor, na cultura, inteligência e grandeza, quis homenageá-lo com uma venera cuja pressa se pode perceber, para o afastar.

Apesar de comum aos anteriores chefes de Estado livremente eleitos, não é protocolar a imposição e, no caso de Cavaco, a Ordem da Liberdade (Grande Colar) foi inadequada a quem não levantou a mais leve suspeita ou o menor indício de afeto pelo valor que dá o nome à condecoração, antes e depois de Abril. Não havia necessidade!! Havia a Ordem Militar de Cristo (Militar Antiga) e a Ordem do Infante D. Henrique (Nacional).

No mesmo dia juntou inúmeras religiões na mesquita de Lisboa, num apelo ao “espírito ecuménico”, como se num Estado laico a promíscua e hipócrita reunião de religiões que se combatem, pusesse fim ao proselitismo que as devora e nos consome.

Soube-se depois que as suas primeiras visitas de Estado são respetivamente ao Vaticano e a Espanha, uma teocracia e uma monarquia, duas exóticas e anacrónicas formas de Estado, ambos com chefes vitalícios, o primeiro sem direito a sucessão e o segundo com ela assegurada pelo mais tradicional e popular método de reprodução. Salva-o o facto de aviar os dois no mesmo dia, mas, a esta velocidade, dá a volta ao mundo no primeiro ano de mandato.

No primeiro balanço pode dizer-se que o discurso esteve à altura das expectativas, mas as primeiras decisões lançaram a perplexidade sobre as intenções que o movem. Pode acontecer que, à semelhança do que fez a Cavaco, seja uma forma de se desobrigar dos únicos estados que foram criados por fascistas, respetivamente Mussolini e Francisco Franco.

Não tendo sido seu apoiante, considerá-lo-ei meu presidente, enquanto respeitar a CRP e honrar a República.