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  • 7 de Agosto, 2012
  • Por Carlos Esperança
  • Ateísmo

A MÁ FAMA DOS ATEUS (CONT.)

Por

ONOFRE VARELA

Na antiga Grécia os ateus eram considerados más pessoas, e em Portugal, ao longo de toda a Monarquia, no Estado Novo do fundamentalista católico António Oliveira Salazar em conluio com o cardeal Cerejeira, e até hoje, a coisa não é muito diferente…

Com o advento do 25 de Abril, Portugal abriu-se à Europa e a liberdade de expressão e de escolha foi instituída, permitindo à juventude que cresceu depois de 1974 uma educação escolar e científica mais abrangente.

Porém, nesta data (cerca de 40 anos depois) ainda não sei (de saber direitinho) do aproveitamento desses jovens perante os factos que fazem a História. Mas os rumores que me chegam, e os actos que testemunho, são cada vez mais preocupantes, com exemplos negativos de governos que lêem mais o catecismo católico do que a Constituição da República.

Ouço governantes e presidentes darem, demasiadas vezes, “graças a Deus”, ao estilo fundamentalista do Islão, o que não vaticina nada de bom para os seus actos de governantes de uma República que se afirma laica.

De facto, Deus foi a pior e a mais cruel invenção dos homens, e quando os políticos evocam o seu nome… temos fornicação social!

A bem dizer, a “Previdência Social” está a ser substituída pela “Santa Providência”!…

Os apelantes das graças de Deus são os nossos carrascos e coveiros… mas os ateus é que são os responsáveis do mal, naquelas cabeças meio ocas, onde se arrecadam velharias, mais o arquivo morto de conceitos desusados.