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Mês: Abril 2011

3 de Abril, 2011 Carlos Esperança

A loucura da fé

Mais violência em protesto contra a queima do Corão

Violentas manifestações, com um balanço de pelos menos dez mortos, voltaram a registar-se hoje e pelo segundo dia consecutivo no Afeganistão, em protesto contra a queima de um exemplar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, numa pequena igreja da Florida, nos Estados Unidos.

Nota: É intolerável que se queimem livros. Mais grave quando se trata da concorrência.

2 de Abril, 2011 Carlos Esperança

Se deus existisse…

«Os homens precisam de saber que Deus os ama»

Padre Raniero Cantalamessa, orador da Casa Pontifícia, realizou a sua segunda pregação de Quaresma

O padre Raniero Cantalamessa, orador da Casa Pontifícia do Vaticano, considera que “se os homens tivessem conscientes do amor que Deus tem por eles, tudo se transformaria diante dos seus olhos”.

2 de Abril, 2011 Carlos Esperança

As burlas demoram

O prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, afirmou hoje (sexta-feira) que o processo de canonização de João Paulo II “precisa de tempo”.

“A canonização exige um outro milagre, e o processo relativo ao milagre precisa de tempo”, explicou o religioso, em uma palestra organizada pela Universidade Santa Cruz, em vista da cerimónia de beatificação de João Paulo II.

1 de Abril, 2011 Carlos Esperança

A ICAR lava mais branco_1

Embora tenha recorrido mais ao fogo do que à água, prefira a incineração ao banho e se dedique ao charlatanismo mais do que à ciência, a ICAR está longe da boçalidade do islão.

Os padres da ICAR, libertos da tonsura que os marcava como propriedade da Empresa, à semelhança do ferro que as ganadarias usam, os padres – dizia -, comportam-se hoje como pessoas normais enquanto não são solicitados a debitar os horrores eternos que o patrão reserva aos hereges, sacrílegos e apóstatas.

Aliás, a civilização atenuou-lhes o ímpeto purificador que, na ânsia de salvar almas, os levava a estorricar corpos. E, assim, foi esmorecendo o desejo de converter ímpios à custa da tortura e a pia intenção de espalhar a boa nova eliminando relapsos.

A ICAR não é o bando de santos que fabrica com desvelo, a máquina de obrar milagres oleada com emolumentos das dioceses que submetem bem-aventurados à canonização, é uma empresa que vive do negócio da fé, da fábula de Cristo e do medo do Inferno.

Pior do que o clero católico são os judeus de trancinhas à Dama das Camélias, pastores evangélicos dos EUA e os mullahs. Pior que os bispos espanhóis são os talibãs do islão e só o Papa pede meças aos Ayatollahs.

Claro que a tara das religiões monoteístas está no coração dos mais pios, na cabeça dos prosélitos e na acção dos cruzados obsoletos que querem expandir a fé.

É por isso que a ICAR conta na galeria dos horrores, alguns com milagres averbados e lugar reservado nos altares, sórdidas criaturas de escassa virtude e santidade.

Stepinac e Pavelic, Escrivà e Franco, Videla e Pinochet, Salazar e Moussolini, Bernard Law e Hans Hermann Groer, Marcincus e  Rouco Varela, Voityla e Rätzinger, são grãos da seara arroteada pela ICAR.

Stepinac esteve ligado ao campo de extermínio de Jasenovac, comandado pelo franciscano Miroslav Filipovic, o Frei Morte no lúgubre testemunho dos sobreviventes ortodoxos sérvios. JP2 canonizou o carrasco católico e desprezou os mártires sérvios vítimas do campo de horror de Jasenovac.

É esta gente, este bando de fanáticos e assassinos que a Igreja vai procurando branquear como se fossem beneméritos ou, pelo menos, cidadãos recomendáveis.