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B16 regressou à toca

B16 já regressou ao antro do Vaticano depois de exibir os vestidinhos e as toucas da profissão pelo País mais poderoso do mundo. Teve a recebê-lo um presidente que já falou com Deus para desgraça do Iraque e da paz mundial.

Deus não é melhor nem pior do que eles. Apenas tem a vantagem de não existir. Já os dois cruzados, que se aliaram, existem e fazem excessivo mal à humanidade.

Os EUA constituem um país que se afastou da matriz ideológica dos seus fundadores, que fizeram uma Constituição laica, com profunda desconfiança do clero cujas tropelias conheciam da Europa. Deu-lhe para a religião como lhes dá para as armas. Gostam do que é violento. Não admira que tenham em boa conta o Antigo Testamento.

B16 lá andou de missa em missa, chegando a juntar 50 mil genuflectidos, metade dos professores que em Portugal se reúnem para contestar uma decisão ministerial. Depois de ter pedido perdão pelos ataques pedófilos dos seus padres, o papa quis convencer os americanos do martírio do seu Deus. Falou para crentes mas não reabilitou as dioceses falidas pelas indemnizações pagas pelos crimes dos seus padres.

B16 felicitou os americanos, num ataque de suprema hipocrisia, pela tolerância que têm para com todas as religiões. Fala um talibã que, quando pode, adverte que só há uma religião verdadeira. E, de facto, passe o exagero de uma a mais, só há uma verdadeira.

As religiões são o rastilho do ódio e da intolerância. A forma de nos defendermos delas não é combatê-las, é desacreditá-las.

Ámen.