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Ateísmo na Blogosfera

  1. «E nenhum aceita as ferramentas do diálogo. Rejeitam as observações que partilhamos, o católico alegando ser um problema «supra empírico» e o criacionista insistindo que é tudo questão de interpretação. E rejeitam a razão, o católico afirmando que a fé a «transcende» e o criacionista inventando milagres sempre que cai em contradição.[…]

    É esta diferença de atitude que contrasta ciência e religião. A ciência é uma actividade descrente baseada no diálogo. Valoriza a opinião discordante que prevalece por ser consequência racional de premissas aceites por todos, principalmente observações que todos podem partilhar. A religião é um monólogo a dois. O crente fala com o seu deus com ritual e repetição, dizendo sempre a mesma coisa na esperança que se torne verdade. O deus fala com o crente por decreto. O livro sagrado tem que ser levado à letra ou interpretado pelo representante oficial do deus. A dissensão é punível. É pecado.

    É fácil dialogar com o crente que não discute a sua fé. Discute-se outras coisas, por vezes bem interessantes, e deixa-se a fé em paz. Mas só é diálogo se for sem fé, e só é fé se não admitir diálogo.»(«Diálogo difícil, parte 3.», no Que Treta!)

  2. «Nesta entrevista Richard Dawkins diz (mais ou menos isto) a determinada altura:

    “De facto, há uma coisa sobre a qual vale a pena meditar se acreditarmos em algo que, se pensarmos bem, nós próprios nos apercebemos que em nada difere e que tem tão pouca substância ou razoabilidade como um qualquer conto de fadas dos irmãos Grimm.”»O Conto de Fadas», no Random Precision)

  3. «§2370 – “É intrinsecamente má toda a acção que, ou em previsão do acto conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”.»Every Sperm is Sacred (Ou como fazer das taras sexuais o fundamento doutrinário de uma religião)», no Random Precision)