O Opus Dei é uma instituição que busca a perfeição espiritual dos seus membros e a satisfação da vontade divina.
Acontece, às vezes, que a vocação para a política e para o sector financeiro extravase a necessidade de salvação da alma e comprometa a imagem dos seus membros.
Os jejuns, as orações e os cilícios não ocupam todo o tempo destinado à santidade. Foi isso que permitiu ao virtuoso Escrivá apoiar o franquismo sem se esquecer, certamente, de rezar por mais de 900 mil espanhóis assassinados ou deportados pela ditadura.
O virtuoso monsenhor, que já em vida revelou odor a santidade, sentido por pituitárias pias, seria canonizado por João Paulo II, o Papa com maior faro para milagres e o mais dedicado a criar santos.
Claro que o Opus Dei teve percalços. Os casos Rumasa e Matesa são nódoas que caíram no pano impoluto da Obra, falências fraudulentas que os inimigos de Deus aproveitaram para denegrir a santa prelatura. Mais tarde a falência fraudulenta do Banco Ambrosiano salpicaria o Opus Dei e as autoridades italianas quiseram julgar o arcebispo Marcinkus, valendo a bondade de JP2 que não consentiu a extradição e impediu a investigação dos crimes.
Era o que faltava, enxovalhar nos tribunais a Obra que subsidiou o Solidariedade e que a única coisa que não consegue do Céu é que lhe mande dinheiro.
O Supremo Tribunal Suíço, localizado em Lausana, caracterizou, numa sentença, o Opus Dei como «associação secreta» que actua «ocultamente» com um máximo de opacidade nos seus assuntos.*
Coisas de juízes terrenos, que desconhecem a transparência do Opus Dei erm relação a Deus.
* O Mundo Secreto do Opus Dei – Robert Hutchison (pg. 450)
Portugal – Um falhanço da Opus Dei
13 mortos e cerca de 70 feridos num ataque suicida perto da mesquita vermelha de Islamabad.
A fé islâmica anda de pedra e cal, consta-se que a fábrica de virgens de allah anda com excesso de encomendas.
O Tribunal de Canárias condena os bispos por investigarem a vida privada de uma professora de religião.
Em Portugal, haveria coragem?
O debate completo pode ser visto aqui.
O Paquistão conta com mais de 10.0000 madraças onde os alunos aprendem apenas a doutrina do Corão.
É assim que se fanatizam as crianças com a doutrinação exclusiva do que dizem ser a vontade do profeta. Em vez de técnicos, que faltam ao país, os jovens mais pobres só aprendem a rezar.
E, mais tarde, a matar e a morrer em nome de uma fé anacrónica e assassina.
Esta é a diferença entre a catequese e o ensino, ente uma madraça e a escola laica.
DA/Ponte Europa
Se existem coisas em que a religião consegue ser transcendental, a incompetência será uma delas, criacionismo em guerra ao evolucionismo com quartel-general no parque de diversões da criação, Museu da Criação o nome sonante, novamente o espantalho do criador em jogo, saco de boxe para a estupidez Humana, humilhação do intelecto ao esgoto mais nauseabundo.
Toda a ideia da criação é um disparate transcendental, 99% das espécies que habitaram a Terra estão extintas, incrível novo conceito de incompetência, fica a cunha ao funcionário criador, gigantesca. Um planeta feito para a espécie Humana, ideia interessante se nos esquecermos que a grande maioria do planeta não pode ser habitada, “cientistas” criacionistas largados nos desertos, nos oceanos, nos pólos, incrível planeta que foi feito a pensar nos Homens e que na maioria dos sítios nos é tão hostil.
Animais feitos para nos servirem, realmente as bactérias patogénicas servem-nos muito bem, antes da penicilina serviam ainda mais, vírus também são excelentes criações, o da SIDA vai matando uns milhares por dia, todos animaizinhos extremamente úteis à espécie Humana.
Mais incompetência no “design” do Homem, o apêndice é sem dúvida uma prova do “design” completamente idiota, também o são certos pêlos, não servem para nada a não ser para nos chatearem quando ficam encravados. Tudo feito na mais pura inteligência, a comprovar estão as mutilações genitais ao encargo de várias religiões, homens e mulheres com um “design” tão inteligente que é necessário andar a retalhar e a tirar pedaços de carne excessiva como se de açougue se tratasse.
Dinheiro a mais e neurónios a menos dá estupidez transcendente e a ideia de um ser superior tão incompetente que nem para desempregado teria jeito.
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Mas não satisfaz. A paixão é um estado interno. Claro que senti-la diz-nos muito acerca do que sentimos. Mas considere-se tudo o que vem associado e que imaginamos acerca do objecto da nossa paixão. O seu carácter, a sua lealdade, a simpatia, como somos feitos um para o outro, e tantas outras coisas que, se nos fiarmos só na paixão, nos vão meter certamente em maus caminhos. Até a sua existência. Lembro-me, em miúdo, de estar apaixonado por uma princesa de um filme qualquer. A paixão era real. A princesa nem por isso.
»(«Experiência… mas de quê?», no Que Treta!)O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.