De acordo com o jornal Il Fatto Quotidiano, o papa Bento XVI foi informado por um cardeal colombiano que existe uma conspiração que tem como objectivo final a morte do Santo Padre, dentro de um período de 12 meses.
Em causa estão contratos para obras no Vaticano, envolvendo bancários e figuras da Igreja e que terão lesado o Estado do Vaticano em quase oito milhões de euros.
De vez em quando, para contrariar a crise, e não obstante a corrupção que grassa no Vaticano, excelso poço de virtudes, sabe bem verificar que, numa atitude sem precedentes, também Deus decretou a…. austeridade.
Em espanhol.
Bento XVI anunciou hoje no Vaticano a canonização de sete novos santos, no próximo dia 21 de outubro, entre os quais a primeira beata indígena norte-americana, Kateri Tekakwitha, nascida em 1656 e falecida em 1680, no Canadá.
A decisão foi anunciada após o Consistório para a criação de 22 novos cardeais, incluindo o português D. Manuel Monteiro de Castro, e para a canonização de sete beatos, numa cerimónia em latim.
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Após a homilia, vai haver um momento de oração em português, pedindo que “pela intercessão do Apóstolo Pedro, todos os membros do povo de Deus se comprometam no anúncio missionário do Evangelho e no testemunho da caridade”.
Nota: Valeu ao deus do Papa ter frequentado as «Novas Oportunidades» pois só entendia o latim.
Paulo Portas foi o ministro da Defesa que mobilizou a marinha de guerra para defender as costas portuguesas da ameaça de um barco carregado de pílulas abortivas, não utilizando submarinos por não estarem ainda ao serviço da fé e dos bons costumes.
Esses submarinos haviam de proporcionar chorudas comissões mas sem corromperem a alma do ministro que os encomendou, ministro que se distinguiria pela enorme devoção à Senhora de Fátima, à Universidade Moderna e à missa por alma da Irmã Lúcia a quem foi prestar homenagem por ser a mais antiga encarcerada num país sem prisão perpétua. Certamente por milagre da fé é agora ministro dos Negócios Estrangeiros.
Com que júbilo terá o piedoso governante assistido à criação de um cardeal de produção nacional numa altura em que as progressões nas carreiras estão congeladas na função pública mas continuam abertas no bairro de 44 hectares aos servidores da fé.
Acompanhar a criação cardinalícia e homenagear o penitenciário-mor da Santa Sé é para Paulo Portas uma honra com bónus. Pode beijar o anelão da Santidade de turno e receber uma bênção especial que certamente o absolverá dos pecados da empresa Amostra, das tropelias e intrigas a que se dedicou como diretor do defunto semanário «O Independente» e de outros pecados escondidos da opinião pública.
Só é pena se, em época de contenção orçamental, o referido ministro e os seus acólitos viajaram à custa do erário. O país paga-lhe para governar e não para salvar a alma que os pecados tornaram pesada.
Dada a opacidade das trocas comerciais entre Portugal e o Vaticano não se poderá justificar o passeio pio com os interesse portugueses.
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