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Categoria: Seitas

3 de Março, 2015 Carlos Esperança

Se a moda pega nas religiões…

Líder de seita convenceu 400 homens a tirarem os testículos

SOL  |

Um homem foi acusado de incentivar centenas de seguidores a castrarem-se, prometendo-lhes que assim ficariam mais próximos de Deus.

Gurmeet Ram Rahim Singh, um cantor e líder espiritual de uma seita na Índia, está a ser investigado depois de alegadamente ter manipulado cerca de 400 homens para tirar os testículos, refere o Independent citando um jornal local.

Hans Raj Chauhan, um seguidor que foi castrado há sete anos, foi um dos homens que quebrou silêncio e acusou Singh.

“Era dito às vítimas que só aqueles que retirassem os testículos poderiam conhecer Deus”, afirmou o advogado de Chauhan, actualmente com 35 anos.

A vítima interpôs uma acção contra o guru, de 47 anos, em 2012 e as autoridades começaram a investigar acusações que datam desde 2000. Acredita-se porém que muitos seguidores estejam com medo de falar.

Em Janeiro, confrontado com estas acusações, Singh afirma estar “perturbado” com as acusações e vai contestá-las em tribunal.

As castrações eram alegadamente feitas num hospital dirigido pela organização de Singh, chamada Dera Sacha Sauda.

Segundo o Business Insider, em 2002 foi interrogado a propósito da morte de uma jornalista, em 2002, e já foi acusado de violação, por parte das suas seguidores, mas nunca foi indiciado.

Com uma fortuna estimada em mais de 50 milhões de dólares, Singh tem mais de 87 mil seguidores no Twitter mas não segue ninguém. Descreve-se como um “santo espiritual/filantropo/cantor versátil”, entre outros ‘títulos’. A sua organização tem ainda fábricas, restaurantes, hotéis e dirige escolas e orfanatos.

20 de Setembro, 2014 Carlos Esperança

Sobre o Opus Dei

Para serem supranumerários do Opus Dei precisam de se comprometer em absoluto com a castidade a que os numerários são também obrigados. Aos cooperantes não são requeridas outras condições além do trabalho e das esmolas. E têm direito a que todos os fiéis da Prelatura, com a sua oração e o seu sacrifício devam trabalhar para que, pela intervenção da Beatíssima Virgem, consigam para eles da misericórdia divina a luz inesgotável da fé e os atraiam suave e eficazmente aos costumes cristãos.

Juan G. Atienza acusa a Igreja de, com a colaboração do Opus Dei, tentar criar o governo teocrático universal sonhado por Paulo. A sua aberta aliança com a Mafia internacional e a pseudo-maçonaria financeira bem como o abuso indiscriminado do negócio milagreiro (Lourdes, Fátima, La Salette, Chestojowa, o sangue de S. Pantaleão, os milagres do padre Pio, etc., são outras acusações que o mesmo autor lhe faz e de que todas as pessoas se podem dar conta.

Monsenhor Escrivá converteu-se em o justo entre os justos mais rapidamente elevado aos altares em toda a história da Igreja.
(in “Los Pecados de la Iglesia” pgs. 338 e 339 de Juan G. Atienza)

20 de Agosto, 2014 Carlos Esperança

Opus Dei é diferente de Al-qaeda

Há na Igreja católica uma organização que, por enquanto, trocou o cinto dos explosivos pelo cilício, a Bíblia pelos 999 pontos para a meditação, a liberdade pela censura e a fé pelo poder. Substituiu o Espírito Santo, a quem era atribuída a maçada de iluminar os conclaves, na eleição de João Paulo II e de Bento XVI, a quem subsidiou, sobretudo ao primeiro, as atividades políticas e o marketing pessoal.

O Opus Dei é, sem esquecer a «Comunhão e Libertação» e os Legionários de Cristo, a seita mais reacionária da catolicidade e a mais poderosa financeiramente. Deve-se-lhe a obsessão na criação de santos, a começar pelos da casa, e a acabar em todos os mártires que combateram ao lado das ditaduras. Em Espanha, faltam altares para tantos defuntos franquistas.

O «Caminho» é para os membros da seita o que o Mein Kampf foi para o nazismo. Os 999 pontos para a meditação é o número cabalístico com que santo Escrivá remeteu para o 666 do Apocalipse. É a besta de patas para o ar.

Os membros do Opus Dei cultivam a discrição malgrado os escândalos financeiros que atraem, como cães às pulgas. A falência dos empórios Rumasa e Matesa, bem como do Banco Ambrosiano foram manchas para que faltou benzina, mas que não impediram a meteórica canonização do fundador.

Impulsionadores das beatificações e canonizações, dilataram a indústria dos milagres e industrializaram a santidade. Apenas lhes correu mal a escolha de um jesuíta para PDG do Vaticano, papa que já arriscou o suficiente para ser chamado precocemente à divina presença do patrão.

Enquanto não recupera o poder total sobre o catolicismo, o Opus Dei vai promovendo milagres e santos e combatendo a cultura.

Tendo o Vaticano, por vergonha, deixado de atualizar o Index Librorum Prohibitorum, e tendo caído a cotação das excomunhões, ficou o Opus Dei com o trabalho sujo, que para os devotos é um precioso serviço à divina vontade. Deus dá-se mal com a cultura.

6 de Julho, 2014 Carlos Esperança

Regresso ao passado

Quando se imaginava que o papa Francisco vinha arejar a Igreja católica e trazê-la para a modernidade, eis que, «atento à presença de Satanás e à necessidade de o combater», acaba por reconhecer a Associação Internacional de Exorcistas.

A Associação Internacional de Bruxas e Ofícios Correlativos (AIBOC) poderá seguir o exemplo e solicitar o reconhecimento a um Grande Feiticeiro.

17 de Março, 2014 Carlos Esperança

Opus Dei, Escrivá de Balaguer, Jardim Gonçalves e os milagres

O servo de Deus monsenhor Escrivá de Balaguer, depois de percorrer os degraus de Venerável e Beato chegou a Santo em 6 de Outubro de 2002 graças a dois milagres aprovados – o primeiro no campo da oncologia e o segundo do foro da dermatologia.

O apoio a Franco e a obsessão por dinheiro, poder e honrarias podem ter arredado o taumaturgo da bem-aventurança eterna mas não lhe tolheram a canonização.

O virtuoso bispo do Funchal, D. Teodoro de Faria e o impoluto ministro de Estado e da Defesa, de então, Dr. Paulo Portas, destacaram-se entre os portugueses bem formados, convidados a deslocar-se a Roma para a cerimónia. Não terão deixado de rezar para que se esqueçam as ligações da Prelatura ao mundo da alta finança e os inúmeros escândalos financeiros em que se viu atingida no passado (Rumasa, Matesa, Banco Ambrosiano, etc.).

A tentativa de criar o governo teocrático universal sonhado por Paulo, a sua aliança com a Mafia internacional e a pseudo maçonaria financeira, ou o abuso indiscriminado do negócio milagreiro, documentados por Juan G. Atienza (Los Pecados de La Iglesia), são acusações prescritas.

Aspetos negativos da personalidade de Escrivá, referidos pela colaboradora e secretária de muitos anos, Maria Tapia, no livro “Uma vida na Opus Dei”, e as acusações de Robert Hutchison em “O Mundo Secreto do Opus Dei” prescreveram também.

Regozijemo-nos, pois, por ter sido Monsenhor Escrivá “o justo entre os justos mais rapidamente elevado aos altares em toda a história da Igreja”, 17 anos exatos após a sua morte ( Ob. citada de J. Atienza, Pág. 342).

1750 sacerdotes e 80 mil fiéis – um exército de prosélitos sob a omnímoda autoridade de um prelado que dispõe de amplos recursos financeiros e sólidos apoios políticos em todo o mundo – não deixarão de proclamar a santidade do “Pai”.

Menos de 12 anos depois da canonização de monsenhor Escrivá, Jardim Gonçalves é o exemplo vivo da graça divina, por intercessão do santo predileto de João Paulo II, ao ver prescrever a elevada multa a que os tribunais terrenos tinham condenado o bem-aventurado, dedicado à Opus Dei.

Santo Escrivá, no sossego da sua defunção, vela pelos seus.

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13 de Novembro, 2013 Carlos Esperança

Aviso pio

Aviso_pio

27 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Um fascista canonizado

Faz hoje 38 anos que faleceu monsenhor Josemaria Escrivá, indefetível apoiante do genocida Francisco Franco e financiador dos negócios políticos de João Paulo II, que deram origem à falência fraudulenta do banco Ambrosiano.

Com 38 anos de defunção, já fez 3 milagres, subiu aos altares e deixou um exército de prosélitos capazes de enfrentarem o Islão e de subsidiarem o Vaticano onde, depois de dois pontificados, não conseguiram impor o novo Papa.

Fundador de uma das mais reacionárias seitas católicas, usava o cilício como prova de amor ao Deus que defendeu a monarquia, o catolicismo e a pena de morte em Espanha.

15 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Brasil – Opus Dei à solta em S. Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é ligado a uma ordem reacionária católica, Opus Dei, que propõe, basicamente, a volta do catolicismo à Idade Média, inclusive, se deixarmos, ressuscitando a Inquisição e queimando os infiéis nas “fogueiras santas”. A violência exacerbada da PM paulista tem respaldo ideológico do mandatário paulista.

Para não dizerem que a afirmativa é coisa de “esquerdista” quem o diz é a revista Época da Globo: O governador e a Obra