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Categoria: Islamismo

21 de Março, 2011 Carlos Esperança

Só a laicidade impedirá os confrontos

 

 

 

E é assim que falam da Europa que os acolheu.

Esta foto foi tirada durante uma manifestação ” A religião da paz” recentemente celebrada pela comunidade muçulmana, em Londres.
Não se publicou na imprensa nem na tv para não ofender ninguém…

MATAI  AQUELES QUE INSULTAM O ISLÃO; …..
EUROPA PAGARÁS:  A TUA DEMOLIÇÃO ESTÁ EM MARCHA;
EUROPA PAGARÁS:  A TUA EXTERMINAÇÃO ESTÁ A CAMINHO,…..

(Enviado pelo nosso leitor AJPB)

14 de Março, 2011 Carlos Esperança

Matar como a fé manda

Fundador de cadeia de TV islâmica condenado por homicídio

Muzzamil Hassan, fundador da cadeia de televisão “Bridges TV”, criada nos Estados Unidos para difundir o islamismo, foi condenado hoje (quarta-feira nos Estados Unidos) a 25 anos de prisão por ter decapitado a sua mulher num conflito de honra.

De acordo com a CNN, o juiz Erie Thomas Franczyh não só aplicou a pena de cadeia como impôs medidas de protecção aos dois filhos de Muzzamil Hassan. Um tribunal de júri já tinha considerado Muzzamil Hassan culpado de homicídio em segundo grau em Fevereiro, depois de um julgamento que se prolongou por três semanas.

5 de Março, 2011 Carlos Esperança

O Islão é pacífico

O jovem kosovar acusado do assassinato de dois soldados americanos em Frankfurt (oeste da Alemanha) na quarta-feira agiu por conta própria, como uma vingança pela intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão, informou o procurador-geral da Alemanha.
(…)
“De acordo com os primeiros elementos da investigação, foi um ato de apenas um indivíduo motivado pelo islamismo. Até o momento não há indícios sobre uma eventual ligação a grupos terroristas”, acrescentou.

27 de Fevereiro, 2011 Ricardo Alves

Al-Qaradawi, o clérigo que quer levar a revolução egípcia da praça Tahrir para a mesquita

Na primeira sexta-feira depois da queda de Mubarak, uma imensa manifestação celebratória teve lugar na praça Tahrir. Apenas a um homem foi dado o privilégio de se dirigir à multidão: Yusuf Al-Qaradawi, cheique sunita, recém-chegado de três décadas de exílio no Golfo Pérsico.

Registe-se que nesse dia não foi permitido que falasse Wael Ghonim, um dos jovens que mais simboliza a juventude egípcia mobilizada através da internete, e que aliás estivera detido de 27 de Janeiro a 9 de Fevereiro. Não: Al-Qaradawi controlava a praça.

A sua popularidade resulta, em boa medida, do programa televisivo «A chária e a vida», difundido a partir do Catar pela Al-Jazira há quinze anos (todos os domingos). As suas posições extremistas são elucidativas: defende o bombismo suicida na Palestina, a mutilação genital feminina (e a masculina, claro), punições para homossexuais e adultério, o assassinato de Salman Rushdie, e o extermínio dos judeus. Embora elogie frequentemente a Irmandade Muçulmana, já não é membro, e até se deu ao luxo de recusar liderá-la em duas ocasiões, a última das quais em 2004.

Os militares que se desembaraçaram do seu semi-fantoche Mubarak ainda não mostraram se apoiarão os jovens revolucionários  por enquanto sem partido ou os islamistas da Irmandade Muçulmana. Há quem preveja que Al-Qaradawi será para o Egipto o que Khomeini foi para o Irão. Porém, 2011 não é 1979, e a história não se repete. Mas convém manter este homem debaixo de olho.

[Esquerda Republicana/Diário Ateísta]

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10 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

Mudanças no mundo árabe

São tão profundas as modificações que se adivinham no mundo árabe que é impossível o regresso ao passado. As alterações da região apanharam o mundo de surpresa. Nem os EUA, nem a Europa, nem os próprios regimes se deram conta da pressão social que teve a primeira explosão em Tunes e percorreu o mundo árabe, com particular veemência no Egipto.

Os árabes são o único povo que no seu conjunto nunca conheceu a democracia. É difícil saber a dimensão das alterações produzidas pela globalização e a influência do turismo, mas não é difícil adivinhar a revolução dos costumes que o contacto com outros povos e o acesso à Internet vieram provocar.

A região nunca mais será a mesma. Resta saber se a religião permanece inalterável e as mesquitas e madraças não se sobrepõem ao cosmopolitismo e ao saber universitário.  O vice-presidente egípcio já ameaçou pôr termo às manifestações numa tentativa de salvar o regime e o próprio Mubarak, que ainda mantém o poder, com o único sacrifício da herança dinástica que reservava para o filho.

O facto de ser a primeira vez que cristãos, muçulmanos, livres-pensadores, mulheres e jovens se unem numa aspiração comum – o derrube da ditadura –, pode ser o prenúncio de uma convivência que não seja vigiada pelas mesquitas e pela polícia e converter a Praça Tahrir no símbolo da liberdade árabe.

Apesar do perigo islâmico, da instabilidade que afectará a própria Europa e da extensão das convulsões árabes, vale a pena apostar nesta revolução de natureza democrática.

Sabemos que o petróleo e a religião são uma mistura explosiva.  Resta saber se vencerá a onda democrática em curso, como a que varreu os países da Europa do Leste, após a queda da URSS, ou o retrocesso violento como o que substituiu o execrável Xá do Irão por uma abominável teocracia.

8 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

O Islão é pacífico…

Extremistas indonésios atacam três igrejas e lincham seguidores de uma minoria islâmica

Os ataques dos últimos dias revelam o crescente protagonismo dos grupos integristas no país com maior população muçulmana do mundo.

Uma horda de muçulmanos extremistas incendiaram duas e saquearam outra no centro da ilha de Java (Indonésia), enfurecidos por entenderem que um tribunal decretara uma pena demasiado leve a um cristão condenado por blasfémia, segundo a polícia.

O incidente aconteceu dois dias depois de outra turba ter linchado a três homens da seita islamista ahmadi, considerada herética, um facto que provocou críticas à passividade do Governo do país com a maior população muçulmana do mundo, após difusão das cenas do brutal ataque na televisão.

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AGENCIAS / EL PAÍS – Yakarta / Madrid – 08/02/2011

4 de Fevereiro, 2011 Eduardo Patriota

Jovem punida por tribunal religioso morre após 80 chibatadas

A religião continua nos mostrando exemplos de humanidade, compaixão, justiça e respeito à vida.

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado. Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.

O ocorrido foi o seguinte. Ao ouvir gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ”sexualidade imoral” fora do casamento.

Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença. ”Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido”, afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.

2 de Fevereiro, 2011 Carlos Esperança

Egipto – Barril de pólvora e petróleo à mistura

Assegurada a neutralidade do exército, a dimensão e o alvoroço das manifestações têm aumentado no Cairo e em Alexandria para exigir a demissão de Mubarak.

Quem pode ficar triste com o fim de uma ditadura corrupta e repressiva de trinta anos? Só a clique que detinha o poder e dele beneficiava, incluindo os militares que, agora, perante a força das manifestações populares, se declaram neutros depois de terem sido o sustentáculo do regime.

Depois da Tunísia, a legítima insurreição popular alastra pelo Magrebe e propaga-se ao Médio Oriente. Parece uma lufada de ar fresco a limpar as páginas bafientas do Corão e a remeter a fé para as mesquitas, mas as coisas nunca são assim tão simples.

A agitação nos países islâmicos está longe de trazer consigo a Reforma, de ser o início de uma breve Guerra dos Trinta Anos com a paz de Vestefália ao dobrar da esquina. Os defensores da ortodoxia religiosa nunca se submeteram pacificamente nem deixaram de tentar recuperar o anterior estatuto depois de qualquer derrota.

Recordo-me bem da simpatia com que assisti ao derrube do Xá no Irão e partilhei com o povo persa a alegria da chegada do aiatola Khomeini em 1979. Só e 1 de Maio de 1974 tinha sentido uma euforia assim, em Lisboa, e, nem por momentos, pensei que a religião pudesse transformar o alvor de uma democracia no cemitério de todas as liberdades.

Espero que a luta das ruas não converta o Egipto na coutada da Irmandade Muçulmana, que Baradai se não transforme no seu instrumento, que a juventude não troque as ruas pelas mesquitas. “Queremos derrubar o regime” e “Mubarak, o funeral é em Telavive” são slogans que coexistem na euforia das manifestações. Apesar das tropelias sionistas não fazem falta incendiários anti-semitas nem devotos que sobrelotem as mesquitas e abram madraças onde se apela ao ódio e à xenofobia.

O destino do proselitismo joga-se no Egipto. A promessa de eleições em Setembro é a patética expectativa de Mubarak convencido de que uma promessa pára uma revolução em movimento.