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Categoria: Humor

17 de Dezembro, 2013 Carlos Esperança

Humor

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8 de Novembro, 2013 José Moreira

Por objectivos

Naquela aldeia havia dois homens, já velhotes, chamados Ambrósio: um era o padre, e o outro era taxista. O padre cumpria piamente a sua missão, espalhando a Palavra em constantes e intermináveis sermões e/ou homilias; o taxista também cumpria a sua missão de único “taxi driver” da aldeia, enfrascando-se quando não conduzia. Como resultado, cada vez que se sentava ao volante, a aldeia transformava-se num imenso r intenso susto colectivo.

Quis o destino, ou Deus, vá lá o Diabo saber, que os dois Ambrósios morressem no mesmo dia. E eis que se apresentam perante S. Pedro:

– Quem és tu?

– Sou o Ambrósio taxista.

– Entra, meu filho. Entra e cobre-te com um manto de ouro. E tu, quem és?

– Sou o Ambrósio padre.

– Entra, meu filho e cobre-te co um manto de burel.

O padre Ambrósio não se conteve:

– S. Pedro, há-de haver algum engano! Eu, que passei a vida a espalhar a palavra do Senhor, fico com um manto de burel, e o taxista, que se fartou de provocar ataques cardíacos com a condução desastrada e alcoolizada, leva o manto de ouro??? Não deveria ser ao contrário?

– Sabes, meu filho, isto já não é como dantes. Nós, agora, também trabalhamos por objectivos. Eu explico: enquanto tu pregavas, toda a gente dormia; enquanto o taxista conduzia, toda a gente rezava.

Palavras de salvação.

12 de Setembro, 2013 José Moreira

“Era um biquini, pequenino…”

Decididamente, as opções religiosas são para respeitar.E para impor, acrescento. Assim, por exemplo, se um cristão decide residir num qualquer país islâmico, tem todo o direito a exigir costeletas de porco, no talho. E caso o talho não tenha costeletas de porco, o cristão tem todo o direito a dirimir, em tribunal, o seu suíno direito. Perdão: o direito ao suíno. E estou convicto de que o tribunal, por mais islâmico-fascista que seja, não deixará de fazer a vontade ao simpático cristão, já que as suas opções religiosas não o proíbem de saborear o suíno artiodáctilo do qual a única parte inaproveitável é o grunhido.

Por isso, e por uma questão de reciprocidade, os islâmicos que residam em países ditos de cultura cristianizada, têm todo o direito a fazer as suas exigências. Foi o caso desta jovem,  que, não suficientemente contente por o tribunal a autorizar a ir às aulas de natação em “burquini”, provavelmente vai exigir que todas/os as/os colegas passem a envergar a atraente indumentária, já que o Alcorão proíbe as mulheres não só de exibirem qualquer pedaço de pele que vá além da cara, das mãos e dos pés, como também as proíbe de ver. Ora, a pudibunda jovem recata-se, como manda Maomé, mas a verdade é que vive em pecado, ao visualizar os seus colegas masculinos que, naquela idade, transpiram hormonas por tudo quanto é poro. E a apudorada rapariga, que até passou os oito anos de idade sem ter sido obrigada a casar-se, não pode ser constrangida a ver as insinuadas pendurezas masculinas. Não que, provavelmente, lhe falte vontade; mas o Maomé…

Parece que o tribunal não deu razão à jovem. Lá que se vista de “burquini” para ir nadar, ainda vá que não vá; mas se não quer ver os outros em roupas reduzidas… que feche os olhos.  Por seu lado, a jovem já terá uma justificação para, sem deixar de cumprir o islão, conviver alegremente com os púberes companheiros masculinos.

Ele sempre há coisas que nos ajudam a limpar a consciência. E vale a pena contar um caso que se passou comigo, há uns anos. Num congresso internacional, chegou a hora da refeição. Como o dinheiro não abundava, o cardápio consistia em corriqueira costeleta de porco frita com batata e arroz. À minha frente, na mesa corrida, um paquistanês, quando viu o prato aterrar na sua frente, perguntou-me o que era “aquilo”. Porco, respondi. No seu inglês macarrónico, fez-me saber que a sua religião o proibia de comer aquele petisco. Fiz sinal ao empregado que, perante a minha tradução, solicitamente se prontificou a trocar o prato. Regressou, passados poucos minutos, com o que parecia ser outro prato. O paquistanês repetiu a pergunta anteriormente feita, ao que eu respondi: “Vitela”.

Eis, pois, como um simpático islamista comeu uma saborosa e proibida costeleta de porco, sem sombra de pecado.

Moral da história: todo o burro come palha, é preciso é sabê-la dar. Não se poderia aplicar o ditado à rapariguinha?

 

13 de Agosto, 2013 Carlos Esperança

O TEMOR DE UM SIMPLES MORTAL ! . . .

Terça-feira, 13 de agosto de 2013

A RTP 1 transmite em direto as cerimónias de Fátima.

A SIC transmite em direto as cerimónias de Fátima.

A TVI transmite em direto as cerimónias de Fátima.

A RTP África transmite em direto as cerimónias de Fátima.

A TSF transmite em direto as cerimónias de Fátima.

A Rádio Renascença transmite em direto as cerimónias de Fátima.

Tenho medo de ligar a torradeira!..

28 de Julho, 2013 Carlos Esperança

Auto da Barca do HM

AUTO DA BARCA DO HM*

Por

João Pedro Moura

 

– Ó da barca, para onde me levas?

– Para meu novo porto, mas de Senhor velho, viajante! Eu, H.M., ao leme… o porto é só meu!

– E que me ofereces nesta tua barca velha?

– Ora… isso mesmo… um vinho único e bom e bom petisco, de celeste aprisco!

– …

– …

– Chamas bom a este vinho, de sabor a pinho?! E petisco a este cisco?! De arisco e diabólico aprisco!…

– É tudo da minha capela, viajante! E só eu é que enfuno a vela!…

–  H.M., que porto é aquele de que afinal me afastas?! Não lá pastas?!…

– Por ora derivo, viajante! Não tenho divo, que me oriente!…

– Mas não governas capela???!!! Não és tu que enfunas vela???!! ! Que testas no teu porto novo???!!!

– Ora, nem novo nem velho testamento!… Mingua-me o tento! Já não aguento!…

 

*H.M. – Heteronimista Metastático:  apodo da mascote viscosa, deste Diário, em processo (abortivo…) de renascimento crédulo…